ATA
DA 11ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
Aos trinta dias do mês
de junho do ano de 2013, às 09 horas, nas dependências da Câmara Municipal de
Goiânia, Av. Goiás, número 2001, no Setor Central, em Goiânia, Estado de Goiás
reuniram-se Secretária Municipal de Cultura, os membros do Conselho Municipal
de Cultura de Goiânia – CMC, membros da SeCult, Representante da UNESCO e demais
representantes de órgãos e segmentos culturais, sob a presidência da Secretária Municipal de
Cultura e Presidente do Conselho Municipal
de Cultura Glacy Antunes de Oliveira e do Vice-Presidente do Conselho Municipal
de Cultura Reginaldo Aires. Estiveram
presentes os Conselheiros Membros: Antônio Delgado Filho; Adalto Bento Leal; Edival
Lourenço de Oliveira; Eliane Luzia de Moura; Ketty Leite de Moraes; Marley de
Abreu Freitas; Mariley Carneiro; Marília Guimarães R. Castro; Reginaldo Aires
da Silva. Indica para secretariar a reunião a Conselheira Eliane Luzia de
Moura. Pauta: a).Abertura; b). Trabalhos
em grupos – propostas; c). Eleição dos Delegados (as); d). Encerramento. Os trabalhos iniciam conforme a pauta
estabelecida. a). Abertura: o
Vice-Presidente do CMC Conselheiro Reginaldo Aires faz a abertura dos trabalhos deste dia explicando a programação.
Deseja a todos e todas uma reunião de
sucesso. b).Trabalhos em grupos –propostas:
Conselheiro Reginaldo Aires convida os relatores para apresentarem os
resultados das discussões efetivadas nos grupos e explica os procedimentos. Alguns
participantes da plenária opinam. Senhora Adriana faz esclarecimentos quanto o
limite de propostas, que se dividem em local, estadual e nacional. Conselheiro
Reginaldo Aires convida o relator do Eixo
01 – Implementação do Sistema Nacional de Cultura, Senhor Felipe para expor e no decorrer da exposição à
plenária faz os destaques necessários, analisa e aprova. O grupo discute
amplamente a CPC. Apresentando duas propostas: primeira reformulação da CPC e a
segunda a extinção. Após extensa discussão a
Secretária Glacy Antunes expõe que já há um trabalho efetivo em torno desta
questão. Explica que há uma legislação com
aspectos positivos, mas defasada. No entanto, por ser uma legislação, tem que
ser cumprida e comunica também que a mesma será reformulada em momento oportuno.
Quanto a CPC reconhece que há problemas, mas também tem méritos gerados por
pessoas sérias. Apresenta a nova estrutura do
escritório. Destaca que a SeCult esta processo
de reformulação da estrutura organizacional, conforme diretrizes municipais. Convida a todos para participarem desse processo enfatizando
que a “SeCult esta de portas abertas” para receber sugestões e estudos. Senhor Ferraz enfatiza que há uma comissão, que acompanhará
os encaminhamentos da 11ª Conferência Municipal de Cultura, para que não se “perca” como ocorreu na 10ª Conferência
Municipal de Cultura. Senhor Paulo Vitória faz argumentação a respeito das
minorias. Senhor Sacha chama atenção para o foco
do momento. Explica que as questões aqui suscitadas serão discorridas em
momento oportuno. Retomam a discussão do item e fica definido, por meio de
votação, manter o texto como foi formulado pelo grupo de estudo. O Eixo 1 após
as retificações efetivadas é devidamente aprovado pela plenária por unanimidade.
O Conselheiro Reginaldo Aires convida
o Senhor Enaldo para fazer a exposição do Eixo
2 – Produção Simbólica e Diversidade Cultural e no decorrer da exposição os
destaques são estabelecidos. Senhor Itamar
solicita a criação de um “Sistema de Carnaval” e Senhor Felipe sugere que seja “Sistema
Municipal de Cultura Popular”, por ser mais amplo. A proposta é aprovada pela plenária
uma vez que determina a democratização e valorização. Ao finalizar seguem-se os
procedimentos de análise, discussão e aprovação do Eixo 2 por unanimidade. Para relatar o Eixo
3 – Cidadania e Direitos Culturais, o Conselheiro Reginaldo Aires convida o Senhor Norval. Concluída a exposição, a
plenária faz os destaques e deferimentos necessários com propostas aditivas, entre
elas: Construção
pela Prefeitura de um Centro Cultural de referência, que priorize a produção
goianiense; a criação de mecanismos para preservação da Art Decô; retomada de
projetos para apresentações de produtos culturais nas escolas; garantir a sociedade civil a participação em conferências
e seminários com direito de voz e voto. Após
amplo debate o Eixo 3 é aprovado pela plenária por unanimidade. Em seguida a Senhor
Roberto faz o relato do Eixo 4 – Cultura
e Desenvolvimento, neste eixo além de outros destaques houve a proposta da
criação da Bienal do Livro municipal. Para a esfera estadual foi amplamente
discutida a situação do Centro Cultural Martim Cererê, no que tange a Cultura Alternativa
e sua permanência no referido centro cultural. A plenária aprova a solicitação.
Ainda na esfera estadual é aprovada a inserção do tombamento do complexo Serra
Dourada. O item que trata de Turismo foi amplamente reformulado para “Turismo
Cultural na Região do Brasil Central” e diante de sua abrangência, transferido para a esfera Nacional. Ao
finalizar, o Eixo 4 é votado e aprovado pela plenária. Após a exposição detalhada
dos quatro Eixos os destaques que são analisados, amplamente discutidos e em
casos específicos ampliados e/ou reestruturados, são devidamente votados e
aprovados pela plenária. Houve ainda a significativa participação da Senhora
Adriana Figueiredo sanando dúvidas e respaldando a reformulação da estrutura
textual. As propostas de cada eixo estão em anexo, conforme o que foi descrito
e reformulado na presença da plenária. Conselheiro Reginaldo Aires encerra esta etapa dos trabalhos. Secretária Glacy Antunes retoma a presidência dos
trabalhos e faz alguns esclarecimentos quanto ao cronograma do Ministério da
Cultura, para encaminhamento das propostas e
sugere que seja elaborada criteriosa revisão da estrutura textual. Fica
definido que a comissão aqui designada para reformulação do Regimento Interno acompanhará o processo de revisão. Faz
esclarecimentos referentes a alguns itens que foram abordados e que já estão em
tramitação pelo governo municipal e federal. Explica também que já há uma parceria
estabelecida entre SeCult e outras Secretarias. Enfatiza que honrará os
compromissos assumidos em sua gestão e pede a confiança de todos. c).Plenária
final de propostas e eleição de delegados: a Secretária e Presidente do CMC
Glacy Antunes conduz a eleição para delegados iniciando com os representantes
do poder público. Após a eleição por meio de voto direto são eleitos para Delegados e Suplentes representando o Poder Público, os Senhores:
Delegados
|
Votos
|
Suplentes
|
Votos
|
Felipe Júnior
Pereira Matos
|
10
|
Edson Santana
|
06
|
Marcelo J. B.
Souza
|
08
|
Ivan Lima
|
04
|
Danilo Moraes
Gomes
|
07
|
Maria Cristina
Bonetti
|
03
|
Em seguida inicia o
processo de eleição dos demais delegados e para tanto, conta com vinte e seis
candidatos devidamente inscritos. Senhora Marcilene Dornelas faz a leitura dos nomes
para confirmação de presença e candidatura. Após os trâmites necessários e para
validação e transparência do processo, a Secretária Glacy Antunes designa
comissão para contagem de votos, que será composta por : Debora Marra,
Reginaldo Aires, Sacha Eduardo Witkwski R. de
Melo, Ana Carolina Rodrigues Póvoa e Marcilene Dornelas da Cruz. A
urna é disponibilizada e o a eleição transcorre com tranquilidade. Ao finalizar
a votação, a comissão designada faz a contagem dos votos em frente a plenária,
devidamente supervisionados pela Secretária Glacy Antunes e Senhora Adriana
Figueiredo. Efetua-se a revisão da contagem e o resultado é comunicado,
destacando que houve empate para suplentes entre o Senhor Erasmo Alcântara e Senhor Gleidson Teles Miranda. Solicita-se da plenária a decisão de desempate e a
mesma opina por votação direta, alegando que neste
caso obterá o resultado com maior agilidade e transparência. A plenária se
manifesta por meio do voto e fica definido o desempate, elegendo o Senhor
Gleidson Teles Miranda para suplente. Secretária Glacy Antunes dá sequência e
comunica a plenária os nomes dos Delegados
e Suplentes eleitos representando a Sociedade
Civil conforme a seguinte especificação:
Delegados
|
Votos
|
Suplentes
|
Votos
|
Valdivino
Bezerra de Moura
|
38
|
Norval Berbari
|
20
|
Aluísio
Francisco Arruda
|
32
|
Cássia Queiroz
|
18
|
Itamar Correia
|
27
|
Willian
Rodrigues dos Santos
|
18
|
Adão Cardoso
de Souza
|
26
|
Moacir Brito
Nascimento
|
17
|
Edival
Lourenço de Oliveira
|
26
|
Whidiney Corado
da Silva
|
14
|
Paulo Renato Vitória
|
24
|
Elizabeth
Abreu Cordeiro Brito
|
13
|
Virgílio
Alencar
|
23
|
Rogério Carlos
Correia Fleury
|
13
|
Wilmar Ferraz
de Souza
|
22
|
Gleidson Teles
Miranda
|
10
|
A Senhora Marcilene
Dornelas solicita aos eleitos que preencham a complementação dos dados cadastrais.
Informa ainda que os certificados estão disponibilizados na recepção. d). Encerramento: a Presidente do CMC e
Secretária Municipal de Cultura Glacy
Antunes Oliveira agradece a presença
de todos e todas 213 (duzentos e treze) inscritos (as) reafirmando que este
momento consolida o processo democrático que almeja e tem trabalho de forma
incessante para solidificá-lo. Declara encerrados os trabalhos deste dia, às quinze
horas. Em seguida a respectiva ata será assinada por mim, secretária desta
sessão, pela Presidente do CMC, pelo
Vice-Presidente do CMC e pelos Conselheiros presentes.
Goiânia, 30 junho de 2013.
CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA
ATA
DA 11ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
Aos vinte e nove dias
do mês de junho do ano de 2013, às 09 horas, nas dependências da Câmara Municipal
de Goiânia, Av. Goiás, número 2001, no Setor Central, em Goiânia, Estado de Goiás
reuniram-se Secretária Municipal de Cultura, os membros do Conselho Municipal
de Cultura de Goiânia – CMC, membros da SeCult, Representante da UNESCO e demais
representantes de órgãos e segmentos culturais, sob a presidência da Secretária Municipal de
Cultura e Presidente do Conselho Municipal
de Cultura Glacy Antunes de Oliveira. Estiveram
presentes os Conselheiros Membros: Antonio Delgado Filho; Adalto Bento Leal; Edival
Lourenço de Oliveira; Eudaldo Guimarães; Eliane Luzia de Moura; Ketty Leite de
Moraes; Marley de Abreu Freitas; Mariley Carneiro; Marília Guimarães R. Castro;
Nelson Silva Santos; Reginaldo Aires da Silva. Indica para secretariar a
reunião a Conselheira Eliane Luzia de
Moura. Tendo como pauta: a).Abertura-
turno matutino; b).Regimento Interno; c).Abertura – turno vespertino; d).Palestra
; e). Debate; f).Trabalhos de grupos e propostas; g). Encerramento. Os
trabalhos do turno matutino tem seu início com a composição da mesa e sequência
da Pauta: a).Abertura – turno matutino: a
Secretária Glacy Antunes de Oliveira cumprimenta a todos da plenária e a
Senhora Adriana Figueiredo Soares da Silva, da UNESCO, que acompanhará os
trabalhos e sempre que necessário trará esclarecimentos conforme a legislação
vigente. Deseja ainda um dia de trabalho profícuo. b). Regimento Interno: a Secretária Glacy
Antunes solicita ao Conselheiro Adalto Bento a leitura do Regimento Interno e
antes do início da leitura, Senhor Ferraz faz argumentação incisiva, propondo a
leitura e análise de outro documento, visando o aprimoramento do atual regimento. A Presidente do CMC consulta a Senhora Adriana e a
mesma diz que há no site do Ministério da Cultura um modelo de regimento a
título de sugestão. Senhor Marcelo expõe que um dos
desafios do SNC é a integração, onde se respeita as realidades municipais. Assim o Ministério da Cultura não impõe nenhum modelo
de documento para as conferências. Destaca que o regimento em questão foi
embasado pelas proposições do PNC. Que tem objetivo a construção do PMC. Faz
ampla argumentação e exemplifica as diversas cidades que realizaram conferências
neste mês e com carga horária menor que a Conferência de Goiânia. Em seguida
diz que o regimento aqui exposto é resultado do trabalho de meses e deve ser
respeitado. Propõe que sejam lidas e pontuadas
as diferenças de opiniões para obter a melhor forma de trabalhar. O Conselheiro
Antônio Delgado faz uma explanação embasada nos eixos e na autonomia da Conferência. Senhora Isaura expõe que o regimento é legítimo e que
a Secretária da SeCult e Presidente do CMC tem autonomia para fazê-lo valer. A
Secretária Glacy Antunes agradece, mas diz que não é autônoma e quer ouvir as
diretrizes da plenária. O Conselheiro Marley Freitas frisa que estamos em uma Conferência
onde todos têm direito de expressão e propõe a leitura dos dois regimentos para
votação. Destacando ainda que este é um momento democrático. Neste contexto há um amplo debate onde vários membros da
plenária expõem seus argumentos. Diante do impasse e da inviabilização da
leitura do atual regimento, devido a uma série de controvérsias e em consonância
com a Senhora Adriana e a plenária, a Secretária da SeCult e Presidente do CMC Glacy
Antunes propõe seja constituída uma comissão para análise dos Regimentos em
debate e indica para compor a referida comissão: representando o CMC Conselheiro
Edival Lourenço e Conselheiro e Vice- Presidente do CMC Reginaldo Aires. Representando
a plenária o Senhor Eduardo Meirinhos e Senhor Sacha Eduardo Witkwski R. de Melo. Representando
a SeCult o Senhor Danilo Moraes Gomes - Chefe de Gabinete da SeCult e Senhor Marcelo Souza - Assessor de Políticas
Culturais. A análise do documento será efetivada
com a consultoria da Senhora Adriana Figueiredo. Há
uma pausa de trinta minutos. Após o intervalo a conferência prossegue
resguardando com esta ação as vias legais. A Secretária
Glacy Antunes retoma a mediação dos trabalhos e convida o Senhor Sacha para
efetuar a leitura da minuta do novo regimento, onde houve a integração do
regimento apresentado pelo CMC e o que foi proposto pelo Senhor Ferraz. No
decorrer da leitura são apresentados os destaques da plenária. Senhor Paulo
Vitória solicita a inclusão de “afro descendente”. O Conselheiro Antônio Delgado solicita o detalhamento do item que trata dos
crachás para o momento da votação. Conselheiro Reginaldo
explica que as cores dos crachás definem os segmentos e lembra que os ouvintes
não têm direito a voz e voto. Conselheiro
Antônio Delgado questiona a comprovação de endereço. Senhora
Adriana explica que pode apresentar no dia seguinte (30 de junho). Há
significava discussão da plenária neste aspecto e assim a Secretária da SeCult
propõe votação. Por votação da plenária fica definido que será entregue um
documento comprobatório dia 30 de junho, conforme o que está explicitado no
Regimento. Conselheiro Antônio Delgado solicita
a inserção do termo “Entidades” uma vez que as mesmas têm direito de voto. Fica definido pela plenária, que será inserida no
texto, conforme a solicitação. Senhora Isaura questiona
o quórum de participantes, considerando o fato dos segmentos com número
reduzido de membros, como caso da Literatura a qual representa. Senhora Adriana
sugere que ela faça uma proposta para a plenária analisar e deferir. Aborda ainda a importância do momento do voto para
refletir e contemplar as diversas linguagens. Senhor
Paulo Vitória representando o Movimento Negro destaca a luta de trazer para as Conferências
a compreensão e valorização do negro. E assim pondera a respeito do regimento
lido e solicita que sejam mantidos todos os eixos. Senhor Sacha explica que a
supressão não é decorrente de desrespeito e sim porque estão contemplados em
outros eixos. Os membros da plenária discutem a questão e a solicitação do
Senhor Paulo é aprovada. A plenária vota o regimento ora reformulado. Ficando assim
estabelecidos os quatro eixos para estudo e contribuições dos grupos. Em seguida
o regimento é aprovado (em anexo a versão sem revisão textual, conforme foi exposta
e aprovada pela plenária). Secretária da SeCult e
Presidente do CMC encerra os trabalhos do turno matutino e relembra a programação
do turno vespertino. c).Abertura – turno vespertino: Secretária
da SeCult e Presidente do CMC Glacy Antunes faz a abertura dos trabalhos
do turno vespertino falando do
privilégio de ter a Senhora Lala Deheizelin como palestrante nesta Conferência.
Em seguida explica a programação do período, que contará com debate e estudos
de grupos, conforme os quatro eixos propostos. d).Palestra - “Economia Criativa e Colaborativa: desenvolvimento local
com prosperidade para todos”: Senhor Ivan
Lima apresenta o currículo da Senhora Lala Deheizelin (Especialista em Economia
Criativa e Sustentabilidade. Trabalhou oito anos com esta temática na ONU. Assessora
de governos e instituições no Brasil e países dos quatro continentes.
Recentemente foca em cultura de rede e projetos colaborativos). A palestrante inicia
sua exposição falando do futuro destacando que “se não tiver sementes o futuro
não acontece”. Faz uma retomada histórica dos
meios de comunicação na história, destacando o movimento “Criando Futuros”.
Cita intelectuais de outras épocas cujas ideias perpetuam no mundo
contemporâneo. Faz comentários com fatos reais e históricos estabelecendo parâmetros
comparativos com o atual sistema político. Aborda de forma criativa e prática
questões pertinentes as ações tangíveis e intangíveis. Aborda a economia da
escassez (crescimento é linear) e economia da abundância (cresce exponencial). Cita
exemplos que apontam formas de operacionalizar recursos para atender demandas
sem gerar ônus. Fala dos patrimônios intangíveis, englobando colaborativo,
tecno-natural e sócio cultural. Explana a respeito do Ciclo virtuoso da
abundância, onde se encontra reserva de valor tangível- economia
tradicional-riqueza e qualidade de vida. Neste contexto aborda a economia criativa:
ciclo de geração de valor que une várias áreas (produto, design, marketing,
comunicação, distribuidor). Neste aspecto apresenta sua evolução histórica (Austrália,
com desenvolvimento no Reino Unido em 1997) e destaca que somos atrasados neste
aspecto. Em seguida, traça uma relação
sequencial envolvendo todas as etapas da economia criativa (artes – indústria
criativa - cidades e territórios criativos - economia criativa). Cita exemplos
como a Cultura Viva; Criativa Birô. Cita ainda como exemplos países que
evoluíram por meio de incentivos culturais. Perpassa por vários casos em outros
países e cidades brasileiras. Vincula a isto a qualidade da experiência bem
como tornar problemas em soluções, onde se percebe valor agregado de
intangíveis. Ressalta a importância da experiência neste contexto. Faz
questionamentos a título de reflexão e inicia sua abordagem com o segundo bloco
da temática proposta. Destaca que “hardware não funciona sem software”. Explica e exemplifica o que é
hardware e software, enquanto tangível e intangível. Fala da importância de
identificar recursos e meios de estabelecer o uso compartilhado. Cita a
importância “do ter ao usar”. Aborda a o uso de mapeamento para gerar processos
de uso. Enfatiza o “Nosso tempo, nosso conhecimento, nosso tesão” como fator
decisivo para geração de ações concretas. Cita a obra Excedente Cognitivo, de
Caly Shirky. Em seguida fala da rede de tutores que multiplica aprendizado em diversas
regiões do mundo (SOLE – Self Organized
Learning Environment). Mais uma vez cita
exemplos para respaldar e elucidar a exposição. Aborda por meio de exemplos o
urbanismo corporativo. Enfatiza que independente do que for o “futuro será
junto”. Destaca que não temos o hábito do “fazer junto”, mas fica notório sua
vital relevância para viabilização de toda e qualquer ação. Para explanar a
última etapa do ciclo cita a “ Rede e Movimento Fora do Eixo”. Explica que as
duas dimensões de tangível e intangível resultam em 4 dimensões - Ambiental, Financeiro,
Cultural e Social. Destaca assim a “Economia 4 D” e apresenta o mapeamento da
mesma, bem como sua operacionalização de forma exemplificada. Quanto aos “Resultados
4D” aborda o Techno-natural;
sócio-político; financeiro monetário; simbólico cultural e gestão do conhecimento.
Apresenta a matriz 4D que estabelece uma estrutura piramidal. Destaca que não
funciona somente com os iguais. Ficando notória a importância da
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Foca na riqueza multidimensional
onde busca-se tangibilizar o intangível. Estabelece um quadro comparativo entre
o “ANTES – foco tangível – economia da escassez e FUTURO – foco intangível –
economia da abundância”. Enfatiza que tudo depende de “CONFIANÇA – capital
social - colaborar”. Diz ainda “Com
confiança se consegue conectar e fazer”. Finaliza com a expressão “Mundo do século 21: um outro mundo é possível:
temos recursos, conhecimentos e pessoas”. Encerra assim a explanação do Ciclo
Virtuoso. e). Debate: Senhor Erasmo
explana e questiona a respeito de cenário e território. Senhora Lala faz a
explicitação necessária em resposta ao questionamento. Destacando o fato de trabalhar
de forma unificada com o outro e com o estado. Ressalta a ação colaborativa.
Com sua explanação responde também o segundo questionamento feito pelo Senhor Itamar. Senhor Virgílio Alencar questiona de forma
crítica a respeito de recursos financeiros disponibilizados para cultura.
Senhora Lala enfatiza a questão de que não é um fato, mas um conjunto. Fala
também que os processos intangíveis tem que ser prioridade. Há ainda uma argumentação
do Senhor Itamar a respeito da situação precária do carnaval de Goiânia. Senhor
Roberto aborda a legislação da verba pública para a cultura. Senhora Lala
responde com exemplos vivenciados na China e outras ações com resultados
concretos, que são evidentes nas relações de confiança. Finaliza-se com
agradecimentos. Secretária da SeCult e Presidente do CMC
Glacy Antunes agradece a palestrante e mais uma vez reafirma que sua palestra
contribuiu de forma significativa para a 11ª Conferência Municipal de Cultura.
Faz também um convite para que retorne em outro momento. f).Trabalhos em grupos: Secretária da
SeCult e Presidente do CMC solicita que cada grupo defina três propostas:
local, estadual e nacional. Distribui os grupos e elenca participantes da
plenária para conduzirem os trabalhos dos grupos. Assim formam-se quatro grupos
para os seguintes Eixos: Eixo 1 (Marcos Legais, Participação e Controle Social e
Funcionamento dos Sistemas Municipais, Estaduais/ Distrito Federal e setoriais
de cultura, de acordo com os princípios constitucionais do SNC); Eixo 2 (Qualificação
da Gestão Cultural: Desenvolvimento e Implementação de Planos Territoriais e
Setoriais de Cultura e Formação de Gestores, Governamentais e Não Governamentais
e Conselheiros de Cultura); Eixo 3 (Sistemas de Informação Cultural e
Governança Colaborativa); Eixo 4 (Fortalecimento e Operacionalização dos
Sistemas de Financiamento Público da Cultura: Orçamentos Públicos, Fundos de
Cultura e Incentivos Fiscais). Os grupos iniciam seus trabalhos e fica definido
que a apresentação dos resultados ocorrerá amanhã (30 de junho) conforme
aprovação da plenária. g). Encerramento:
o Senhor Marcelo e o Conselheiro Antônio Delgado encerram os trabalhos. Em seguida a respectiva ata será assinada por
mim, secretária desta sessão, pela Presidente do
CMC, pelo Vice-Presidente do CMC e pelos Conselheiros presentes. Em anexo o
Regimento Interno aprovado em plenária, os slides da palestra proferida neste
dia e um artigo disponibilizado pela palestrante.
Goiânia, 29 junho de
2013.
CONSELHO
MUNICIPAL DE CULTURA
ATA
DA 11ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
Aos vinte e oito dias
do mês de junho do ano de 2013, às 19 horas, nas dependências da Câmara Municipal
de Goiânia, Av. Goiás, número 2001, no Setor Central, em Goiânia, Estado de Goiás
reuniram-se Secretária Municipal de Cultura, os membros do Conselho Municipal
de Cultura de Goiânia – CMC, membros da SeCULT, Representante da UNESCO/Ministério
da Cultura e demais representantes de órgãos e segmentos culturais sob a presidência da Presidente do Conselho Municipal de Cultura Glacy Antunes de
Oliveira. Estiveram presentes os
Conselheiros Membros: Antonio Delgado Filho; Adalto Bento Leal; Edival
Lourenço de Oliveira; Eudaldo Guimarães; Eliane Luzia de Moura; Ketty Leite de
Moraes; Marley de Abreu Freitas; Mariley Carneiro; Marília Guimarães R. Castro;
Nelson Silva Santos; Reginaldo Aires da Silva. Indica para secretariar a
reunião a Conselheira Eliane Luzia de Moura. Tendo como pauta: a).Abertura; b). Palestra – Marcos Legais do SNC; c). Debate;
d). Encerramento. Procedendo ao início dos trabalhos, com a sequência
estabelecida na pauta e conforme a programação devidamente entregue aos
participantes. a).Abertura: o Senhor
Ivan Lima efetiva a composição da mesa
que é formada pela Senhora Secretária Municipal de Cultura e Presidente do Conselho Municipal de Cultura
Glacy Antunes Oliveira, Senhora Deputada Federal Marina Santana, Senhor Vice-
Presidente do Conselho Municipal de Cultura Reginaldo Aires, Senhora Adriana
Figueiredo Soares da Silva – representando a UNESCO, Senhor Tony Bezerra - representando
a Secretaria da Articulação Institucional/Ministério da Cultura e Senhora Conselheira
Municipal de Cultura Eliane Luzia de Moura. Em seguida a Presidente do Conselho
Municipal de Cultura oficializa a abertura e Senhor Ivan Lima convida a todos e
todas para a execução do Hino Nacional Brasileiro. Após a execução do Hino Nacional,
a Depurada Federal Marina Santana faz seu pronunciamento, que tem como
principais abordagens o fato de que a cultura é uma questão constitucional.
Destaca também de forma generalizada o atual contexto político e social que o
país tem vivenciado. Finaliza parabenizando a Secretária Municipal de Cultura e
Presidente do CMC pela realização da 11ª Conferência Municipal de Cultura e diz
que “Goiânia merece essa contribuição”. Em seguida a Secretária Glacy Antunes
de Oliveira faz seu discurso de abertura, onde cumprimenta aos presentes em
nome do Prefeito Paulo Garcia e enfatiza a relevância da presença de todos os
segmentos neste momento ímpar para a cultura goianiense. Fala da importância da
representatividade do município de Goiânia na Conferência Estadual de Cultura. Em
seguida expõe os eixos temáticos que serão abordados nestes três dias e também
contextualiza o aspecto legal referente à cultura em âmbito nacional. Relembra que
Goiânia foi inserida no Sistema Nacional de Cultura, fato este que promoverá
benefícios significativos à cultura e arte. Explana de forma objetiva as três concepções de
cultura e incisivamente diz que acredita em processos culturais transparentes.
Informa que a equipe da SeCult conta com quinhentos e quarenta servidores lotados
em diversas áreas. Comunica que em sua gestão acionará as políticas
públicas em prol da divulgação e acesso da cultura no município. Encerra seu
pronunciamento lembrando que a Conferência não se termina neste momento, mas que
será edificada com transparência e parcerias éticas. Agradece a presença de todos e
todas e incentiva a participação nos demais dias de conferência. b).Palestra – “Marcos Legais do Sistema
Nacional de Cultura”: Senhor Ivan Lima apresenta o currículo do palestrante Senhor
Tony Bezerra (graduado em Relações
Internacionais pela UNB, especialista em Economia e Gestão Governamental,
lotado na Coordenação Geral do Plano Nacional de Cultura, da Secretaria de
Políticas Culturais do Ministério da Cultura, exercendo as atividades de :
gestão, difusão, monitoramento e avaliação das metas do plano nacional de
cultura, monitoramento do fundo nacional de cultura, entre outras.) O Senhor Tony Bezerra inicia sua
palestra abordando as questões pertinentes ao SNC, com destaque para os marcos
legais. Apresenta breve histórico da evolução das ações de 2003 a 2013. Faz destaque
para as oficinas de implementação do sistema de cultura. Apresenta de forma
sistematizada as legislações pertinentes as ações do SNC. Destacando que até
2020 os municípios já terão implantado seu sistema de cultura. Fala do
comprometimento da SeCult com as metas do SNC. Faz também a leitura do artigo
216-A na íntegra, devido sua relevância. Emite comentários a respeito da tentativa de
reverter o processo estabelecido, valorizando a diversidade e “dando voz” aos
grupos excluídos da sociedade. Diz que o Plano Nacional de Cultura respalda a
universalização de acesso e gratuidade dos bens culturais. Segue abordando os
princípios do Plano Nacional de Cultura. Destaca que é um planejamento
estratégico que requer estreita relação com os Conselhos de Cultura. Explica
que ideia central é que sejam realizados projetos que viabilizem o cumprimento
do Plano de Cultura. Esclarece que não
há imposição do Ministério da Cultura para adesão ao SNC e enfatiza o princípio
da transparência primado pelo mesmo. Aborda a democratização dos processos
decisórios e destaca a importância das conferências para obtenção de propostas
que permitem efetivação da democratização com a participação social. Enfoca
detalhadamente os componentes do SNC na esfera nacional. Explicando as ações futuras (porque ainda não
foi criada) da comissão de Inter gestores,
para estabelecer critérios da distribuição de recursos. Informa que a
referida comissão terá representações dos municípios. Em seguida explana a respeito
da estrutura organizacional das esferas no município. Onde há o destaque para o
CMC, que é um órgão executivo dentro da SeCult e tem como função acompanhar a implantação,
monitorar e estar presente em todas as etapas. Enfoca três das metas que estão
vinculadas ao SNC, que tem com forte característica o prazo para cumprimento de
metas que prevê políticas de médio e longo prazo, para as propostas de cultura.
Lembrando que o plano decenal ultrapassa os quatro anos de governo municipal, o
que assegura o cumprimento de metas e a propagação da cultura. Cita ainda exemplos
que podem prejudicar o acordo de cooperação com os municípios e enfatiza a
necessidade do Plano respeitar as características, a identidade do município. Fala
de algumas metas do PNC e entre estas, destaca a capacitação de conselheiros e
gestores da área de cultura. Lembra que Goiânia tem uma secretaria exclusiva e
isso mostra a importância que a cultura tem para o município. Apresenta as
metas do SNC que buscam a obtenção de cem por cento de adesão dos municípios.
Explica que a Lei Rouanet necessita de reformulação para maior democratização
dos recursos. Aborda a PL N. 6722/2010 – Pró-Cultura e neste âmbito fala da
reestruturação já prevista do CMC. Conclui abordando o acordo de Cooperação Federativa
que oficialmente integra o município de Goiânia ao SNC. O que estabelecerá
compromissos políticos com a cultura. c)
Debate: Iniciam os questionamentos onde os participantes sanam dúvidas quanto
o percentual de recursos, Ponto de Cultura, difusão cultural pelos meios de
comunicação entre outros. Senhor Tony fala do incentivo para produções
regionais. Senhor Ferraz faz comentários abordando a importância de estimular a
programação regional. Senhor Norval explana a respeito dos problemas anteriores
ocorridos no âmbito cultural do município e diz que muitos artistas não estão
na 11ª Conferência devido o descrédito com os fatos anteriores. Questiona se o acordo
prevê mecanismos de punições para os casos de não cumprimento das metas e
aplicabilidade de recursos. Senhor Tony explica que não há penalidade, mas
critérios que regulamentam diversas formas de monitoramento. Fala também que o
ministério público esta apto para viabilizar controle e punição. Destaca que se
não tiver o CMC, não haverá verba e que há a necessidade de reverter a relação
entre a SeCult e o CMC, onde a Secretaria passe a executar as decisões do Conselho e não o
contrário. Senhor Marcelo questiona a respeito
dos agrupamentos setoriais e como estão os avanços na busca de trabalhos Inter
setoriais. Senhor Tony fala dos representantes dos fóruns setoriais, com seus
colegiados. Informa que este conselho tem uma média aproximada de setenta
membros. Com relação à interface entre diversas áreas, explica que há
diretorias que comtemplam maior integração. Ressalta o programa “Mais Cultura
nas Escolas”, sendo esta uma parceria com a Educação. No Turismo, no período de
2007-2012 houve um acordo de cooperação e há a previsão de prorrogação do mesmo,
para implementação de ações conjuntas com políticas de integração efetiva. É abordado
o desrespeito a um monumento da cidade, com derrubada de uma casa histórica, no
Setor Central e a solicitação que nesta conferência sejam estabelecidas
propostas para proteção do Patrimônio Histórico Municipal. O palestrante explica
que o município poderá estabelecer percentual para o fundo de patrimônio.
Cabendo também a Câmara Municipal fazer os trâmites legais desta ação. A
Secretária Glacy Antunes diz que enquanto estiver como gestora da SeCult
atenderá integralmente as solicitações e acordos com SNC. Reafirma seu
compromisso público de estabelecer diálogo com os segmentos e atender ao SNC.
Diz que conhece e quer ouvir os segmentos para discutir e deliberar o que for
possível sempre respeitando as metas
estabelecidas e a legislação vigente. O Senhor Tony Bezerra agradece a plenária
e encerra o debate. e). Encerramento: a
Presidente do CMC e Secretária Municipal de Cultura Glacy Antunes Oliveira agradece
a presença de todos e todas e enfatiza a importância deste momento para os
novos caminhos da SeCult. Reafirma a
continuidade dos trabalhos conforme programação explicitada no folder. Encerra os
trabalhos deste dia, as vinte uma hora e trinta minutos. Em seguida a
respectiva ata será assinada por mim, secretária desta sessão, pela Presidente do CMC, Pelo Vice-Presidente do CMC e pelos Conselheiros
presentes. Em anexo os slides da palestra proferida neste dia.
Goiânia, 28 junho de 2013.
CONSELHO
MUNICIPAL DE CULTURA
ATA
DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DIA 16/12/2012
Aos dezesseis dias do
mês de dezembro do ano de 2012, às 9 horas, nas dependências da Secretaria
municipal de Cultura, situada a Rua Oitenta e Quatro, número quinhentos e
trinta e cinco, no Setor Sul, em Goiânia, Goiás reuniram-se Secretário
Municipal de Cultura,os membros do Conselho Municipal de Cultura de Goiânia –
CMC,demais representantes de órgãos e segmentos culturais sob a presidência do
Vice-Presidente e Presidente em exercício Conselheiro Reginaldo Aires da Silva. Estiveram presentes os Conselheiros
Membros: Antonio Delgado Filho; Adalto
Bento Leal; Edival Lourenço de Oliveira; Eliane Luzia de Moura; Marley de Abreu
Freitas; Mariley Carneiro; Marília Guimarães R. Castro; Nelson Silva Santos;
Reginaldo Aires da Silva.Indica para secretariar a reunião a Conselheira
Eliane Luzia de Moura. Pauta: a).Abertura
da reunião pelo Vice-Presidente e Presidente em exercício; b). Sistema
Municipal de Cultura; b). Sistema Municipal de Cultura; c). Leitura da Carta;
d). Encerramento. a).Abertura: com o Conselheiro Reginaldo Aires. Em
segundo momento ocorrem os inícios dos trabalhos a composição da mesa pelos
seguintes conselheiros: Antônio Delgado, Eliane Luzia de Moura. Destaca-se a
presença do Sr. Secretário da SeCult; b).
Sistema Municipal de Cultura: Conselheiro Antônio Delgado apresenta os
destaques. Após leitura Sra. Marci enfatiza
que considera muitas ações para o CMC o que dificulta sua viabilização
na prática. Conselheiro Antônio Delgado ressalta que o documento contempla o
todo, abordando uma visão global das ações da área e que essas as ações vão
ocorrendo em parceria com a e SeCult.Esclarece ainda que são ações conjuntas e
não isoladas do CMC. Conselheiro Reginaldo destaca que o CMC esta muito “engessado”,
não tendo abertura para exercer todas as funções de fiscalização entre outras. O
CMC não tem força política está limitado em fazer propostas. Precisa fortalecer
o CMC para efetivar ações e executá-las. Sra.Vânia Ferro diz que não sabe o que esta acontecendo no CMC
e o Conselheiro Antônio Delgado informa que todas as ações estão no Blog do
CMC, criado especificamente para promover a informação e transparência. Sr. Norval
fala da importância de ampliar as funções do CMC devido à importância do mesmo.
As ponderações, sugestões e debate é amplo por todos os membros da plenária e
entre estes amplo debate Sr. Erasmo sugere a exclusão do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio
Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de Goiânia, devido a inconsistência
apresentada. Conselheiro Antônio Delgado esclarece que o conselho existe, mas
pode ser discutido em outro momento. Faz esclarecimentos quanto alguns aspectos
legais. Conselheiro Reginaldo faz esclarecimentos complementares fortalecendo à
questão de que o texto não pode alterado por ser lei. Sr. Erasmo solicita que
seja revista a legislação que criou o conselho. A solicitação é discutida e
votada pela plenária e aprovada pela maioria. Fica estabelecido que o CMC fará
a proposta de alteração representando a plenária e que articulará as
providências cabíveis. O grupo discute a data da Conferência, considerando a mesma neste
período inadequada. O Conselheiro
Reginaldo Aires, explica que a
solicitação ocorreu em tempo hábil, para que tivesse ocorrido em maio, mas só obteve deferimento por parte
dos gestores da SeCult para a atual data. Em seguida o grupo vota por maioria
que o Secretário da SeCult, não deverá ser membro permanente do CMC, como
Presidente do mesmo e que o respectivo cargo seja ocupado por conselheiro
eleito. Sra.Ana, solicita autorização da plenária para proceder a leitura de um
documento encaminhado para 7ª Vara Criminal, pedindo “quebra de sigilo” do processo contra o Sr.
Kleber Adorno. Aprovada a solicitação a mesma procede a leitura e faz os esclarecimentos
devidos. Solicita ainda adesão da plenária e do CMC para que o respectivo
documento seja encaminhado ao Ministério Público. A plenária aprova por
unanimidade. O CMC apoia a proposta. Em seguida discutem-se as funções da CPC,
bem como sua real atuação de forma contínua com tem atuado nestes anos.
Destacam que não esta necessidade e que a CPC deverá ser eleita para executar
os trabalhos por cada Edital. Sendo dissolvida em seguida. Esta dinâmica visa
maior legitimidade dos processos bem como amplia as oportunidades de
intercâmbios. Sr. Ivan defende a atual
operacionalização e explica que a CPC exerce também outras funções
administrativas junto a SeCult. E fundamenta sua argumentação mostrando a
relevância da mesma. Sra Marci respalda
a argumentação do Sr. Ivan. A plenária por votação aprova que a atual estrutura
da CPC deverá ser excluída e que a mesma retome suas ações com estrutura
temporária conforme discussão anterior; c).
Leitura da Carta: conforme discussão em 15.12 o Sr. Ferraz faz
a leitura da reformulação da respectiva carta e após análise da plenária obtém
aprovação da mesma; d). Encerramento: o
Conselheiro Reginaldo Aires, vice-presidente e presidente em exercício declara
encerrado os trabalhos deste dia, às 18 horas. E ressalta que este é o
resultado dos trabalhos dos 71 (setenta e um) Delegados que de forma incansável
participaram desta plenária, nos dois dias que analisaram, discutiram,
reformularam, estruturaram e aprovaram as propostas explicitadas. Agradece a
significativa participação de todos. Em seguida a respectiva ata será assinada
por mim, secretária desta sessão, pelo Presidente em exercício e publicada no
Blog do CMC para as ressalvas necessárias. Em anexo documentação aprovada.
Goiânia, 16 dezembro de
2012.
CONSELHO
MUNICIPAL DE CULTURA
ATA
DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DIA15/12/2012
Aos quinze dias do mês
de dezembro do ano de 2012, às 9 horas, nas dependências da Secretaria Municipal
de Cultura, situada a Rua Oitenta e Quatro, número quinhentos e trinta e cinco,
no Setor Sul, em Goiânia, Goiás reuniram-se Secretário Municipal de Cultura,os
membros do Conselho Municipal de Cultura de Goiânia – CMC,demais representantes
de órgãos e segmentos culturais sob a presidência do Vice-Presidente e
Presidente em exercício Conselheiro
Reginaldo Aires da Silva. Estiveram presentes os Conselheiros Membros: Antonio Delgado Filho; Adalto Bento Leal;
Edival Lourenço de Oliveira; Eudaldo Guimarães; Eliane Luzia de Moura; Ketty
Leite de Moraes; Marley de Abreu Freitas; Mariley Carneiro; Marília Guimarães
R. Castro; Nelson Silva Santos; Reginaldo Aires da Silva; Reidner Divino de
Sousa. Indica para secretariar a reunião a Conselheira Eliane Luzia de
Moura. Pauta: a).Abertura da reunião
pelo Vice-Presidente e Presidente em exercício; b). Prestação de Contas do CMC;c)
Leitura do Regimento Interno da 10ª Conferência Municipal de Cultura; d). Plano
de governo – 2013 – 2016; e). Encerramento. a).Abertura: com o Conselheiro Reginaldo
Aires e em seguida o Senhor Secretário Joaquim Jayme procede à abertura oficial
destacando a relevância do evento. Em segundo momento ocorrem os inícios dos
trabalhos a composição da mesa pelos seguintes conselheiros: Antônio Delgado,
Eliane Luzia de Moura e Marília Guimarães R. Castro; b).Prestação de contas do CMC: Conselheiro Antonio Delgado relata
de forma detalhada as ações desenvolvidas pelo CMC nesta gestão, esclarecendo
todos os aspectos referentes a estas ações, uma vez que desde sua convocação
tem desenvolvido seus projetos de acordo com a
Conferência Extraordinária realizada no primeiro semestre, conforme o
detalhamento a seguir: a primeira ação foi
apresentar uma minuta do decreto que regulamenta democraticamente a Comissão de
Projetos Culturais e o Fundo de Apoio à Cultura, na qual propõe que os projetos
apresentados para o FAC sejam através de Edital; em seguida apresentou também
uma minuta do Edital da Lei de Incentivo, solicitando a eliminação da tabela
para projetos e resgatando o Artigo 16, da Lei nº 7.957, de R$ 60.000,00
(sessenta mil reais) por projeto e a comprovação relativo ao domicílio, em nome
do Proponente, sendo comprovado apenas com dois comprovantes (um com data atual
e o outro há mais de três anos) e também uma proposta de instrução normativa,
para estabelecer procedimentos para apresentação de recebimentos, análise,
aprovação e execução, acompanhamento e prestação de contas de propostas
culturais dos editais do Fundo de Apoio à Cultura – FAC. Preparou a minuta do
Sistema Municipal de Cultura para ser apreciado e aprovado no X Congresso.
Realizou o 1º Seminário de Políticas Culturais, para analisarmos e propormos a
construção do Plano Municipal de Cultura de Goiânia e metas para os próximos 10
anos. Neste período analisou os recursos do Edital 07/2011, na qual conseguiu
aumentar o valor que era estipulado para os recursos de 10%, conseguindo incluir
o que restou dos projetos aprovados deste Edital. E neste momento realiza a 10ª Conferência
Municipal de Cultura de Goiânia. Destaca
ainda que as reuniões são semanais e o resultado
das atividades desenvolvidas é publicado no Blog do CMC. O
Conselheiro Reginaldo Aires complementa as informações e abre espaço para
perguntas. O Senhor Erasmo questiona a respeito da ampliação do CMC para 20
membros quanto aos segmentos representados. Quais serão? O Conselheiro Antônio
Delgado esclarece que este tema será discutido amanhã, 16/12. Em seguida a
Senhora Márcia, representante das Bibliotecas questiona a respeito da verba do
FAC para Bibliotecas. Antônio Delgado. Esclarece que não há ainda uma
definição. O Conselheiro Reginaldo Aires destaca que neste momento há a
necessidade do segmento fortalecer a
participação para reivindicar. Questiona-se também a respeito da verba para o
segmento de Literatura. A Conselheira Marília enfatiza que a tabela que a CPC
colocou no Edital “engessa” os segmentos e é um retrocesso. A posição da
Conselheira Marília é aplaudida pelos presentes. Há ainda argumentações quanto
a este tema. O Senhor Ivan, presidente da CPC argumenta em defesa da tabela
aqui debatida. Ressalta que é um processo de transição que atende aos processos
administrativos do município. Apresenta ainda a preocupação com os problemas
decorrentes com a Lei de incentivo junto ao Ministério da Cultura. Senhora
Vânia representante de Artes Plásticas ressalta que o segmento tem uma verba irrisória
é pede maior igualdade de benefício, considerando a importância de todos os
segmentos. Senhor Erasmo faz ainda esclarecimentos e solicita que os limites
burocráticos sejam apresentados de forma pontual para obter maior clareza e
adequação. O Senhor Jaime Borges, Diretor do Departamento de Musicalidade
apresenta de forma breve o histórico do órgão. Pontuando que o mesmo esta
sucateado e que não há incentivo financeiro para manutenção e restauração do
mesmo. Pede apoio para solução do problema com a restauração das bandas. A
Senhora Ana Cristina Guimarães, presidente da Federação de Teatro do Estado de
Goiás. Parabeniza o CMC e CPC pelo trabalho realizado. Destacando a organização
do evento. Fala ainda do momento de transição vivenciado em meio a tantos
problemas decorrentes da gestão anterior. Pede coerência nas argumentações para
amadurecer e conquistar o que é de direito. Pede uma unificação para sanar os
entraves e evoluir as ideias proporcionando crescimento conjunto. Que este
momento seja de diálogo e integração. Ressalta a importância das relações
humanas com mais compreensão e paixão. Pede para que possamos vislumbrar além
das “janelas fechadas”. Senhor Maneco enfatiza a necessidade de dar
continuidade nas discussões passadas para que sejam concretizadas. E aborda
ainda que o Secretário deveria estar presente para ouvir as os segmentos.
Senhor Erasmo sugere que seja criado um site acessível para população
acompanhar todas as informações e encaminhamentos da SeCult. Isso trará transparência.
Sra Maria Emília, do audiovisual enfatiza os
problemas decorrentes da gestão anterior e suas consequências. Sra. Marci
esclarece que o Secretário esteve presente na abertura e que estará apoiando as
decisões desta conferência. Antônio Delgado esclarece que o CMC tem um blog com
todas as atas das reuniões do CMC, bem como demais documentos. Há também um
espaço para o debate. Reginaldo Aires reforça este esclarecimento; c)Leitura do Regimento Interno da 10ª
Conferência Municipal de Cultura: o Conselheiro Adalto faz a leitura do
documento e demais membros emitem seu parecer com os destaques que serão
analisados e reestruturados. Destaca-se a presença do vereador eleito pelo PT,
Senhor Carlos Soares, que reafirma seu compromisso com os segmentos culturais e
o seu trabalho em prol dos mesmos. O Conselheiro Reginaldo Aires agradece a
presença solicita apoio nos processos que serão tramitados posteriormente. Em
seguida solicita que os responsáveis pelos destaques encaminhem suas propostas.
Sr. Paulo Vitória, da Cia Teatral Zumbi dos Palmares solicita-se que seja alterada
a nomenclatura do nome do evento, inserindo a palavra “Arte” sempre ao lado de
"Cultura” em momentos posteriores inclusive sugere que a SeCult seja
denominada como “Secretaria das Culturas”. Em seguida Sr. Vilmar Ferraz sugere que não seja discutida a proposta do
prefeito, uma vez que tem questões mais urgentes a serem discutidas, solicita
também que seja contemplado Goiânia em sua totalidade. Sr Erasmo discorda e diz
que tem que discutir as propostas do prefeito para assegurar os compromissos
firmados em período de campanha. Abre-se espaço para votação se será alterado
para “ região metropolitana de Goiânia” ou “grande Goiânia”. Fica definido por
maioria de votos que será “....”em seguida vota-se a permanência ou não na pauta da
análise das propostas do Prefeito. Aqui o Conselheiro Antônio Delgado faz a
defesa da permanência devido sua importância e argumenta de forma enfática e
Sr. Vilmar Ferraz apresenta suas argumentações destacando também as ingerências
da gestão anterior que trouxe retrocesso a cultura e arte do município. Apresenta
vários esclarecimentos visando sempre a transparência e igualdade de direitos.
Sra. Nádia Pires pondera a respeito da questão, mas enfatiza que os segmentos
já têm suas próprias lutas. Sr. Erasmo retoma a palavra em defesa da
permanência da discussão do Plano do Prefeito. Sra. Cássia Queiroz apresenta
também esclarecimentos e propõe a leitura do Plano do Prefeito para análise, inclusão
e exclusão do que for pertinente e trouxer real benefício para os segmentos.
Sr. Ferraz mais uma vez argumenta. Após consenso o Conselheiro Antônio Delgado
propõe que o Sr. Ferraz faça a redação e traga para mesa fazer as alterações
necessárias. O Conselheiro Reginaldo Aires propõe encaminhamentos para
sistematizar as discussões dos destaques. O grupo aprova. O destaque do Sr. Erasmo no capítulo III, Art.5º,
sugere que seja excluído o termo “entidade”. Sr. Ferraz fala que se faz
necessário especificar os poderes de ambos para assegurar igualdade. Sr. Erasmo
novamente reafirma sua posição, em defesa do órgão que representa. Conselheiro Antônio
Delgado apresenta as propostas e pede da plenária o voto. Fica definido pela
maioria manter o texto. Segue-se com os destaques onde Sr. Feraz pondera a respeito do Art. 7º, 14º e 19º e 20º. Sra.
Izabel destaca a necessidade de ressaltar a participação das mulheres nas
representações e também no texto em sua grafia. Sr. Paulo Vitória enfatiza que
não foi votado sua sugestão e apenas mencionada. Reginaldo Aires abre espaço
para votação. Sr. Samuel faz uma defesa considerando desnecessária esta
separação uma vez que arte está inserida na cultura. Sr. Franco Pimentel reforça
a colocação do Sr. Paulo e ainda destaca a importância desta inserção. Em
votação a alteração é aprovada pela maioria. Sr. Ferraz faz a leitura da reformulação
do texto, conforme solicitado e o mesmo é aprovado pela plenária. Sr. Erasmo fala
da questão do período da nova Conferência de Cultura em agosto, pondera que
esta data não é apropriada. Propõe que seja em maio/2013, antes da Conferência
Estadual de Cultura. Conselheiro Antônio Delgado explica que a data tem que ser
em conformidade com a lei e qualquer
mudança requer primeiro a mudança de lei. Sr. Ferraz apoia a fala do Sr. Erasmo,
mas enfoca também a importância da legalidade. Conselheiro Reginaldo também
esclarece a questão da data e propõe que sejam eleitos os delegados somente após
a convocação da SeCult em uma conferência extraordinária. Fica retirada a
proposta de eleger delegados neste evento e só ocorrer posteriormente em
detrimento da Conferência Estadual de Cultura. Sra
Marci faz esclarecimentos operacionais a respeito do almoço. Às 14h iniciam-se
os trabalhos da tarde, com a presença do Senhor Danilo Morais, Chefe de
Gabinete e com abertura pelo Conselheiro Reginaldo Aires e esclarecimentos
iniciais do Conselheiro Antônio Delgado. Em seguida Reginaldo Aires inicia a
leitura do Plano de Governo – d). Plano de governo – 2013 – 2016: Conselheiro
Reginaldo Aires faz a leitura e os demais membros da plenária os destaques
necessários. Inicia-se a exposição dos destaques com as devidas reformulações.
Senhor Ferraz esclarece que fez parte da comissão que formulou o documento e
que após as devidas reformulações o mesmo poderá ser assumido por todos.
Conselheiro Reginaldo Aires faz esclarecimentos a respeito do número dos Pontos
de Cultura e sua operacionalização financeira. O
Sr. Ferraz faz uma série de considerações a respeito do documento em questão. Sr.
Erasmo pondera que é necessário ser mais pontual nas questões para agilizar os
trabalhos. E faz as considerações a respeito do item que destacou (parágrafo
introdutório do documento). Sr. Ferraz faz esclarecimentos pertinentes a esta
questão. Conselheiro Antônio Delgado esclarece que está muito confusa ainda a
questão orçamentária na SeCult e emite ponderações.Sugere que seja efetivado um
levantamento criterioso da situação pelo
próximo gestor da SeCult. Sra Ana enfatiza que
as alterações na Lei de Incentivo a
Cultura propiciarão benefícios aos artistas. E faz esclarecimentos consistentes
a respeito de seu parecer. Conselheiro Antônio Delgado faz a mediação e esclarece
os itens propostos quanto ao percentual de recursos destinados aqui discutidos
ficando assim aprovados: 100% do FAC para Sociedade Civil; 2% para o FAC do Orçamento Geral do Município; 1,5% do IPTU
e SSQN para a Lei de Incentivo a Cultura e o repasse direto para o proponente
que o CMC convocar como uma força tarefa para analisar a Lei de Incentivo a
Cultura junto a SeCult, Secretaria da Fazenda e Procuradoria Geral do Município
e ressalta-se que todas as ações da Lei
do FAC sejam por meio de Edital. Que o referido FAC seja através de segmentos.
Conselheiro Reginaldo Aires retoma os trabalhos e solicita maior foco nas ações,
uma vez que está distorcendo a pauta definida e aprovada no turno matutino. As
sugestões pertinentes as propostas são abordadas e fica definido que serão
discutidos dia 16/12. Senhora Mairone, Diretora do MAG fala que se deve estruturar
museus com qualidade.Senhora Marci fala que não há necessidade de construir e
sim reativar o que tem e promover estrutura operacional para os funcionários. Sra.
Mairone destaca a importância de ter segurança nas praças os espaços públicos
necessitam desta segurança para expressão das diversas linguagens da arte e
cultura; e). Encerramento: o
Conselheiro Reginaldo Aires, vice-presidente e presidente em exercício declara
encerrado os trabalhos deste dia, às 18 horas. Reafirma a continuidade dos
trabalhos ocorrerão no dia 16 de dezembro. Destaca ainda que todas as propostas
de reformulações, exclusões e inclusões foram devidamente registradas para
posterior reestruturação textual dos documentos em analisados neste dia.Em
seguida a respectiva ata será assinada por mim, secretária desta sessão, pelo
Presidente em exercício e publicada no Blog do CMC para as ressalvas
necessárias.Em anexo a documentação aprovada.
Goiânia, 15 dezembro de
2012.
CONSELHO
MUNICIPAL DE CULTURA
10ª
Conferência Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia.
O
presente documento é o resultado dos dois dias de debates entre os fazedores de
Cultura da cidade de Goiânia, reunidos na 10ª
da Conferência Municipal de Cultura do município. Na conferência reafirmamos a
importância da Cultura e Arte como elemento fundamental para consolidar a cidadania
plena, elemento este, que deve estar presente nas ações das administrações
comprometidas com a cidade e com seus cidadãos e, em especial, aos
trabalhadores e trabalhadoras da Cultura que constroem no dia-a-dia uma
identidade goianiense.
Em consonância com o acúmulo dos fazedores de Cultura,
construído na luta por Políticas Públicas, na labuta diária do fazer cultural e
com ações transformadoras, é que levamos à gestão da nossa cidade as propostas
surgidas na presente Conferência e reivindicamos o compromisso com a efetivação
de Políticas Públicas de Cultura no governo de Goiânia no período 2013-2016.
É
fundamental que haja investimento de recursos públicos para a efetivação das
propostas presentes neste documento, síntese dos debates da 10ª Conferência, e para isso,
precisamos que o Poder Público além de definir recursos próprios, se una à
sociedade e se envolva na mobilização para garantir a aprovação da PEC 150/2003.
É urgente
que Goiânia faça a adesão ao Sistema Nacional de Cultura, esse estabelece
mecanismo que transformará a realidade cultural brasileira a partir do conceito
de ações integradas com a participação dos governos municipais, estaduais, e
federal.
As
diretrizes da política cultural necessitam estar em conformidade com o Plano
Nacional de Cultura e nós, fazedores de cultura e arte de Goiânia, já vimos desenvolvendo,
através das nossas lutas e das entidades representativas, um amplo processo de
discussão com a sociedade para a elaboração do Plano Municipal de Cultura em
nossa cidade, e temos certeza que o Plano fornecerá todos os elementos para a
atuação do Poder Público nos próximos anos e, é claro, sob o olhar da sociedade
e com a participação efetiva das várias categorias que produzem arte e cultura
em Goiânia.
Ao
pensarmos que as ações da gestão pública de Cultura serão feitas sob o olhar e
a participação efetiva da sociedade, pensamos na estreita parceria que devemos
inaugurar numa nova gestão na cidade. Essas parcerias com os trabalhadores e
trabalhadoras da Cultura se dão através das Conferências Municipais de Cultura
e na valorização do Conselho Municipal de Cultura, que deve ser um órgão deliberativo
e transparente e de acesso democrático e representativo das diversas linguagens
de arte e cultura.
Quando
a 10ª Conferência Municipal de
Cultura, se reúne e coloca entre suas propostas o compromisso e a garantia da
participação popular nas instâncias de debates do município, como um espaço livre para a circulação e
debates de idéias acerca das políticas públicas de Cultura, de eleições de membros
do Conselho Municipal de Cultura e de delegados para as Conferências Estadual e
Nacional de Cultura, está preocupada com
o papel fundamental que uma gestão pública deve ter, que é o de ampliar o diálogo da sociedade
organizada, não só com ele diretamente, mas
com os Governos estadual e federal fortalecendo de fato a gestão democrática e
participativa em todas as esferas.
Para
nós da Conferência Municipal, o desenvolvimento de Políticas Públicas de
Cultura, será realizado também com a criação e o fortalecimento de estruturas
administrativas e de gestão de governo, que tenham os instrumentos necessários
para a implementação destas propostas, extraídas dos debates realizados em
nossas entidades representativas, nas mobilizações da sociedade e também dos
documentos de campanha do então candidato Paulo Garcia, nas suas propostas do programa de governo
voltado para a área da Cultura.
É
necessário que os convênios da prefeitura com os Pontos de Cultura de Goiânia,
tenham solucionados os graves problemas que podem definir o fim de vários
projetos. Queremos que o projeto, Programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura,
sejam ampliados em parceria com o
Governo Federal e, as várias ações previstas pelo Ministério da Cultura possam ser adaptadas a realidade de nossa
cidade.
Propomos
que as ações do governo municipal, voltadas para a Educação, estejam em
sintonia com a Cultura e Arte em suas múltiplas possibilidades. A Cultura e
Arte precisam ter espaço privilegiado no plano municipal de Educação, tendo
como conceito a construção de uma Goiânia educadora a partir das possibilidades
artísticas e culturais de nosso povo.
A
Arte integrante do currículo de todas as escolas municipais levará o ensino das
diversas linguagens de arte, a partir de uma nova forma de incentivo ao fazer
cultural de nossa população.
Precisamos
valorizar a Cultura afro e as tradições indígenas e ciganas refletidas através
da presença desses temas na matriz curricular de nossa rede municipal de
ensino, contribuindo, desta forma, para a afirmação de nossas origens e da multiplicidade
presente no município, garantindo assim, o conhecimento, o acesso e o respeito
à cultura brasileira e sua diversidade.
O
Patrimônio Cultural Material e Imaterial de Goiânia precisa urgentemente de ser
preservado através da aplicação de recursos públicos municipais, de parcerias
com as outras esferas de Poder e através da busca de financiamento privado. A valorização de um Conselho Municipal do
Patrimônio Histórico, bem como, da criação da política municipal de preservação
do patrimônio, tem que ser priorizado e será um passo decisivo para a
valorização da história do povo de nossa cidade.
Goiânia
precisa se tornar uma cidade de leitores através da criação, ampliação e
modernização das bibliotecas públicas. Queremos
bibliotecas circulantes, comunitárias e de espaços, salas, clubes ou
rodas de leitura com “contação” de histórias e saraus literários. O ato de ler
e de escrever tem que ser incentivado não apenas no ambiente escolar, mas no cotidiano
de nossa comunidade através de um sistema de bibliotecas e espaços de leitura
públicos municipais. Para isso Goiânia deve buscar parcerias com o governo
federal para implantar as ações indicadas no Plano Nacional de Livro e Leitura,
experiência inovadora desenvolvida pelo Ministério da Cultura.
As culturas
populares e tradicionais em suas manifestações, são os elementos de
identificação de nosso povo com Goiânia. A preservação para que estas
manifestações não desapareçam é responsabilidade do Poder Público. O
reconhecimento e valorização de nossos mestres de cultura popular que atuam na
cidade, fazem parte desta estratégia de não permitir a descaracterização de
nossas origens e de nossas identidades.
A 10ª Conferência Municipal de Cultura de
Goiânia pensa a inclusão digital como um desafio que a gestão da cidade precisa
enfrentar. As possibilidades de informação e de construção coletiva de
conhecimentos que é potencializada pela inclusão digital precisam estar presentes
em nossa cidade com a disponibilização de banda larga para o maior número de
pessoas e também pela criação de telecentros digitais, espaços públicos para o
acesso a rede.
Propomos
também a criação de cineclubes, essenciais para a democratização do acesso à
produção artística e audiovisual, em ações e projetos com recursos do próprio
município e também em parceria com o Programa Cine Mais Cultura do governo
federal, garantindo a exibição de filmes dos realizadores goianos, brasileiros
e dos filmes estrangeiros fora do circuito comercial possibilitando debates sobre
seus conteúdos.
Enfim,
a 10ª Conferência de Cultura da
Cidade de Goiânia acredita que o fazer cultural traz, em sua essência, as
múltiplas possibilidades do refazer e do reinventar a vida através do
desenvolvimento pleno dos homens e mulheres de nossa Goiânia. Após dois dias de
intensos debates, onde a tônica foi a relação respeitosa, responsável e
democrática com a gestão pública; baseada na relação republicana entre a
sociedade e o governo municipal; comprometidos com a implantação, de fato, de
um projeto de Políticas Públicas para a Cultura em Goiânia; e, ainda, comprometidos
com a necessidade de que o trabalhador e trabalhadora da Cultura vivam
dignamente com o fruto de seu trabalho e de sua arte, porque defendemos sempre
que arte é trabalho e gera emprego e renda, propomos a Vossa Excelência que:
GOIÂNIA
CULTURAL - Consolidar o Plano Municipal de Cultura e a Lei de incentivo a
cultura ampliando recursos e otimizando os investimentos em cultura popular;
construir políticas intersetoriais priorizando a relação entre os programas de
turismo e juventude; dar continuidade aos projetos culturais e estruturantes da
Secretaria Municipal de Cultura, como a compra do Cine Ouro; revitalizar
equipamentos culturais já existentes e construir novos em parceria com o
Ministério da Cultura.
1-Reestruturar o FAC e Lei Municipal de Incentivo à Cultura;
I. Que percentual de recursos destinados do
FAC passe para 2% do orçamento geral do
município e seja atrigado 100% para sociedade civil; através de Edital por segmentos
culturais e o FAC promova espaços para produção artística dos grupos;
II. Formação de uma COMISSÃO PARA ANÁLISE dos percentuais que devem ser
destinados à cada
segmento artístico e
cultural, como forma
de garantir processos
mais democráticos, justos, humanos e
transparentes em prol da
implementação de uma
política de inclusão
social, principalmente por parte
dos segmentos menos
favorecidos historicamente;
III. Que percentual de recursos
destinados a Lei de Incentivo a Cultura passa de1% para 1,5% do IPTU e SSQN e o repasse direto para o
proponente;
IV- O Conselho convoca uma força
tarefa para analisar a Lei de Incentivo a Cultura junto a SeCult, Secretaria de
Finanças e Procuradoria Geral do Município ;
V- As avaliações e análises dos
projetos culturais apresentados para Lei de Incentivo a Cultura serão feitos
por uma comissão “pareceristas” para cada Edital da Lei;
As escolhas dos “pareceristas” serão através
de um Edital específico elaborado e escolhido pelo Conselho Municipal de
Cultura;
VI- Criado o escritório da à Lei de
Incentivo a Cultura;
2- Formalizar a adesão ao
sistema nacional de cultura;
3- Implantar e estruturar
trinta Pontos de Cultura abrangendo trezentos e oitenta bairros de Goiânia e
integrar com outros equipamentos culturais;
I-Revisão da forma legal de conveniar os recursos
destinados aos PONTOS DE CULTURA, de forma que a Secretaria Municipal de Cultura
de Goiânia (SECULT) fique realmente comprometida, porém de uma maneira muito mais
profissional, com a garantia do cumprimento da liberação dos recursos oriundos do
Ministério da Cultura, juntamente com a Prefeitura de Goiânia, obedecendo aos
devidos prazos legais previstos nos editais;
II-criar um site para visita
virtual em todos os pontos culturais de Goiânia e divulgação da agenda cultural
e demais comunicados;
4- Elaborar
política cultural transversal associando as ações da Cultura às ações da Saúde,
da Educação, da Igualdade Racial, da Juventude, do Trabalho e da Assistência
Social possibilitando interação da pasta da Cultura com as demais; CULTURA
INTERATIVA - Elaborar política cultural transversal associando as ações da
Cultura às ações da Saúde, da Educação, da Igualdade Racial, da Juventude, do
Trabalho e da Assistência Social possibilitando interação das atividades
culturais com as demais atividades do município;
5- Implantar
a sede da Secretaria Cultura no Paço Municipal;
6- Construir Museu da Ciência e Tecnologia;
7- Implantar o Museu de Art Déco
Attílio Correia Lima, na antiga Estação Ferroviária;
I-MUSEU ART DÉCO ATTÍLIO CORRÊA LIMA -
Implantar o museu ART DÉCO Attílio Corrêa Lima na antiga Estação Ferroviária
como forma de resgatar a cultura de cidade planejada e ART DÉCO. O museu
exporá o acervo da ART DÉCO e do traçado da cidade e será um espaço para estudos
e debate sobre o seu futuro
8-Implantar espaço da
cultura no complexo do Parque Mutirama;
9- Mapear todas as cadeias
produtivas e mapeamento das áreas públicas do município de Goiânia, bem como a quantidade
de artistas, grupos e companhias;
10- Primeiramente,
estruturar as bibliotecas que já existem para depois, construir as novas bibliotecas
(bibliotecas regionalizadas, biblioteca popular e biblioteca virtual);
I-Biblioteca Popular -
Construir e estruturar bibliotecas em todas as regiões da cidade e implantar a
biblioteca virtual de Goiânia como forma de democratizar o acesso difundir
cultura da leitura na cidade.
II-Um grande parque
ambiental poderia sediar a biblioteca pública de Goiânia. A ideia é que, um
espaço restrito de área verde, de sons de pássaros e do barulho relaxantes das
águas, os frequentadores da biblioteca, além do prédio-sede, pudessem ler e
estudar ao ar livre, deitados em puffs, entre outras formas que permitissem a
interação lazer, conhecimento e natureza. O prédio da biblioteca, que já
nasceria como a maior (em tamanho e acervo, físico e digital) do Centro Oeste e
uma das maiores do Brasil, poderia ser estruturado de forma a permitir a
interação leitor-natureza sem prejudicar a preservação do acervo; e ser
construído a partir de técnicas e com materiais ecologicamente corretos, assim
como toda a manutenção predial poderia considerar as diretrizes da sustentabilidade;
11- Desenvolver e apoiar
políticas públicas de cultura na perspectiva da formação de público, agentes
culturais, talentos artísticos, considerando as diferenças sociais de gênero,
étnico-raciais e orientação sexual, como parte do processo de cidadania e
garantia de direitos;
12- Resgatar o acervo de art
déco;
I-CENTRO
CRIATIVO - Resgatar e revitalizar o acervo de art déco com a retirada da
poluição visual e restauração das edificações, permitindo o embelezamento do
centro e sua transformação em um Polo da Economia Criativa;
13- Implantar um espaço para
os mestres das artes visuais em Goiás;
14- Adquirir a Galeria e Cine
Teatro Ouro como sede própria da prefeitura transformando definitivamente em Centro
Cultural Municipal Goiânia Ouro;
15- Valorizar os artistas
amadores e populares;
16- Revitalizar o carnaval
de Goiânia e assentar as escolas de samba;
17- Revitalizar as
atividades culturais da região central de Goiânia;
18- Fortalecer a cena
cultural da periferia de Goiânia;
19-
CRIATIVIDADE SEM LIMITES - Implantar políticas de desenvolvimento econômico
sustentável para cultura; com incentivos
fiscais, garantia de microcrédito e infraestrutura para gerar emprego e renda;
20- CIDADE DA QUALIDADE DE VIDA - Dar
continuidade ao programa de Implantação dos Parques Multifuncionais visando a
proteção e a conservação ambiental, bem como propiciar espaço de lazer e
cultura para a população local; Implantar programa de urbanização de praças e
áreas públicas equipadas para a prática de atividade física (Academia ao ar
livre), esporte, como quadras esportivas , palcos para eventos culturais e e
teatro de Arena, com a participação de representantes da comunidade no conselho
gestor;
21-DIVERSÃO E ARTE NA PRAÇA
- democratizar as atividades culturais levando toda forma de manifestação
cultural para os bairros e praças da cidade, a exemplo de “Música na Praça e Teatro
na Praça”, etc. Apoiar concursos literários e festivais de música e teatro nos
bairros como forma de democratização das ações culturais na cidade. O projeto
inclui a valorização dos artistas locais;
22- Que em todas as ações artísticas
e culturais, a
serem realizadas na
cidade de Goiânia, seja possível
contar com UM NOVO CONCEITO
e UMA NOVA
FORMA de garantir a SEGURANÇA
PÚBLICA, principalmente no que
se refere âs
manifestações artísticas e
culturais praticadas nas ruas,
nas praças, nas periferias e também
no centro da
cidade, mediante abordagens menos
preconceituosas, menos
discriminatórias, menos
racistas, menos homofóbicas
por parte dos responsáveis
por esta importante
área;
23- Criar centros de
tradição e cultura goiana em outros estados do país;
24- Utilização de
indicadores culturais que relatem as necessidades dos grupos de artistas para
profissionalização e desenvolvimento das artes, a fim de gerar ações e
políticas públicas;
25- Realizar concurso
público para ocupação do organograma da SeCult;
26-Aquisição e manutenção de
frota de ônibus para programa de visitação aos espaços culturais pelos
estudantes da SME;
27-Criação da Escola
Municipal de Audiovisual, disponibilizando-a para os alunos das demais escolas
municipais.
MOÇÃO DE SOLICITAÇÃO
Ao Excelentíssimo
Senhor Dr. Benedito Torres Neto, procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás
Os participantes da Conferência Municipal de Cultura,
realizada nesta Capital em 15 e 16 de dezembro deste ano, após devida aprovação
plenária, vem a V. Exa. requerer que sejam adotadas pelo Ministério Público
do Estado de Goiás (MP-GO) as
providências necessárias para a suspensão do sigilo em que tramita, na 7ª Vara Criminal,
a Ação Penal cadastrada sob o n. 201201214321, que tem como vítimas
o Município de Goiânia e outros e como réus Kleber Branquinho Adorno e outros.
Os integrantes do setor artístico, vítimas do esquema
desbaratado na investigação que resultou nessa ação, assim como a mídia e os
cidadãos em geral, estão impossibilitados de acompanhar seu lento desenrolar
devido ao sigilo imposto.
Frise-se que, antes dessa ação, por diversas vezes o MP-GO
foi buscado por integrantes do setor cultural, individualmente ou por meio de
entidades representativas, pedindo que fossem investigadas e cessadas as
notórias irregularidades na Secretaria Municipal de Cultura, ao longo dos
últimos anos.
Nenhum dos vários procedimentos administrativos,
instaurados na 50ª e 90ª Promotorias de Justiça teve resultado, a despeito de
num dos casos, inclusive, voto do atual Corregedor, então integrante do Conselho Superior, ter
levado aquele conselho a não homologar seu arquivamento.
Somente após um integrante do esquema tê-lo denunciado é
que foi instaurado o inquérito policial, que concluiu pela ocorrência de
crimes. Posteriormente o MP-GO fez denúncia. Houve ampla cobertura da imprensa. Desde
então, porém, é só o silêncio. Sabe-se que a denúncia foi recebida pelo juiz de
Direito, contudo não é possível averiguar sequer se os réus já foram citados.
Ora, como é pacífico na doutrina e na jurisprudência, o
sigilo é mantido durante a fase de inquérito policial, para que não haja
prejuízo às investigações. Como visto, essas já se encerraram há tempo. Por
outro lado, não parece ser o caso de haver nos autos do processo informações
que violem a intimidade de quem quer que seja, e, ainda que haja, podem ser
separadas e mantidas em autos à parte.
Neste momento em que cresce a indignação dos cidadãos com
a corrupção no Estado de Goiás, a multidão de vítimas não pode ser mantida
ignorante do que se passa nessa Ação Penal.
Do exposto, requerem a V. Exa. que adote as providências
adequadas ao atendimento do que se pede.
Ao Excelentíssimo Senhor
Dr. Benedito Torres Neto
Procurador-geral de Justiça do
Estado de Goiás
Rua 23, esq. Com Av. B, Qd. A6,
Lts.15/24, 2º andar Jardim Goiás
Goiânia-GO. CEP:74.805-100. Tel.: (62) 3243-8053. Fax: (62) 3243-8050.
ATA DA CONFERÊNCIA
MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA DE CULTURA DE GOIÂNIA – REALIZADA NOS DIAS 11 e 12 DE
MAIO DE 2012
Às
nove horas do dia onze de maio do ano dois mil e doze, no cine teatro Goiânia
Ouro, rua 03 esquina com rua 09, centro, Goiânia, Goiás, foi declarada aberta
oficialmente a Conferência Municipal Extraordinária de Cultura da Cidade de
Goiânia pelo Secretário Municipal Maestro Joaquim Jayme que em suas palavras
informou a importância da realização desta conferência e citou os problemas e
deficiências da 9ª conferência que deixou de tratar dos assuntos da programação
e resolveu apenas uma parte que foi a eleição dos conselheiros municipais de
cultura e que ainda assim posteriormente verificou-se que alguns estavam
impedidos por motivos de já terem sidos reconduzidos e por isso houve a
necessidade de ajustes na nomeação de outros nomes para composição do CMC;
também fez uso da palavra a Deputada Federal Marina Sant'Ana que externou sua
disposição de trabalhar em prol da cultura; o Vereador Luiz Teófilo que
cumprimentou a todos e se colocou a disposição para colaborar com a questão
cultural; Ivanor Florêncio que neste ato representa o Prefeito Municipal; José
Cesar Resende, diretor administrativo da Secult e Danilo Moraes Gomes, chefe de
Gabinete da Secult. Após abertura oficial e declaração de abertura oficial dos
trabalhos a mesa foi desfeita e a plenária propôs a eleição de uma mesa para
dirigir os trabalhos. Submetida a questão à plenária foram aclamados os nomes
de Ivanor Florêncio (pela prefeitura) e Norval Berbari (pelos congressistas)
para coordenar os trabalhos; Paulo Vitória e Virgilio Alencar para secretariar
os trabalhos em auxílio à mesa. Em seguida os congressistas aprovaram o
Regulamento Interno da Conferência, tendo sido aprovado por unanimidade a
prorrogação do credenciamento dos congressistas até o meio dia de hoje (11.05),
já que, a organização informara que foram feitas cento e noventa e uma
inscrições, mas que destas somente cento e trinta e duas haviam se credenciado
até o momento de abertura dos trabalhos. Dando continuidade à conferência,
passou-se ao primeiro ponto da programação, quando foi convidada a senhora
Márcia Ferreira para palestrar sobre o tema: Plano Nacional de Cultura.
A mesma expôs aos congressistas, genericamente, as metas contidas no Plano
Nacional de Cultura e necessidades de se elaborar o Plano Municipal de Cultura
partindo do PNC. Em seguida foi aberto o debate e vários congressistas fizeram
uso da palavra para apresentar seus questionamentos e considerações sobre o
tema. Às treze horas suspenderam-se os trabalhos para o intervalo de almoço. Às
quatorze horas e quinze minutos reiniciaram-se os trabalhos e após Norval
Berbari informar aos congressistas o número total de congressistas credenciados
até ao meio dia e, portanto, com direito a voz e voto, sendo cento e cinquenta
e oito (158) congressistas aptos a participar da conferência com tais direitos.
Assim, chegando-se ao número de delegados a serem eleitos (5% do total de
inscritos) num total de oito (08) e abriu a discussão sobre as candidaturas ao
cargo de delegado à conferência estadual. Após algumas propostas serem
apresentadas, restou deliberada a proposta de que os candidatos deveriam se
inscrever até às quatorze horas do dia seguinte (12.05) junto à mesa diretora
desta conferência. Prestados todos os esclarecimentos solicitados, a mesa
convidou o palestrante do segundo ponto da programação: Plano Municipal
de Cultura sendo o senhor Reginaldo Aires que palestrou sobre o tema e
apresentou uma minuta elaborada pelo Conselho Municipal de Cultura do qual é
membro titular. Após sua explanação, abriu-se para manifestações dos
congressistas quando vários fizeram uso da palavra para sugerir acréscimos e
proporem ações nas diversas áreas do fazer cultural no município e que precisam
ser desenvolvidas ou aprimoradas. Todas as ponderações dos congressistas foram
consideradas importantes e relevantes para o debate e o palestrante respondeu a
todas. Em seguida, passou-se ao terceiro ponto da programação: Grupos de
Trabalhos: sendo que os congressistas aprovaram a criação de quatro
grupos que foram divididos em número igual de participantes dentre os
congressistas, resguardando as representações de todas as áreas do fazer
cultural no município, presente nesta conferência, sendo os temas: GT 1: Plano Nacional de Cultura – tendo
como coordenadora eleita Luciana Celestino e como relatora Cássia Queiroz e
Mooka. GT 2: Conselho Municipal
de Cultura – tendo sido eleito como coordenador João Bosco Amaral e como
relatora Vânia Ferro. GT 3 e 4: Fundo
Municipal de Apoio à Cultura e Comissão de Projetos Culturais– tendo sido
eleito como coordenador Delgado Filho e Relatora Ana Cristina Evangelista. Em seguida os
grupos se dividiram e reuniram em pontos distintos do cinema e do teatro Goiânia
Ouro e discutiram com seus integrantes e participantes os temas específicos. Às
dezessete horas todos os congressistas retornaram ao cinema para continuidade
da programação e foram comunicados que as discussões dos grupos seriam
apresentadas aos congressistas em uma plenária no dia seguinte (12.05) às oito
horas, e que agora, seria aberto um espaço para o tema: Palestra sobre os incentivos da Petrobras - tendo sido
convidada a represente da Gerência de Patrocínio, senhora Eliane Coelho que
expôs aos congressistas os mecanismos para se apresentar e ter projetos
aprovados para produção e circulação de espetáculos. Mostrou o gráfico nacional
e que a região centro oeste tem números ínfimos de projetos encaminhados e
aprovados. Abriu-se para questionamentos e considerações dos congressistas e
após inúmeras intervenções a senhora Eliane Coelho passou-se às respostas aos
questionamentos. Às dezoito horas e trinta minutos encerrou-se os trabalhos do
primeiro dia da conferência extraordinária. SEGUNDO DIA DA CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA (12.05): Às oito
horas e trinta minutos do dia doze de maio foram reabertos os trabalhos da
conferência extraordinária e prestados todos os informes sobre a programação do
segundo dia pelo coordenador Norval Berbari e às oito horas e cinquenta e dois
minutos na ausência dos dois secretários eleitos no dia anterior, os
congressistas aclamaram a indicação de Cássia Queiroz e João Batista Albernaz
dos Santos que secretariam os trabalhos de apresentação
resultante das discussões nos Grupos de Trabalho: O GT 1, relatado por Cassia Queiroz
trouxe as propostas aprovadas pelos integrantes dos grupos que resultaram da
seguinte forma: * Que o Plano Municipal de Cultura deve estar alinhado com o
Plano Nacional em sua elaboração; * Que os pontos de cultura da cidade devem
merecer apoio e valorização do município; * Que o centro da cidade deve ser
olhado no sentido de sua revitalização continuada, citando o exemplo da
art’Deco; das construções históricas, e etc; * Que a Secult deve somente
fomentar as atividades artísticas e não realiza-las, cabendo aos artistas e
instituições culturais a sua realização; * Que o PNC possui duas vertentes: as
leis de incentivo e os fundos de apoio à cultura com retorno financeiro e sem
retorno comercial, sugerindo que o PMC siga esta linha. Abriu-se após a
exposição do GT1 para acréscimos da plenária que assim resultaram aprovadas: *
Que devesse elevar o apoio do município à cultura ao percentual de 1,5% da
arrecadação geral do município e mais 0,5% para o fundo, num total de 2,0%; *
Que fosse implementadas as atividades artísticas em espaços existentes e
ociosos, como praças e esquinas com pagamento de cachês pela Secult aos
artistas que se apresentarem nestes espaços, dentro de um programa a ser
criado; * Que seja utilizada a
intervenção cultural como meio de combate ao racismo, ao machismo e a
homofobia; * Que seja feito pela Secult
um mapeamento-levantamento de artistas do município com recursos do
Fundo Municipal de Apoio a Cultura; *
Que seja feita a adesão ao Plano Nacional de Cultura; * Que a Secult faça
divulgação antecipada e ampla aos artistas de todas as conferências; * Que seja
feito seminários de avaliações das propostas apresentadas para execução e suas
implementações com prazos definidos; * Que seja eleita uma comissão auxiliar
para acompanhar e cobrar a realização do planejamento e ações aprovados nesta
conferência; * Que a Secult adote medidas a fim de destinar recursos materiais
e humanos nos centros de formação de artistas; * Que valorize os artistas através
do fomento de trabalhos que atendam a população e assim valorize o cidadão; *
Que seja encaminhado projeto de lei para a câmara para tornar lei os projetos e
ações para sua efetividade. * Que sejam feitas discussões sobre as leis da
cultura, já que, a lei federal passou
por alterações; * Que a Secult viabilize junto a Secretaria de Educação
políticas para formação de público; * Que os artistas trabalhem mais
irmanadamente e com menos individualismo; * Que os artistas trabalhem a cultura
de ver a arte dos demais artistas de outras áreas; * Que seja destituída a
composição atual do conselho municipal para eleição de novos conselheiros de
forma transparente e com participação de todos os artistas. Todas as propostas foram aprovadas pelos
congressistas em plenário. GT 2: foram
expostas por João Bosco (coordenador do grupo) e Vânia Ferro (relatora do
grupo) leram e comentaram itens do documento referente dezoito (18) itens de pauta previstos
para serem discutidos durante esta Conferência Municipal. João Bosco, então fez as seguintes considerações: * Qual a função
do Conselho Municipal de Cultura (CMC) perante o Plano Nacional de Cultura
(PNC) e questionou como manter esta relação num nível satisfatório de
consonância, já que o Conselho atual é apenas de caráter consultivo. Propôs:
*Que o CMC atue de forma imparcial com poderes para gerir as Políticas Públicas
municipal; * Que sejam garantidas
reuniões abertas ao público; * Que o CMC tenha poderes inclusive para dirimir
questões junto à Câmara Municipal de Vereadores de Goiânia; * Que as
conferências municipais sejam realizadas a cada dois anos, precedidas de
conferências municipais extraordinárias
anuais; * Que seja aumentado o número de cadeiras de 12 (doze) para 19
(dezenove) no Conselho Municipal para atender a representatividade das diversas
áreas, conforme indica o Ministério da Cultura. Observou que a minuta do Plano
Municipal de Cultura (PMC) não menciona
nada sobre as atribuições do Conselho Municipal de Cultura de
Goiânia. Em seguida, mais propostas
foram apresentadas pelos congressistas presentes, como seguem: * Que haja a
realização de um encontro anual de Capoeira Angola a ser promovido pela Secult
Goiânia; Que seja destinado um acento no CMC para representatividade da cultura
afrodescendente; * Que falta se dê clareza nas atribuições do Conselho
Municipal; * Que se criem câmaras setoriais para análise de projetos no lugar
da Comissão de Projetos Culturais; * Que seja formada uma Frente de Pressão
Parlamentar para atuar junto a Secult e junto à Câmara Municipal; * Que se realize seminários periódicos como um dos mecanismos de mudança em
benefício da Arte e da Cultura; * Que
se destine uma cadeira de representação no CMC para a questão de raça e etnia e
em defesa da diversidade sexual; * Que se constitua uma Câmara Técnica para
discutir as questões de combate ao machismo, ao racismo, à homofobia, à
discriminação das mulheres, à discriminação de negros e ciganos; * Que a Secult
e o CMC devem tomar iniciativa de divulgar os acontecimentos artísticos e
culturais da cidade de Goiânia, principalmente no que se refere à arte e à
cultura popular; Que o candidato com maior votação seja o
escolhido pelo prefeito para ter acento como titular no Conselho Municipal e
que seja abolido o critério de desempate por idade, em caso de empate e sim por
critérios técnicos; * Que o CMC publique
suas atas; * Que as reuniões sejam abertas ao público; * Que seja feita a adequação junto ao PNC e
que os procedimentos sobre a eleição e regulamentação do CMC sejam mais claros; * Que as escolas de samba sejam enquadradas em
algum quesito de análise dos projetos; *
Que a liberação de verbas deva ser feita antes da época do carnaval e não
depois, como acontece hoje; * Que o CMC deva ser composto com a maioria por pessoas do segmento artístico da sociedade civil; * Que a presidência do CMC seja ocupada dentre
um de seus membros eleito democraticamente e não que seja o secretário de
cultura; * Que se inclua a cultura cigana na discussão da diversidade cultural,
assim como já consta nas discussões do Sistema Nacional de Cultura (SNC), bem
como em relação à gastronomia, portadores de necessidades especiais,
diversidade sexual, diversidade étnico-racial e etc; * Que haja mais compromisso com a arte e a
cultura e menos compromisso com o dinheiro por parte de todos os artistas; * Que seja proposta a reformulação da
legislação que regulamenta o CMC para revogar
também os decretos anteriores e também as deformações da lei
oficializada pelo Secretário Municipal de Cultura de Goiânia da gestão
anterior, bem como a regularização de um novo CMC e de uma nova Comissão de
Projetos Culturais (CPC) através de uma outra Conferência Extraordinária; * Que os artistas estejam atentos ao
funcionamento do Plano Diretor da cidade de Goiânia, bem como que este
atual CMC convoque uma nova Conferência para realizar
uma nova eleição e que um dos critérios seja a questão da ficha limpa; * Que o atual
CMC seja provisório e transitório
para analisar os mais de cinquenta (50) projetos para serem avaliados referente
à Lei de Incentivo à Cultura. * Que haja uma interação com os parlamentares.
Todas as propostas, após debatidas foram aprovadas pelos congressistas. Os
Grupos GT3 e GT4 sobre o CPC
e FAC fundiram-se num único grupo sendo apresentados por Delgado Filho e Ana
Cristina. * Que a lei que criou o FAC e a Lei de
Incentivo à Cultura é a mesma, respeitando inclusive um mesmo cronograma,
mediante a seguinte fórmula: um por cento (1%) da arrecadação geral do
município para a lei e meio por cento (0,5%)
do Fundo de Apoio à Cultura (FAC); * Que o novo secretário municipal de
cultura e o CMC façam a retirada das alterações do decreto atual e que, num
prazo de trinta (30) dias, sejam indicados e encaminhados dois nomes para o
atual secretário municipal de cultura, Joaquim Jaime, para que proceda a
renovação da CPC, mediante um novo
formato mais democrático com participação das sociedade civil organizada; * Que
cem por cento (100%) do FAC seja administrado por gestores da Arte e da
Cultura; * Que os editais sejam feitos com mais transparência, abrangendo todos
os segmentos artísticos e culturais (a exemplo da Folia de Reis, Quadrilhas,
Carnaval) através do FAC, com tempo
verdadeiramente hábil; * Que se crie editais para os segmentos historicamente
excluídos (LGBTT, negro, ciganos e etc.); * Que se altere o mecanismo da Lei Municipal
de Incentivo à Cultura, mediante a eliminação da burocracia dada aos
empresários; * Que a relação dos
artistas com os agenciados deve ser apenas enquanto trabalho artístico a ser
realizado; * Que a seleção deve ser
feita pelo CMC e que o FAC deve ser
regido por uma nova lei que deveria funcionar do seguinte modo: um e meio por
cento (1,5%) do ISS e IPTU para LEI DE INCENTIVO À CULTURA e um por cento
(1%) dos recursos arrecadados pelo município de Goiânia (a maior parte fruto do
ICMS), totalizando dois e meio por cento (2,5%) da arrecadação, a exemplo do
que já ocorre em São Paulo e Londrina; *
Que o cálculo do recurso orçamentário da lei não seja baseado no que foi gasto
no ano anterior e sim na previsão do ano corrente; * Que nossa lei está
ultrapassada e que é preciso resgatar
nossas lutas artísticas e culturais para melhorá-las; * Que devemos ir além e não partir do zero a
cada conferência; * Que as ações de
formação e qualificação passem pela
construção de espaços físicos e de infraestrutura para as futuras produções e
que, após o mapeamento artístico na
cidade de Goiânia, possam ser oferecidos cursos de formação e qualificação; * Que seja dada importância a criação de um escritório artístico e
cultural; * Que seja criado um selo para as empresas que realmente apoiam
a Arte e a Cultura; * Que seja criado balcões de apoio a cultura dentro da Secult; * Que
seja desapropriada a rua do Lazer (o calçadão da rua 8)e transformá-la em
rua das Artes; * Que se fortaleça a
criação e execução das políticas artísticas e culturais através da
Comissão de Arte e Cultura (eleita na primeira audiência pública
extraordinária, ocorrida no auditório Jaime Câmara, da Câmara Municipal de
Cultura); * Que os delegados eleitos à Conferência Estadual de Cultura,
escolhidos nesta Conferência, estejam presentes na Conferência Estadual de
Cultura nos dias 15,16,17 e 18 de junho
no Centro Cultural Oscar Niemayer e defendam os pontos aqui tratados. Todos os
pontos apresentados, foram discutidos e aprovados pelos congressistas
presentes. Às treze horas e vinte minutos, a mesa diretora dos trabalhos
reforçou a importância do prazo para candidaturas ao cargo de Delegados à Conferência
Estadual que será até às quatorze horas junto a mesa. Encerrou-se em seguida
para o almoço e pediu que todos retornassem pontualmente no horário para o
reinicio e continuidade dos trabalhos, com a leitura da minuta do Plano
municipal de Cultura, feito e apresentado pelo Conselho Municipal. Ao reiniciar
os trabalhos na tarde de hoje (12.05) às 14hs15min o coordenador da mesa Norval
Berbari informou aos congressistas presentes que até as 14 horas foram
inscritos dezenove congressistas para participar da eleição de delegados à
Conferência Estadual e que portanto, o material eleitoral já estava sendo
preparado pela organização para ao final da conferência proceder a votação
conforme programação e regimento interno aprovado. Em seguida, passou-se ao ponto
da pauta: Plano Municipal de Cultura.
Após as discussões iniciais deliberou-se pela leitura dos pontos mais
importantes da minuta e proposta trazida pelo Conselho Municipal de Cultura.
Norval Berbari solicitou à secretária Cássia Queiroz para proceder a leitura e
para que os congressistas fizessem os destaques para serem discutidos e
deliberados após o final da leitura. Muitos congressistas fizeram destaques em
vários pontos, sendo que a maioria deles era no sentido de adicionar questões
que não estavam contidas no texto da minuta. Outras foram no sentido de
suprimir textos. Outras foram no sentido de modificar o texto, melhorando-o e
contemplando as áreas antes não previstas. Assim, os congressistas aprovaram as
alterações à proposta do Plano Municipal, acrescidas das demais propostas
aprovadas anteriormente no decorrer da conferência e que será objeto de
inclusão no Plano Municipal de Cultura a ser finalizado pelo Conselho Municipal
de Cultura. Os congressistas aprovaram ainda prazos para que o município
implemente todas as execuções previstas no Plano Municipal de Cultura e
concordaram em que antes de o projeto de lei ser enviado para aprovação final
seja novamente convocada a classe artística para conhecimento do teor final. As propostas modificativas, supressivas e
aditivas ao projeto do PMC constam de documento extra a esta ata. Aprovado por
unanimidade as modificações no Plano Municipal, passou-se então ao próximo
ponto da programação: Adesão ao Plano
Nacional de Cultura. Os congressistas, diante das discussões acerca do
PNC durante esta conferência extraordinária municipal de cultura aprovaram à
unanimidade dos participantes, que votaram favorável à adesão ao Plano
Nacional. Em seguida, a mesa encaminhou os procedimentos para catalogação das resoluções da Conferência
extraordinária Municipal que assim ficaram aprovadas, resumidamente: 1) Alteração no mecanismo de funcionamento
da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura (FAC): Que os recursos públicos, passem a ser
diretamente entregues aos proponentes dos projetos aprovados, eliminando assim
o excesso de burocracia. Incorporação de meio por cento da arrecadação do ISS e
do IPTU que é destinado ao Fundo de
Apoio à Cultura (FAC). Que o FAC passe a
ser disciplinado por uma outra lei (mantendo as outras fontes de recursos previstas pelo artigo 26 da lei 8.146),
cumprindo o exigido pelo Sistema
Nacional de Cultura. Redefinir a aplicação dos recursos do FAC
(0,5% mais doações e outros recursos, como devoluções e participações,
partindo da necessidade de transparência, destinando cinquenta por cento (50%) para ser aplicado através de editais públicos, considerando os
segmentos organizados e cinquenta por cento (50%) para projetos e apoios da
SECULT/Prefeitura. Garantir no mínimo cinquenta
por cento da participação de artistas locais nestas programações e na
destinação dos recursos. Desburocratizar
os editais da SECULT, com o objetivo de
garantir a análise do mérito artístico e cultural de cada projeto apresentado,
solicitando a documentação dos proponentes somente em caso do projeto ter sido
aprovado, a exemplo dos atuais procedimentos adotados pelo Ministério da
Cultura., construindo o caminho de
recebimento virtual (via internet) dos projetos. Garantia de retorno
social (realização obrigatória de atividades em escolas públicas, pontos de
cultura, comunidades) para todos os
projetos patrocinados pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Mecenato
e FAC), incluindo este item como parte
da pontuação necessária à aprovação de projetos. Garantia de inclusão de ações
visando a descentralização rumo às comunidades de periferia em todos os
projetos e eventos artísticos e culturais em Goiânia (mecenato, FAC, eventos
anuais) como condição de aprovação de projetos. 2) Reformulação da legislação que regulamenta o Conselho Municipal de Cultura, a Comissão de Projetos Culturais e o Sistema
Municipal de Cultura. Redefinir as áreas do Conselho Municipal de
Cultura, adotando os mesmos segmentos existentes no Conselho Nacional de Cultura
(artes visuais, música popular, música erudita,
teatro, dança, circo, audiovisual, literatura e leitura, arte digital,
arquitetura e urbanismo, design, artesanato, moda, culturas afro-brasileiras,
culturas dos povos indígenas, culturas populares, arquivos, museus, patrimônio
material, patrimônio imaterial, LGBT,
raça e etnia, gastronomia, cultura cigana, escolas de samba. 3) Criação do Sistema Municipal de
Cultura (SMC). 4) O processo
de descentralização das atividades artísticas e culturais da SECULT que deve ser baseado na relação com a sociedade civil organizada,
principalmente através dos pontos de cultura e casas de cultura, garantindo um
mínimo de recursos, apoio e qualificação às iniciativas que existem nas comunidades
e bairros da periferia de nossa capital.
5) Considerar os níveis de
participação e integração das pessoas físicas e jurídicas nas discussões e definições de
políticas públicas dos segmentos e grupos. 6)
Garantir a participação da sociedade civil na concepção, elaboração e execução de todos os eventos através do Conselho
Municipal de Cultura e de comissões específicas. 7) Realização de seminários periódicos convocados pelo Conselho Municipal de Cultura, com os
seguintes objetivos: avaliar aplicação
de políticas definidas nas conferências; avaliar as leis e suas necessárias
adequações; tratar da arte e da cultura
dentro do plano diretor da cidade; incorporar as demandas dos diversos setores da arte e da cultura. 8) Desenvolver política de parceria entre a Secult e a sociedade
civil organizada para ocupação artística e cultural dos espaços
públicos (feiras, praças e prédios públicos sem uso, NACs e outros) existentes na cidade de Goiânia (Município,
Estado e União), com o objetivo de facilitar o acesso, disponibilizando pontos
de luz, água, segurança e etc. 9) A
Secult e o CMC devem organizar a AGENDA CULTURAL de Goiânia, levantando todos os
eventos e atividades a serem realizadas
anualmente, disponibilizando publicação própria através da internet. 10) O Conselho Municipal de Cultura /Secult / Prefeitura devem emitir um
CERTIFICADO DE INTERESSE PÚBLICO
ARTÍSTICO E CULTURAL para as entidades que desenvolvem trabalhos de relevância
artística e cultural, permitindo com isto que, automaticamente, as mesmas sejam
declaradas como UTILIDADE PÚBLICA pela Câmara Municipal de Goiânia e
pela Prefeitura Municipal de Goiânia, respaldado pela criação de uma lei
específica para este caso. 11)
Considerar, nos editais, os níveis de participação das pessoas físicas e jurídicas nas
discussões e definições de políticas públicas dos segmentos e grupos como um
dos principais critérios para análise e aprovação de projetos. 12) A Secult deve protagonizar a
realização de um MAPEAMENTO ARTÍSTICO E
CULTURAL DE GOIÂNIA, realizando um levantamento amplo e o mais completo
possível dos movimentos artísticos e culturais, das entidades artísticas e
culturais e dos artistas individuais em atividade. 13) A Secult/Prefeitura deve/ Prefeitura deve trabalhar para
organizar um espaço onde possa funcionar uma feira permanente de
artesanato, em região a ser definida e estruturada em parceria com as entidades
representativas no setor. 14)
A Secult/Prefeitura devem se organizar e garantir transparência
em suas ações, com o objetivo de manter seriedade e celeridade nos pagamentos
dos artistas e fornecedores das atividades artísticas e culturais realizadas em
todo e qualquer tipo de evento artístico
e cultural. 15) O Conselho Municipal
de Cultura (CMC) / Secult / Prefeitura
devem providenciar o credenciamento
de movimentos artísticos e culturais e de artistas individuais em atividade em
nossa capital como forma de reconhecimento e em consonância com a construção do
Mapeamento Artístico e Cultural da cidade.
16) O Conselho Municipal de
Cultura (CMC)/Secult devem estabelecer um processo de discussão permanente
com os segmentos artísticos e culturais (de todas as classes sociais) da nossa
capital com o objetivo de estabelecer mecanismos permanentes de controle da
realização das ações e da aplicação dos recursos destinados à arte e à cultura,
abrindo espaço para o avanço nas discussões da construção de conceitos
estéticos, de qualidade, da relevância das ações, através de um bom senso
artístico, que devem ser discutidos e construídos na forma mais ampla possível
e em consonância com as políticas artísticas e culturais estaduais e com o
Ministério da Cultura/Governo Federal. 17) Garantir e respeitar a legitimidade da atual
Comissão de Arte e Cultura, no sentido de que a mesma, conforme
aprovação durante a CONFERÊNCIA
EXTRAORDINÁRIA MUNICIPAL DE CULTURA DE GOIÂNIA 2012, a qual terá a incumbência
de continuar dialogando e discutindo as questões artísticas e culturais em
consonância com os delegados eleitos, junto aos poderes públicos, na
continuidade de construção de políticas públicas. 18) Produção de editais
específicos para artistas historicamente excluídos socialmente,
economicamente e financeiramente (ciganos, indígenas, negros, etc.) 19)
Criação de um mecanismo diferenciado que garanta o repasse antecipado
com pelo menos oito (8) meses de antecedência tendo em vista que historicamente
os recursos para realização do Carnaval de Rua geralmente chegam apenas depois
do Carnaval, comprometendo a estética, o visual e a qualidade dos desfiles, bem
como para outras entidades artísticas em situação semelhante. 20)
Garantir autonomia ao Conselho Municipal para que o mesmo além de
desenvolver as políticas culturais para o município e que eleja dentre os seus
membros o presidente e o vice presidente sem que seja o secretário municipal de
cultura o seu presidente. 21) Levar
também em consideração todas falas registradas na Ata da Conferência
Extraordinária Municipal de Cultura de Goiânia 2012 e nas atas das reuniões
realizadas pela Comissão de Arte e Cultura (em anexo). Em seguida, após as
discussões sobre o processo eleitoral para eleição dos delegados à Conferência
Estadual de Cultura, passou-se a apresentação dos dezenove candidatos e os
mesmos fariam suas apresentações acrescentando o nome, a área de atuação e
conhecimento no fazer cultural e ainda a sua participação na referida
conferência como delegado eleito. Após as apresentações dos candidatos e de
posse de todo o material eleitoral (cédulas contendo os dezenove nomes, urna
receptoras dos votos, orientações para votação) e etc, a mesa diretora dos
trabalhos da conferência extraordinária municipal foi desfeita, já que três
integrantes desta são candidatos e foram aclamados pelos congressistas os nomes
de Leorcino Mendes e Paulo Vitória para coordenação e secretaria do processo
eleitoral. Assim, iniciou-se o processo de votação com a entrega dos
respectivos crachás dos congressistas para recebimento da cédula de votação
assinada pelos coordenadores para escolha e voto em até oito candidatos dentre
os dezenove contidos na cédula. Foram nomeados fiscais para acompanhar a
votação e em seguida foram convidados outros dez fiscais de apuração dentre os
congressistas que não eram candidatos para auxiliar na contagem dos votos e
resultado da eleição dos oito delegados à conferência estadual. Feita a
apuração dos votos, em seguida foram divulgados os nomes dos delegados eleitos
que assim ficou constituída a lista: Antônio
Delgado Filho, Virgílio Alencar, Janaína Soldera, Ivanor Florêncio, João Bosco Amaral, Manoel de Jesus (Sapequinha),
Cássia Queiroz e Norval Berbari. Foram conhecidos ainda, pela ordem de
votação, os suplentes para substituição de algum delegado em caso de
impossibilidade de participação nas datas da conferência estadual pela ordem de
votação assim definida: Maria Dalva
Mendonça, Rogério Carlos Correia
Fleury, Luiz Cláudio, Ricardo Roquete, Samarone, Mestre Vermelho, Mooka e Vânia Ferro. Às dezoito horas do dia doze de maio
do ano dois mil e doze, não havendo nada mais a discutir e deliberar, foram
feitas as considerações finais da mesa que agradeceu aos congressistas
participantes, e para constar, eu Paulo Vitória que secretariei os trabalhos
lavrei a presente ata que após lida e achada conforme vai assinada por mim e
pelo coordenador geral dos trabalhos da conferência extraordinária municipal
Norval Berbari.
II CONFERÊNCIA
MUNICIPAL DE CULTURA
Goiânia,
13, 14 e 15 de dezembro de 2004.
II CONFERÊNCIA
MUNICIPAL DE CULTURA
Goiânia,
13, 14 e 15 de dezembro de 2004.
PLENÁRIA
FINAL
APROVAÇÃO DAS TESES E CONCLUSÃO DOS GRUPOS TEMÁTICOS
Início:
20h40 / Término: 00h10 – Dia 15 de dezembro de 2004.
Coordenador da mesa: Marcus Fidelis
Secretária: Cida
Carneiro
Índice
I.
Considerações
II.
Relatório
Geral
1.
Fundo de Apoio à Cultura – FAC
2.
Lei Municipal de Incentivo à Cultura
3.
Conselho Municipal de Cultura - CMC
4.
Estrutura Administrativa
5.
Mapeamento Cultural
6.
Continuidade de Projetos
7.
Política de Inserção Nacional
8.
Contratação de Artistas
9.
Políticas Complementares à Lei
10.
Prestação de Contas
11.
Formação e Intercâmbio
12.
Parcerias
13.
Formação de Público
14.
Inclusão Social e Assessoramento
15.
Moções
16.
Encaminhamentos
17.
Aprovações Finais
III. Lista participantes
IV. Relatórios dos GTs
·
GT
– Artes Plásticas e Visuais
·
GT
– Música
·
GT
– Terceiro Setor
·
GT
– Audiovisual
·
GT
– Literatura, Centros de Cultura, Informação e Documentação
·
GT
– Cultura Popular e Humanidades
·
GT
– Artes Cênicas
V.
Edital
VI. Programação
VII. Regimento aprovado
I. Considerações
A equipe responsável pela sistematização dos relatórios
apresentados pelos GTs, esclarece que procurou agrupar as propostas comuns ao mesmo tema, destacando
convergências e divergências, para permitir a votação pela plenária.
Cabe salientar que o tempo disponibilizado pela programação
oficial para a realização deste trabalho foi insuficiente, dado ao grande
volume de propostas e à diversidade de temas e de formatos apresentados na redação dos relatórios dos grupos temáticos .
Devido a isso, não foi possível a apresentação
de um texto prévio para a plenária. A apreciação e a deliberação foram feitas a
partir da leitura do resultado da sistematização.
Isso exigiu que, no caso do GT - Centros de Cultura,
Informação e Documentação que apresentou um proposta extensa de política para o
setor, seu relatório fosse incorporado ao relatório final, como apêndice.
Toda
a documentação oriunda dos demais grupos segue anexa.
Para
garantir um melhor resultado na próxima conferência, sugerimos que:
·
Sejam definidos
previamente os eixos temáticos nos quais serão feitas as propostas;
·
Adote-se um modelo
para a redação das propostas e dos
relatórios dos grupos, que poderia ser o utilizado pelo grupo do Terceiro Setor
(proposta/justificativa);
·
Haja um prévio
esclarecimento sobre a metodologia a ser empregada nos processos de discussão e
elaboração dos relatórios dos grupos e final;
·
Os coordenadores
indicados para os GTs passem por treinamento prévio, assegurando seu domínio
quanto aos itens anteriores.
II.
Relatório Geral
1. FUNDO DE APOIO À
CULTURA – FAC
Aprovada
a manutenção e o repasse efetivo dos recursos referentes à 2003/2004 e a
solicitação de tornar públicas as orientações, abrindo às categorias a
discussão sobre os critérios e as formas de utilização do mesmo.
2. LEI MUNICIPAL DE
INCENTIVO À CULTURA
Aprovada a realização de seminários, debates e
alternativas de esclarecimentos sobre a Lei Municipal de Incentivo à Cultura,
buscando conscientizar a iniciativa privada da importância desse tipo de
investimento.
Quanto à sua aplicação, foi aprovada a proposta que
determina a realização de diligências junto aos proponentes quando ocorrer
cortes em projetos na Lei de Incentivo. Também foram aprovados o acompanhamento
e monitoramento junto aos projetos especiais, para que sejam comprovadas sua
efetiva realização.
Com
intuito de facilitar a captação, foi aprovada a realização da “Rodada de Negócios”, envolvendo Prefeitura,
Empresários e a Classe Artística.
3. CONSELHO MUNICIPAL
DE CULTURA – CMC
Foi
aprovada a manutenção e o fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura
tornando o mesmo, junto com as Entidades e os Fóruns, partícipes e constantes
colaboradores na elaboração e acompanhamento das políticas públicas.
4. ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA
Definir,
criar e efetivar uma Diretoria na Secretaria Municipal de Cultura, para cada um
dos seguintes segmentos: Literatura, Centros de Cultura, Informação &
Documentação; Artes Plásticas e Visuais; Música; Audiovisual; Artes Cênicas;
Cultura Popular e Humanidades; Terceiro Setor de ação Ampla e Instituições
Culturais; e, Descentralização – destinada a definir e coordenar políticas,
planos, ações dos segmentos pertencentes ao município de Goiânia.
Segue proposta do GT – Literatura, Centros de Cultura,
Informação & Documentação:
1.
“Que seja criada a
rede de bibliotecas municipais de Goiânia, atendendo a unificação de tratamento
técnico, interligando bibliotecas, serviços, produtos, ofertado em formato
automatizado e eletrônico em Intranet & Internet, devendo atender a
especificação das demandas das comunidades diversas, ou seja, cada biblioteca
comportando acervos, serviços e pessoal que atenda a comunidade a que se
destina.
2.
Estabelecer e criar
uma rubrica para bibliotecas públicas municipais embasadas em um projeto
político de bibliotecas públicas, com definição de planos e ações anuais,
contendo dotação orçamentária (previsão financeira) para formação e expansão
qualificada da biblioteca, acervos, coleções, servidores, mobiliário, segurança
de acervo, patrimônio e pessoal, atendendo aos vários possíveis suportes de
informação, visando um efetivo atendimento da comunidade a que se destina.
Neste projeto deverá ser planejada a criação de um regimento único de
bibliotecas públicas, devendo ter especificações de estudos de comunidade,
usuário, não usuário, usuários em potencial, formação e desenvolvimento de
coleções, serviços e produtos a serem implantados e ou implementados, seções,
horários, atividades de extensão e outras definições que atenderão ao
regulamento e necessidades condizentes com cada biblioteca e sua comunidade. A
exemplo do projeto do Leia Goiânia! Realizado nesta gestão que se encerra em 31
de dezembro.
3.
Que ao definir a
sub secretaria ou coordenação e projeto político de bibliotecas, haja a
proposição de um plano integrado que viabilize o planejamento de Software,
Criação de páginas na Internet e Rede Intranet que atendam a integração de
todas as unidades de informação do município, visando não duplicar trabalho e
minimizar esforços para criação de produtos, serviços, empréstimo entre
bibliotecas e outras unidades de informação, e acesso à informação para os
usuários internos da prefeitura e todo cidadão goianiense.
4.
Que seja criado o
cargo de bibliotecário na rede municipal, atendendo ao perfil de bibliotecário
público e escolar. “
5. MAPEAMENTO CULTURAL
Aprovada
a realização de um grande Mapeamento Cultural da Região Metropolitana de
Goiânia, utilizando os dados já existentes na Secretaria Municipal de Cultura,
numa perspectiva demográfica, social e econômica tendo como meta o
estabelecimento do Diagnóstico das Atividades Culturais de Goiânia e
vizinhança.
6. CONTINUIDADE DE
PROJETOS
Aprovada
a manutenção, o fortalecimento e a ampliação dos equipamentos culturais
próprios, solicitando especial
atenção ao projeto Estação Cultura e
às atividades realizadas nas escolas públicas municipais – “Leia Goiânia”, Tendas
Culturais e Criança Cidadã.
7. POLÍTICA DE
INSERÇÃO NACIONAL
Aprovada
a viabilização urgente da participação de representantes locais de cada um dos
segmentos artísticos, na discussão de âmbito nacional sobre a criação das
Câmaras Setoriais de Cultura do Ministério da Cultura.
8. CONTRATAÇÃO DE
ARTISTAS
Aprovada
a criação de uma política de valorização dos artistas locais, incluindo o
pagamento de cachês dignos.
9. POLÍTICAS
COMPLEMENTARES À LEI
Aprovada
a motivação de programas de políticas públicas específicas para cada segmento
artístico.
Ex:
Proposta do GT de Audiovisual. “Criação de um programa para o audiovisual no
Município de Goiânia, financiado pelo imposto pago pelas empresas da área
afim.”
Foi aprovado o fomento direto da Prefeitura Municipal de
Goiânia, através de editais, com ampla divulgação.
E, no caso das Artes Cênicas, foi a provada a seguinte
proposta:
“Que a seleção para os editais da Secretaria de Cultura,
seja feita por pessoas de intensa atividade no segmento artístico brasileiro,
selecionados em base a critérios artísticos, por indivíduos não pertencentes
e/ou ligados ao meio artístico goiano e que possuam atividade constante na área
da crítica ou da prática na área artística em questão.”
Foi também aprovada a realização de convênios somente
mediante a seleção por editais.
E
que sejam constituídas comissões paritárias pela Secretaria Municipal de
Cultura, compostas por representantes dos artistas e da administração pública,
para a construção de projetos conjuntos.
10. PRESTAÇÃO DE CONTAS
Aprovada
a proposta do cumprimento da prestação de contas de 2001-2004, de todos os
projetos, até o dia 31 de dezembro de 2004.
Aprovada
a realização de seminários, em qualquer tempo, para que seja efetivada a
prestação de contas constante e regular, tal como a proposta a seguir sugerida
pelo GT – Terceiro Setor:
“Realização
de Seminário sobre políticas públicas de cultura, que tenha como referência os
relatórios da gestão municipal apresentados pela SECULT à comissão de transição
do próximo governo. O seminário deverá ser uma realização do Conselho Municipal
de Cultura e Agenda 21 municipal com a co-realização de outras entidades
parceiras entre as quais a FUNPEGO (Federação das Fundações e Entidades
Privadas do Estado de Goiás), Ministério Público (9ª Promotoria
dirigida pela Dra. Marla) e ABONG (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais).”
11. FORMAÇÃO E
INTERCÂMBIO
Aprovada
a realização de atividades formadoras, tais como: seminários, oficinas,
palestras, debates, festivais, e outras - específicas para cada um dos
segmentos em questão.
Aprovada
da criação de uma cinemateca/videoteca no âmbito do Município.
12. PARCERIAS
Foi
aprovada a apresentação das propostas de cada um dos GTs em anexo.
“GT
– ARTES CÊNICAS
Que se disponibilizem
espaços públicos municipais
ociosos para instalação dos grupos, a
serem preenchidos através de editais públicos.
GT – AUDIOVISUAL
Na
Política de descentralização da produção cultural do Governo Federal, fazer
esforços para que o CTAV – Centro Tecnológico do Audiovisual, venha para
Goiânia.
GT - MÚSICA
Que sejam municipalizados os espaços públicos culturais;
Que
a Prefeitura proponha parceria ao Estado, na estruturação dos espaços, e em contrapartida tenha autonomia para sugerir pauta.
GT – CULTURA POPULAR E HUMANIDADES
Estabelecer parcerias entre a prefeitura e a
sociedade civil e artística (catira, samba-carnaval, folia de reis, congada,
capoeira, Hip hop, afro-brasileira, dentre outras) no sentido de promover o
acesso à cultura popular em locais públicos destinando recursos específicos
para esse fim.
GT –
literatura, Centros de Cultura, Informação & Documentação
Que
a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Goiânia busque parcerias para
participar da I Bienal do Livro de Goiás, em abril de 2005, realizada pelo
Governo do Estado de Goiás.
Que
a Secretaria de Cultura seja parceira e que informe um membro para compor a
comissão de realização da Transmissão da Teleconferência da ALA – Associação
Americana de Bibliotecas e Bibliotecários, evento a ser realizado no dia 24 de
junho de 2005, em Goiânia, com do Curso de Biblioteconomia UFG, Faculdades
Alfa, Biblioteca Braille, Biblioteca da Faculdade de Letras UFG, Biblioteca
CEFET Goiânia, IPEBC, entre outras instituições goianiense. A comissão é
composta por 17 membros, sendo 14 da comissão técnica e 4 de apoio.
Que
haja uma parceria entre Secretarias municipais de Educação e Cultura, UFG e
Proler – Programa Nacional de Leitura da Biblioteca Nacional para continuar
apoiando a realização do Seminário do PROLER em Goiânia, a exemplo das últimas
edições, quando se comunicou o projeto e resultados do “Leia Goiânia!”
Constituindo uma parceria de grande êxito para toda a comunidade interessada em
livros, bibliotecas, ensino, produção & promoção cultural.”
13. FORMAÇÃO DE PÚBLICO
Foi
aprovada a apresentação das propostas de cada um dos GTs em anexo.
“GT
– ARTES CÊNICAS
A necessidade de estímulo prioritário às atividades
artístico-culturais que tenham como objetivo a atividade constante de formação
de platéia em todos os níveis.
GT – AUDIOVISUAL
Formação
de um Circuito exibidor nas escolas Municipais e espaços públicos;
Criação
e realização de um calendário anual de Oficinas de Formação Profissional;
Instalação
da sala de exibição da Estação Cultura.
GT – CULTURA POPULAR E HUMANIDADES
Viabilizar
o acesso à cultura popular à população goianiense considerando as diversidades
de gênero, raça, etnia, orientação sexual, pessoas com deficiência, de idade e
cultura, assim entendida no sentido antropológico.
Apoiar
através da mídia os eventos promovidos pelas entidades que trabalham com o
tema.
GT - MÚSICA
Que
seja criada infra-estrutura adequada para os espaços públicos municipais;
Que
seja criado um espaço destinado à música.”
14. INCLUSÃO SOCIAL E
ASSESSORAMENTO
GT – CULTURA POPULAR E HUMANIDADES
“Manter a Diretoria de Ação
Cultural, órgão este que oriente e cadastre as entidades como pessoa jurídica.”
GT – TERCEIRO SETOR
“Buscar
através de uma maior comunicação com as instituições e organismos
representativos da comunidade indígena em nossa cidade e, até mesmo de outros
municípios e regiões que mantém intercâmbio cultural com o segmento cultural
goianiense.”
15. MOÇÕES
Aprovada
a moção apresentada pelo GT de Artes Cênicas, intitulada “Manifesto em defesa
da Arte e da Cultura, pela imediata reabertura e pelo pleno suporte financeiro
das atividades do Centro de Formação Artística da Universidade Estadual de
Goiás.”
“Nós, artistas,
técnicos, agentes culturais, pessoas ligadas direta ou indiretamente a cultura
goianiense nos campos das Artes Cênicas, das Artes Plásticas, Visuais e
AudioVisuais, da Música, da Literatura, dos Centros de Documentação, artistas
das manifestações Cultura Popular e das Humanidades, ativistas do Terceiro
Setor e das Instituições Culturais, cidadãos e cidadãs que atuam, vivem e
respiram arte e cultura na cidade de Goiânia, reunidas na II Conferência
Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia, vimos manifestar publicamente nossa
total estranheza quanto ao encerramento das atividades do Centro de Formação
Artística – CFA, pela Reitoria da Universidade Estadual de Goiás/UEG.
É
fato público e notório a capacidade educadora e formadora desenvolvida pelo
respectivo Centro de Formação Artística
da UEG, aglutinando em torno da Universidade Estadual de Goiás, na sede de
nossa capital, uma enorme quantidade de pessoas que, ou se iniciam na linguagem
artística, ou aprofundam seu desenvolvimento artístico e intelectual. Nesses
anos, até a data de hoje, passaram pelo Centro de Formação Artística da UEG,
fazedores de todas as linguagens artísticas, pertencentes às principais
companhias de dança e teatro da cidade; importantes artistas plásticos,
cineastas e iniciantes nestas atividades que puderam, junto a profissionais,
conhecer de forma profunda suas formatações. Assim como um enorme público que
teve acesso e estímulo permanente às suas atividades. É inegável o papel
formador que a UEG desenvolve, tornando-se farol e guia das atividades
artísticas e culturais na cidade de Goiânia. Torna-se importante afirmar,
frente aos fatos citados, o mérito internacional que o referido trabalho tem
tomado. Esta natureza interdisciplinar e educativa tornou o Centro de Formação
Artística local privilegiado de prática e discussão da interdisciplinaridade,
tornado-o um centro de pesquisa e inovação da linguagem artística.
Não
é de hoje que a UEG e as práticas culturais do Governo do Estado procuram dirigir-se
neste sentido. Face ao exposto, não entendemos o esvaziamento e o respectivo
fechamento do Centro de Formação Artística da UEG, que é, sem sombra de dúvias,
um dos principais locais de discussão e prática do fazer artístico e das suas
relações educacionais em nossa capital. Tendo plena consciência do efetivo
trabalho que o Governo do Estado de Goiás dirige neste sentido, é de nossa
opinião que o encerramento de dita atividade, vai na contra-mão dos esforços
positivos que, tanto a Reitoria da Universidade Estadual de Goiás, como o
Governo do Estado tem feito para estimular a arte, a educação e a cultura em
nossa cidade.
Vimos
assim, por meio desta, entendendo que eta atitude não passa de uma mal
entendido, exigir do Governo Estadual, a imediata revisão desta atitude e a
imediata abertura do referido Centro. Temos a certeza que esta se dará com
plenas condições de funcionamento, visando a continuidade e a ampliação de suas
reconhecidas e inovadoras atividades educacionais e artísticas.
Goiânia, 15 de dezembro
de 2004.”
Aprovadas
as moções apresentadas pelo GT de Audiovisual – “Moção de apoio ao programa DOC
TV e à regionalização da programação televisiva” e “Moção de apoio à ANCINAV”.
Moção de apoio ao programa DOC TV e à
regionalização da programação televisiva
“A II Conferência Municipal de
Cultura da Cidade de Goiânia, realizada nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de
2004, reunindo representantes e entidades da comunidade cultural goianiense em
diversas linguagens artísticas e setores (audiovisual, artes cênicas,
literatura, centros de cultura, informação e documentação, música, cultura
popular, humanidades, terceiro setor, instituições culturais, artes plásticas e
visuais), manifesta seu apoio ao Pólo Regional de Produção Audiovisual – DOC TV
– GO, originário do Programa DOC TV Brasil, do Ministério da Cultura e da Rede
Pública de Televisão, que se constitui em uma iniciativa inédita de
regionalização da produção e da programação televisiva a partir do
fortalecimento da rede pública de televisão e da produção independente, com a
criação de pólos regionais de produção em todo o país.
Destacamos
os esforços realizados em nosso estado para implantação de um Pólo Regional de
Produção Audiovisual, DOC TV –GO, que pretende produzir mais de três
documentários goianos através da parceria entre a TV Brasil Central e
produtores locais no ano de 2005,além de uma Retrospectiva do Audiovisual
Goiano, que será exibida na emissora.
O Brasil quer ver sua própria cara.
Para isso, é preciso que as televisões abram sua programação para a força das
imagens produzidas em todos os cantos do país, descentralizando a produção do
eixo Rio-São Paulo, para revelar uma nação diversa e rica em uma TV
verdadeiramente pública de qualidade.”
“Moção
de apoio à ANCINAV”
“A II Conferência Municipal
de Cultura da Cidade de Goiânia, realizada nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de
2004, reunindo representantes e entidades da comunidade cultural goianiense em
diversas linguagens artísticas e setores (audiovisual, artes cênicas,
literatura, centros de cultura, informação e documentação, música, cultura
popular, humanidades, terceiro setor, instituições culturais, artes plásticas e
visuais), manifestam seu apoio à criação da ANCINAV por entender seu papel
estratégico no desenvolvimento de um projeto de nação e na afirmação da
identidade e diversidade brasileiras perante nós mesmos e o mundo.
Os conteúdos
audiovisuais são fundamentais para o desenvolvimento de um projeto de nação por
estar intimamente ligado à construção e difusão de valores éticos, históricos,
políticos e sociais, e ainda por seu caráter educativo. A forma mais rápida e
poderosa de circulação destes valores é o audiovisual, que ganha novos
contornos na atualidade, seja no cinema, na TV, no celular ou no computador.
Diante disso, é extremamente
importante a revisão e democratização do tratamento dado aos conteúdos
audiovisuais para fortalecer as identidades
locais e a cidadania, descentralizar a produção e a difusão, e permitir
que todos os Brasis dentro do Brasil se reconheçam em sua produção audiovisual,
para que a mesma deixe de ser privilégio e se consolide como um direito.”
16. ENCAMINHAMENTOS
Aprovada
a decisão de encaminhar cópia do relatório final desta Conferência aos
seguintes destinatários:
Secretaria
Municipal de Cultura
Secretaria
Municipal de Educação
Secretaria
Estadual de Cultura
Secretaria
Estadual de Educação
Conselho
Municipal de Cultura
Conselho Estadual
de Cultura
Curso de
Políticas Públicas/UFG
Curso de Gestão
do Patrimônio/UCG
Cursos de
Artes/ArtesCênicas/Arquitetura/Design/Literatura/
Biblioteconomia/Música
Câmara Municipal
Assembléia
Legislativa
Secretaria
Municipal do Planejamento
Secretaria
Estadual do Planejamento
Secretaria
Municipal de Finanças
Secretaria
Estadual da Fazenda
17. Aprovações
Finais
Aprovada
a proposta de revisão da lei que rege o Conselho Municipal de Cultura e que
entre os itens desta revisão contemple a proposta que defende a eleição do
presidente do Conselho Municipal de Cultura entre os membros do mesmo.
A
Conferência indica o compromisso do Conselho Municipal de Cultura em realizar
uma reunião pública para esclarecimento/prestação de contas à população, da sua
atuação neste período de gestão (2003-2004).
Goiânia, 16 de dezembro de 2004.
III. Lista
participantes
A
II Conferência Municipal de Cultura de Goiânia contou com a inscrição de 114
(cento e quatorze) pessoas. Abaixo a relação dos participantes, sendo os nomes
em negrito dos participantes dos GTs.
GT – ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS
- Rosenilda
G. Niz
- Mário
Mendes
- Adoniran
Niz
- Marcelo
Irmão
- Clébia
Fraga Pereira
- Maria
Aparecida Carneiro
- Wagner
Gonçalves dos Santos
- Oswaldo Maranhão Cavalcante Jr
- Sílvio Rogério Bragato
GT – MÚSICA
1. Homero Henry Tafuri Fonseca
2. Cláudia Vieira de Brito
3. Fabrício de Almeida Nobre
4. Leonardo Razuk
5. Leonardo Ribeiro Monteiro Belem
6. Dênio de Paula e Souza
7. Cláudio Roberto dos Santos
8. Diogo Martins Barros
9. William Silva Júnior
10.
Griff
Roney Cardoso Valle
11.
Fabiano
Olinto de Oliveira
12.
Andréia
Luisa de O. Teixeira
13.
Bruno
Garajau Pimenta
14.
Tônzera
- Ciro Ribeiro Rocha
- João Rodrigues Filho
- Igor Assis de Melo
- Moacir Bento Nascimento
- Darwison de Melo Rocha
- Adalto Bento Leal
- Leon Rabelo
- Giovanna da Silva Guerrante
- Roberto Celso Pereira da Silva
- Friederich Alphonsus
GT – TERCEIRO SETOR
- Luciano
Gonçalo da Silva
- Ana
Lúcia da Silva
- Paulo
Winícius T. de Paula
- Hamilton
José Amorim Rezende
- Jefferson
de Oliveira Affiune
- Fernando
Viana Costa
- Mary
José Yazigi
- Levy Silvério da Silva Júnior
- Antonísio Siqueira Borges
GT – AUDIOVISUAL
- Leandro
Bezerra Cunha
- Tiago
Gomes dos Santos
- Ricardo
George de P. Martin
- Cláudia
Nunes
- João
Henrique da Costa Novaes
- Eládio
Garcia de Sá Teles
- Wilmar
Ferraz de Souza
- Maria
Aparecida Abdalla
- Paulo dos Santos Caetano
- Luís Grossi
- Pedro Augusto Diniz Silva
- Eduardo Antônio de Souza
Benfica
- Paulo Guilherme Costa Miranda
- Cesar Augusto Esteves Kiss
- Michael Alessandro Figueira
Valim
- José Lino Curado
GT –
literatura, Centros de Cultura, Informação & Documentação
- Andréia
Missias Andrade de Carvalho
- Maria
Rodrigues de Sousa
- Gyannini
Jácomo C. do Prado
- Maria
do Carmo Borges
- Patrícia
Neves da Silva
- Maria
Aparecida de Andrade e Silva
- Yara
de Pina Mendonça
- Patrícia
Martins Pereira
- Murillo
de Melo Macêdo
- Placidina Lemes Siqueira
- Célia Siqueira Arantes
- Ary Antonio Rossato
- Albertina Vicentini Assumpção
GT – CULTURA POPULAR E HUMANIDADES
- Pedro
Paulo das Chagas
- Lidiane
Ferreira Gonçalves
- Genésio
Rodrigues de Souza
- Gilson
Antonio Mundim Ferreira
- Glacy Queirós de Roure
- Ana Lúcia Rodrigues Silva
- Irmã Liria de Fátima Queiroz
- Francisco de Assis Bezerra
Wanderley Junior
- Elizabeth Trindade Barbosa
- Vírgilio de Alencar Santana
- Cristina Rosa Franco
GT – ARTES CÊNICAS
Consta
do relatório do GT de Artes Cênicas que contou com a participação efetiva de 10
(dez) dos 25(vinte e cinco) inscritos.
INSCRIÇÕES COM GTs NÃO IDENTIFICADOS
- Rochane César Torres
- Alex Gomes Gontijo
- Natasha de Gomes Duarte
- Ana Izabel Monteiro de Godoy
- Jorge Luís Guimarães
- Katharini Limongi e Âlcantara
- Marcelio Barros Vieira
IV. Relatórios dos GTs
·
GT
– Artes Plásticas e Visuais
“Conforme reunião realizada no dia 14 de
dezembro de 2004, durante a II Conferência Municipal de Cultura, no Centro de
Tecnologia do Espetáculo/CETE, o Grupo de Trabalho de Artes Plásticas e Visuais
apresenta as seguintes propostas:
Ø A criação de um mecanismo que possibilite o intercâmbio
cultural em âmbito regional, nacional e internacional entre profissionais
ligados às artes visuais, através de ações como seminários, salões de arte e
atividades afins.
Ø A continuidade dos projetos que visam o processo de
descentralização da cultura.
Ø O mapeamento cultural específico na área de Artes
Visuais.
Ø A manutenção e o fortalecimento dos equipamentos
culturais já existentes.
Ø A viabilização da participação de representantes locais
na discussão de âmbito nacional sobre a criação da Câmara Setorial de Artes
Visuais do Ministério da Cultura.
Ø Continuidade na implantação do Projeto Estação Cultura.
Ø Fortalecimento e adaptações da Lei Municipal de
Cultura.
Ø A manutenção do Fundo de Apoio à Cultura – FAC,
tornando público as orientações e abrindo discussões às categorias sobre os
critérios e as formas de utilização do mesmo.
Estiveram
presentes nesta reunião:
Adoniran
Niz
Cida
Carneiro
Clébia
Fraga Pereira
Mário
Mendes
Marcelo Irmão
Rosenilda
G. Niz
Wagner
Gonçalves dos Santos
Coordenadora –
Cida Carneiro
Secretária
- Clébia Fraga Pereira
Relator -
Adoniran Niz”
·
GT
– Música
“O GT de música
da II Conferência Municipal de Cultura, coordenado por Fabrício Nobre,
secretariado por Cláudia Vieira e relatado Homero Henry, com a participação de
14 delegados, encaminham as seguintes propostas
à Plenária Final desta Conferência:
1.
Em relação a Lei Municipal de Incentivo à Cultura e Fundo de Apoio à Cultura:
a)
Que o montante destinado a Lei e ao
Fundo sejam somados e divididos em duas partes iguais ( 50% Lei e 50% Fundo);
b)
Que quando ocorrer cortes em
projetos na Lei de Incentivo, sejam feitas diligências junto aos Proponentes;
c)
Que sejam feitos monitoramentos e
acompanhamentos nos projetos especiais, para que sejam comprovadas sua
realização efetiva;
d)
Que a cota de produtos a serem
destinados à Secult, seja alterada de 10% para 1%;
e)
Com intuito de facilitar a captação,
sejam realizadas “Rodadas de Negócios”, envolvendo Prefeitura, Empresários
e a Classe Artística.
2.
Em relação a Projetos para Música:
a)
Que sejam mantidos os projetos já
existentes;
b)
Que em todas as contratações de
artistas e bandas, seja adotado o método de “Edital”, com ampla divulgação;
c)
Que seja realizado um evento
específico para a área de Música, que
além das apresentações musicais sejam inseridos oficinas, debates, Workshops e
palestras;
d)
Que sejam incluídos os principais
eventos de música da cidade, de todas as vertentes, na agenda cultural do
Município, inseridos também no orçamento destinado a área, através de edital.
3.
Em relação a espaços para apresentações:
a)
Que seja feito um mapeamento, por
parte da Prefeitura, dos espaços existentes na cidade;
b)
Que
sejam municipalizados os espaços públicos culturais;
c)
Que a Prefeitura proponha parceria
ao Estado, na estruturação dos espaços, em contrapartida tendo autonomia para
sugerir pauta;
d)
Que seja criada infra-estrutura
adequada para os espaços públicos municipais;
e)
Que seja criado um espaço destinado
à música.
4.
em relação a prestação de contas da atual gestão:
a)
Exigimos a prestação de contas de
2001/2004;
b)
Que seja depositado todo o montante
do FAC referente à 2003/2004.
5.
Em relação ao Conselho Municipal de Cultura:
a)
Que seja mantido e fortalecido
durante a próxima Gestão.”
·
GT
– Terceiro Setor
“A força do
terceiro setor
"As
entidades do terceiro setor profissionalizaram suas ações, aprendendo a gerir
de modo empresarial as doações recebidas e a buscar financiamento na iniciativa
privada e em organismos internacionais para compensar as crônicas limitações
orçamentárias do Estado brasileiro. Contando com uma enorme e poderosa rede de
colaboradores para resolver problemas sociais de forma rápida e eficiente,
essas entidades negociaram importantes parcerias com órgãos governamentais, com
o objetivo de garantir maior regularidade e qualidade na prestação de seus
serviços, passando, assim, a atuar de maneira complementar ao poder público.
Quanto mais ele continuar crescendo, mais rapidamente o Brasil conseguirá
corrigir desigualdades que têm resistido a todas as políticas
governamentais", editorial - OESP, 15/12, Notas e Informações, p.A3.
CONFERENCISTAS
Coordenadora:
Ana Lúcia da Silva
Relator:
Luciano Gonçalo da Silva
Secretário:
Paulo Winícius T. de Paula (Mascote)
José
Lino Curado
Elisabeth
Trindade Barbosa
Jefferson
de Oliveira Affiune (Boi)
Hamilton
José Amorim Rezende
Antonísio
Siqueira Borges (ausente)
Mary
José Yazigi (ausente)
Fernando
Viana Costa (ausente)
Levy
Silvério da Silva Júnior (ausente)
As
17h30min foi instalado o grupo temático do 3º Setor e definida a
coordenação dos trabalhos, abrindo para apresentação individual dos(as)
conferencistas participantes
Após
breve apresentação de todos (as), foram iniciadas as inscrições para
apresentação de propostas.
As
propostas apresentadas foram todas discutidas e aprovadas por unanimidade,
encontrando-se em anexo.
As
19h foram encerradas as atividades de discussão do grupo.
Goiânia,
15 de dezembro de 2004
Luciano
Gonçalo da Silva – Relator
GRUPO TEMÁTICO DO 3º SETOR
ANEXO - Propostas Aprovadas pelo
Proponente:
José Lino Curado
1.
Solicitar a manutenção e revisão da
Lei Municipal de Incentivo à Cultura
2.
Solicitar a manutenção e o repasse efetivo
dos recursos previstos para o Fundo de Apoio à Cultura (FAC)
Justificativa:
o grupo entende que são mecanismos independentes e necessários à consolidação
de uma política de cultura realmente democrática, sendo a sua manutenção um ato
de prática política realmente republicana, na qual a nova gestão municipal da
seqüência aos .
Proponente:
Jefferson de Oliveira Affiune (Boi)
3.
Solicitar à SECULT a divulgação do
relatório detalhado das atividades do Projeto Tendas Culturais com os
respectivos relatórios financeiros
Justificativa: Tornar-se
necessária a solicitação uma vez que há distorções na avaliação dos recursos
disponibilizados para os projetos implementados pelo setor público, sendo o mais
comum a não computação monetária das contrapartidas dos apoiadores e
co-realizadores (exemplo: não é convertido em moeda as cópias doadas ou
disponibilizadas por parceiros para realização de um curso de formação
qualquer, muito menos as horas de trabalho dos voluntários na realização de um evento). Por isso solicitamos o estudo
de mecanismos financeiros que demonstrem estes dados com maior fidelidade para
que tenhamos uma real dimensão econômica da produção cultural local.
Proponente:
Ana Lúcia da Silva com adendos de Hamilton José Amorim Rezende e Jefferson de
Oliveira Affiune (Boi)
4.
Realização de Seminário sobre
políticas públicas de cultura, que tenha como referência os relatórios da
gestão municipal apresentados pela SECULT à comissão de transição do próximo
governo. O seminário deverá ser uma realização do Conselho Municipal de Cultura
e Agenda 21 municipal com a co-realização de outras entidades parceiras entre
as quais a FUNPEGO (Federação das Fundações e Entidades Privadas do Estado de
Goiás), Ministério Público (9ª Promotoria dirigida pela Dra. Marla)
e ABONG (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais)
Justificativa: A
falta de comunicação do segmento com outros setores da sociedade é um dos
grandes problemas que o segmento cultural enfrenta, principalmente no que tange
as ações transversais. Sendo assim o seminário possibilitaria uma melhor
interseção das ações e a otimização do uso dos recursos que já são tão
escassos.
Proponente:
Paulo Winícius T. de Paula (Mascote)
5.
Reivindicar a manutenção e
potencialização dos projetos da SECULT que mobilizaram e ampliaram a
participação da sociedade através de uma
política de descentralização que amplia o acesso aos bens culturais em
Goiânia.
Justificativa:
Entedemos que o fortalecimento das parcerias existentes e a ampliação da ação
da política de descentralização da SECULT
através de novas parcerias (a exemplo das casas de cultura e do apoio à
implantação de pontos de cultura) fortalece a organização do segmento cultural
sendo um dos mecanismos que possibilita as camadas economicamente mais
vulneráveis a terem um maior acesso aos bens culturais.
Proponente:
Luciano Gonçalo da Silva
6.
Realiação de um grande Mapeamento
Cultural da Região Metropolitana de Goiânia, numa perspectiva demográfica,
social e econômica tendo como meta o estabelecimento do Diagnóstico Cultural de
Goiânia e vizinhança.
Justificativa:
Temos a clareza que antes da
apresentação de qualquer plano de ação é fundamental ouvir a comunidade que
constitui o setor, para tanto é necessário saber com precisão: quem e quantos
são; onde estão; o que fazem; o que existe de equipamentos sociais de apoio a
expressão cultural em suas micro-regiões; como sobrevivem (se do trabalho
artístico-cultural ou de outras fontes), e; quais são as suas principais
demandas (necessidades). Podemos usar como referencia iniciativas similares que
foram desenvolvidas em outras capitais do país como por exemplo em Recife pela
Academia de Desenvolvimento Social.
Proponente:
Elisabeth Trindade Barbosa
7.
Buscar através de uma maior
comunicação com as instituições e organismos representativos da comunidade
indígena em nossa cidade e, até mesmo de outros municípios e regiões que mantém
intercâmbio cultural com o segmento cultural goianiense.
Justificativa: Sabe-se
que Goiânia recebe e agrega uma expressiva comunidade indígena, visto que é
aqui que se localiza as Casa do Índio da FUNAI e a Casa de Saúde do Índio da
FUNASA, a loja de comercialização do artesanato indígena (ARTÍNDIA), bem como é
aqui que muitos vêm estudar. O intercâmbio cultural já ocorre a olhos vistos, o
que nos impõe a tarefa de alimentá-lo para que colhamos bons frutos.”
·
GT
– Audiovisual
“Reformulação
do organograma da SECULT, com inclusão de uma Dir. do Audiovisual.
Criação
de um programa para o audiovisual no Município de Goiânia, financiado pelo
imposto pago pelas empresas da área afim.
Edição
de Editais para produção em película e
vídeos em valores compatíveis para sua efetiva realização promulgado em Lei.
Criação
de Edital de baixo valor para formação profissional tipo meu primeiro vídeo.
Programa
de fomento do Audiovisual com empresas municipais com recursos próprios.
Estímulo
a criação de cineclubes nas Escolas
Municipais.
Formação
de um Circuito exibidor nas escolas Municipais e espaços públicos.
Criação
e realização de um calendário anual de Oficinas de Formação Profissional.
Instalação
da sala de exibição da Estação Cultura.
Na
Política de descentralização da produção cultural do Governo Federal fazer
esforços para que o CTAV – Centro Tecnológico do Audiovisual, venha para
Goiânia.
Criação
da cinemateca/videoteca no âmbito do Município.
Moção
de apoio à ANCINAV, ao DOCTV Goiás.”
·
GT
– Literatura, Centros de Cultura, Informação e Documentação
“Todas as definições do Grupo temático
atendem ao planejamento de políticas, uma grande maioria delas não há
necessidade do emprego financeiro em grandes proporções, mas sim da disposição
em modificar algumas práticas, criar parcerias e promover as áreas de centros
de cultura, informação e documentação. Todas as proposições são conhecidas do
grupo de temática como realizações possíveis e viáveis, tendo sido implantadas
em algum momento e em outras unidades de informação, prefeituras e etc.
Durante a reunião do Grupo temático não
tivemos a presença de nenhum membro da área de literatura para uma discussão
conjunta como sugere o regimento desta 2ª Conferência, entendendo que o
trabalho conjunto promove as áreas, o acesso à informação e o conhecimento.
Assim registramos o nosso desapontamento em não realizarmos uma ampla discussão
com a presença do pessoal de literatura.
Participantes:
1.
Maria Aparecida
2.
Letícia
3.
Sheila
4.
Yara
5.
Rafael
6.
Patrícia
7.
Murillo
8.
Carmita
9.
Andrea
Coordenadora:
Maria Aparecida
Secretaria:
Sheila Frazão
Relatora:
Patrícia Martins
Proposições:
1.
Definir, criar e
efetivar uma sub secretaria ou coordenação na Secretaria Municipal de Cultura,
destinada a definir e coordenar políticas, planos, ações do segmento – Centros
de Cultura, Informação & Documentação pertencentes ao município de Goiânia.
Que seja coordenada por um (a) profissional da área de Biblioteconomia,
Documentação. Pois, se acredita inviável um plano de crescimento e promoção
destas áreas contando apenas com o pessoal que atua como servidor nestas
unidades de informação, portanto ainda de forma não integrada, pois trabalham
com uma sobre carga de atividades técnicas administrativas que inviabilizam o
planejamento integrado e ideal que promova e fomente políticas de atuação
nestas áreas.
2.
Que seja criada a
rede de bibliotecas municipais de Goiânia, atendendo a unificação de tratamento
técnico, interligando bibliotecas, serviços, produtos, ofertado em formato
automatizado e eletrônico em Intranet & Internet, devendo atender a
especificação das demandas das comunidades diversas, ou seja, cada biblioteca
comportando acervos, serviços e pessoal que atenda a comunidade a que se
destina.
3.
Estabelecer e criar
uma rubrica para bibliotecas públicas municipais embasadas em um projeto
político de bibliotecas públicas, com definição de planos e ações anuais,
contendo dotação orçamentária (previsão financeira) para formação e expansão
qualificada da biblioteca, acervos, coleções, servidores, mobiliário, segurança
de acervo, patrimônio e pessoal, atendendo aos vários possíveis suportes de informação,
visando um efetivo atendimento da comunidade a que se destina. Neste projeto
deverá ser planejada a criação de um regimento único de bibliotecas públicas,
devendo ter especificações de estudos de comunidade, usuário, não usuário,
usuários em potencial, formação e desenvolvimento de coleções, serviços e
produtos a serem implantados e ou implementados, seções, horários, atividades
de extensão e outras definições que atenderão ao regulamento e necessidades
condizentes com cada biblioteca e sua comunidade. A exemplo do projeto do Leia
Goiânia! Realizado nesta gestão que se encerra em 31 de dezembro.
4.
Que ao definir a
sub secretaria ou coordenação e projeto político de bibliotecas, haja a
proposição de um plano integrado que viabilize o planejamento de Software,
Criação de páginas na Internet e Rede Intranet que atendam a integração de
todas as unidades de informação do município, visando não duplicar trabalho e
minimizar esforços para criação de produtos, serviços, empréstimo entre
bibliotecas e outras unidades de informação, e acesso à informação para os
usuários internos da prefeitura e todo cidadão goianiense.
5.
Que seja criado o
cargo de bibliotecário na rede municipal, atendendo ao perfil de bibliotecário
público e escolar.
6.
Que o projeto
político contenha definições de bibliotecas em parques, jardins e praças,
promovendo a extensão da biblioteca ao público que normalmente não tem acesso e
em horários não muito comuns ao funcionamento das bibliotecas públicas, como em
fins de semana e feriados. E que tenha como referência as recomendações do
Manifesto da Unesco para bibliotecas públicas.
7.
Que todos os anos
seja criada uma nova biblioteca pública, sucursal ou ramal da biblioteca
central compondo uma rede de bibliotecas públicas municipais, que deverá ser composta
por uma biblioteca central que centralizará planejamento, tratamento técnico e
um espaço maior, portanto com provisão maior de acervos e profissionais, as
bibliotecas sucursais visam atender as comunidades não centrais, evitando a
idéia de centralizar as bibliotecas apenas em bairros “localizados”, atendendo
a demanda das comunidades da periferia.
8.
Pesquisar na
comunidade onde a biblioteca está inserida, reconhecendo a comunidade e
multiplicadores de ações. Buscando conhecer de que tipo de informação e
documento a comunidade necessita, como e quando gostaria de recebê-la e quais
são as possibilidades em relação ao contexto da biblioteca e sua equipe de
técnicos e servidores.
9.
Planejar e
implantar a partir de dados da pesquisa, visando ativar serviços e atividades
de informação voltadas à comunidade.
10.
Re-avaliar e se
necessário re-orientar serviços, atividades e projetos de informação, leitura,
artístico-cultural que já foram conduzidos pela biblioteca pública que é o
nosso objeto de estudo e prática e ou outras bibliotecas públicas no Brasil e
exterior.
11.
Planejar e
implantar a partir de dados da pesquisa, visando ativar serviços e atividades
de informação voltadas à comunidade.
12.
Re-avaliar e se
necessário re-orientar serviços, atividades e projetos de informação, leitura,
artístico-cultural que já foram conduzidos pela biblioteca pública que é o
nosso objeto de estudo e prática e ou outras bibliotecas públicas no Brasil e
exterior.
13.
Estabelecer
comunicação através de: Agentes na sociedade/ comunidade. Animadores culturais.
Com produtores de Home Pages informativos da grande Goiânia. Incentivar a
criação de multiplicadores – comunicadores da mídia local. Criar um Boletim
eletrônico com informações sobre a biblioteca pública municipal. Criar uma Home
Page da Biblioteca com a divulgação de eventos, mapas e atividades culturais em
Goiânia.
14.
Incentivar a
parceria com livrarias e editoras e se possível manter estantes para venda
consignada de produtos, que os lucros ou doações revertam para os acervos.
15.
Estabelecer parcerias
com professores universitários de várias áreas, buscando o incentivo a projetos
de pesquisa visando melhorar serviços prestados na biblioteca e à comunidade.
16.
Combater a
desinformação sobre o que são centros de cultura, informação e documentação,
suas equipes e o que elas pode oferecer ao cidadão goianiense. Que estes
centros sejam notícia constante e de referência para o cidadão.
17.
Que planeje e
invista na criação de serviços de extensão da biblioteca pública atendendo a
várias comunidades, como a criação, controle e manutenção de serviços de
biblioteca pública na prisão, para pessoas de Maior Idade, deficientes físicos
e visuais, para tanto, deve-se planejar serviços de extensão como: carros e
ônibus bibliotecas, caixa estante, serviço assistido ao leitor, biblioteca na
praça e etc.
18.
Que a Semana do
Livro e da Biblioteca, de 18 a 22 de outubro de cada ano seja comemorada pela
prefeitura de Goiânia e suas unidades de informação, criando parcerias com
outros centros de cultura, Informação e Documentação que sejam ou não do
município, como Bibliotecas Estaduais, Bibliotecas do Projeto Leia Goiânia!
Sebrae, Secretarias Municipais e Estaduais de: Turismo municipal, AGETUR,
Educação, AGEPEL, editores, livreiros, sebistas e etc, visando promover em
praça pública uma grande feira de acesso aos centros de cultura, informação,
biblioteca, livro e pessoas. Onde os centros de cultura possam expor parte de
seus acervos, sua folhetaria, produtos, serviços, equipes e etc.
19.
Que o projeto “Leia
Goiânia!” Não se interrompa. O projeto foi criado na Gestão Municipal do Profo
Pedro Wilson, que prevê a criação de bibliotecas escolares em toda a rede
municipal de educação, e da oferta de um carrinho de livros nos CMEIS de
autoria da Profa, Bibliotecária e Mestre em Educação Maria das Graças Monteiro
Castro, planejado e executado em parceria com as Secretarias de Educação e
Cultura do Município de Goiânia e Curso de Biblioteconomia UFG, idealizado
inicialmente para atender 98 escolas, mas que se ampliou para 110 escolas
atendidas no planejamento, tendo sido implantadas oficialmente na 1ª etapa -
até o momento 48 bibliotecas, e que a 2ª etapa se cumpra criando o restante de
bibliotecas que já possuem acervos e mobiliários devidamente planejados e
comprados, que as expansões sejam contempladas e que seja realizado concurso e
efetivação de bibliotecários para coordenar o trabalho das bibliotecas e seus
auxiliares.
20.
Que regularmente sejam publicadas pela
prefeitura de Goiânia, com as devidas parcerias o guia impresso e eletrônico
constando o mapeamento dos centros de cultura e espaços do livro de Goiânia,
apresentando a comunidade goianiense os arquivos, bibliotecas, museus, sebos,
livrarias, e demais centros da cidade. Há uma recente pesquisa idealizada e
orientada pela pesquisadora Patrícia Martins, executada pelas bibliotecárias
Kênia e Odete e os formandos em Biblioteconomia: Murillo, Regina, Sheila e
Vilma, com colaboração de Rafael e Kenji, que mapeia todos estes espaços, que é
do interesse da prefeitura de informar para o acesso, devendo ser distribuído
em toda a rede escolar, centros de informação, rodoviárias, aeroporto,
shoppings, sindicatos, entidades do 3º setor, presidentes de bairro e etc.
21.
Que o coreto da
Praça Joaquim Lúcio abrigue, sob coordenação da Secretaria de Cultura e Setor
de Bibliotecas, um sistema de informação digital sobre Goiânia para turistas e
cidadãos interessados em conhecer/ visitar Goiânia. Que este sistema seja
idealizado por profissionais das áreas de ciência e tecnologia da informação
(bibliotecários, arquivistas, museólogos, agentes culturais e cientistas da
computação), turismo, designer, entre outros e que tenha apoio físico no local
para informações.
22.
Que seja corrigida
a informação errônea de que no coreto da Praça Joaquim Lúcio existe uma
biblioteca virtual, não existe, e não é uma biblioteca, consistindo apenas de
terminais de acesso a Rede Internet, portanto, um serviço ao leitor goianiense,
que atende a uma divisão do serviço de referência da Biblioteca pública, que
pode e deve se espalhar por Goiânia, mas não é biblioteca, tão pouco virtual,
digital ou eletrônica.
23.
Que o serviço de
informação utilitária seja criado em cada biblioteca pública municipal,
permitindo parcerias para informar a comunidade produtos e serviços públicos de
interesse.
24.
Que a estação
ferroviária/ estação cultura e outros espaços abriguem centros de informação
turística.
25.
Que se crie um
manual norteador de possíveis parceiros nacionais e internacionais que apóiem
um projeto cultural para bibliotecas e centros de cultura, como referência da
comunidade goianiense, a exemplo da parceria com a Embaixada do Japão para a
reforma das bibliotecas, do recente apoio da Embaixada Americana por meio do
Sistema de Informação e Pesquisa da embaixada em Brasília que doou computadores
para as bibliotecas Braille do Estado e Marietta Telles Machado prefeitura,
entre outros parceiros possíveis, como a AECI (Agencia Espanhola de Cooperação
Ibero-americana).
26.
Que o Dia
Internacional do Livro, 19 de abril, seja instituído no calendário cultural da
prefeitura de Goiânia, promovendo uma parceria entre Secretaria Municipal de
Cultura e Educação, visando incluir no planejamento das Escolas um dia de
trabalho totalmente voltado para a leitura, onde haja encontros entre pais,
professores, funcionários, estudantes, bibliotecários, artistas, contadores de
histórias, que dediquem o dia à “leitura”, realizem contação, esquetes
teatrais, exposições, acesso ao livro, a leitura e ao encontro da informação,
provendo atividades interdisciplinares entre pessoal de escolas, e outros
segmentos da comunidade goianiense.
27.
Que seja
instituindo um percurso cultural em Goiânia, que permita por meio de parcerias
promover um calendário de visitação de estudantes e qualquer outro cidadão ou
turista interessado em visitar museus, bibliotecas e demais centros de cultura,
como planetário, Memorial do Cerrado, entre outros.
28.
Que seja construído
um complexo multi-cultural onde a biblioteca abrigue estacionamento,
auditórios, espaços de exposição, áreas de lazer, um espaço para convenções de
médio e pequeno porte e que possa dar retorno financeiro para realizações na
própria biblioteca. Terminando assim com o “eterno provisório” e inúmeras
mudanças que ocorrem em centros de cultura, graças à falta de um planejamento
adequado para abrigar estes espaços culturais.
29.
Que o Complexo
Chafariz e outros espaços como o coreto de Campinas, a estação cultura... Tenha
um funcionamento integrado entre café e biblioteca, permitindo o fomento de
noites culturais, como Goiânia com prosa, Goiânia continua lendo, Leia Goiânia!
Facilitando a criação de cardápios culturais, literários, promovendo encontros
com estudantes, acadêmicos, professores de diferentes áreas e idiomas. Aliando
Alimento cultural e gastronômico. Que o cardápio remeta aos sucos, cafés,
lanches, etc, nomes de autores, artistas, espaços culturais, obras literárias
entre outros.
30.
Que seja criada a
associação dos amigos da biblioteca municipal, que trabalhe em parceria com
universidades, bibliotecas, associação de amigos dos arquivos, associação dos profissionais
bibliotecários de Goiás, artistas, imprensa, outras secretarias, políticos, etc
em prol da promoção da biblioteca pública municipal.
31.
Que todo e qualquer
bolsista que venha atuar na rede de bibliotecas públicas municipais possam
contemplar diferentes áreas para atuar no plano político da rede de
bibliotecas, que estas áreas sejam pré-definidas de acordo com o plano, ou
seja, que contemple áreas de benefício ao desenvolvimento da rede de
bibliotecas, tais como: ciência da informação, pedagogia, direito, artes
cênicas, música, turismo, tecnologias da informação, entre outros.
32.
Que seja criado na
Biblioteca Central da rede de bibliotecas municipais um acervo destinado à
música, com instrumentos musicais, partituras e outros recursos de informação
na área de música.
33.
Que seja criado um
mecanismo de depósito legal de produtos e publicações produzidas decorrentes da
lei municipal de incentivo fiscal a cultura, ou seja, que todo os produtos
oriundos da aprovação e captação por meio da lei municipal seja depositado um
número x, nos acervos das bibliotecas municipais, dando acesso público aos bens
produzidos e preservando o que é publicado, editado, produzido a cada ano.
34.
Que haja uma
parceria entre Secretarias municipais de Educação e Cultura, UFG e Proler –
Programa Nacional de Leitura da Biblioteca Nacional para continuar apoiando a
realização do Seminário do PROLER em Goiânia, a exemplo das últimas edições,
quando se comunicou o projeto e resultados do “Leia Goiânia!” Constituindo uma
parceria de grande êxito para toda a comunidade interessada em livros,
bibliotecas, ensino, produção & promoção cultural.
35.
Que a Secretaria de
Cultura da Prefeitura de Goiânia busque parcerias para participar da I Bienal
do Livro de Goiás, em abril de 2005, realizada pelo Governo do Estado de Goiás.
36.
Que a Secretaria de
Cultura de Goiânia seja parceira para o desenvolvimento de Bibliotecas
Acessíveis ao público deficiente visual, a exemplo da Biblioteca Braille do
Estado de Goiás. Que todas as bibliotecas tenham condições de acesso físico
adequado aos deficientes físicos e visuais.
37.
Que a Secretaria de
Cultura seja parceira e que informe um membro para compor a comissão de
realização da Transmissão da Teleconferência da ALA – Associação Americana de
Bibliotecas e Bibliotecários, evento a ser realizado no dia 24 de junho de
2005, em Goiânia, com do Curso de Biblioteconomia UFG, Faculdades Alfa,
Biblioteca Braille, Biblioteca da Faculdade de Letras UFG, Biblioteca CEFET
Goiânia, IPEBC, entre outras instituições goianiense. A comissão é composta por
17 membros, sendo 14 da comissão técnica e 4 de apoio.
38.
Por fim, que a rede
de bibliotecas municipais (a ser criada), todas as suas sucursais e outros
centros de cultura se tornem referência de informação e espaço para a
comunidade e da comunidade a que se destina, criando parcerias necessárias, com
entidades públicas, particulares para atender esta meta.
·
GT
– Cultura Popular e Humanidades
“Políticas
Públicas de Cultura num viés democrático
Viabilizar
o acesso à cultura popular à população goianiense considerando as diversidade
de gênero, raça, etnia, orientação sexual, pessoas com deficiência, de idade e
cultura, assim entendida no sentido antropológico.
Estabelecer
parcerias entre a prefeitura e a sociedade civil e artística (catira, samba-carnaval,
folia de reis, congada, capoeira, Hip hop, afro-brasileira, dentre outras) no
sentido de promover o acesso à cultura popular em locais públicos destinando
recursos específicos para esse fim.
Promover seminários (prefeitura e sociedade civil e artística) para conscientizar a iniciativa privada da importância da cultura popular e incentivá-los a participarem das Leis de Incentivo à Cultura.
Apoiar através da
mídia os eventos promovidos pelas entidades que trabalham com o tema.
Manter
a Diretoria de Ação Cultural, órgão este que oriente e cadastre as entidades
como pessoa jurídica.
Ajuda
financeira para a manutenção das entidades de acordo com suas necessidades(
instrumentos musicais, uniformes, figurinos, e etc).
Financiar
pesquisas sobre a Cultura popular goiana, com produção escrita e audiovisual
disponibilizando em todas as bibliotecas do município.
Promover
políticas públicas de acesso à cultura popular, aos grupos historicamente
desprevilegiados socialmente, tais como: GLS, mulheres, negros (as), idosos
(as), pessoas com deficiência, indígenas e etc.
Goiânia,14
de dezembro de 2004.
Coordenador: Gilson Mundim
Secretário:
Genésio Rodrigues de Souza
Relatora:
Lidiane Ferreira Gonçalves”
·
GT
– Artes Cênicas
“A
reunião do grupo temático de Artes Cênicas se realizou no dia 14/12/2004 com a
participação de dez dos vinte e cinco inscritos. Foi discutido primeiramente o
documento anterior tirado na Conferência Estadual de teatro, assim como um
relatório sobre as principais preocupações discutidas pelos membros do setor.
Levantou-se
a necessidade de concretização das propostas, assim como de se coloca eixos
gerais de intervenção. Foram aprovadas as seguintes propostas e moções.
·
Considerando-se a necessidade da
existência de uma política permanente que possibilite o desenvolvimento pleno
das Artes Cênicas goianiense através de seus artistas.
·
Considerando a necessidade de
avançar além da política de eventos episódicos que pouco trazem para uma
estruturação da prática artística das Artes Cênicas na cidade de Goiânia.
·
Considerando a necessidade de
criação de mecanismos reais direcionados a estruturação de processos
de trabalhos dos coletivos
artísticos ou de trabalhos individuais
estáveis, evitando-se o direcionamento apenas a espetáculos, para que se
possibilite aos grupos a estruturação de
um planejamento e sua manutenção a médio e longo prazo.
·
Considerando-se a necessidade de
construir uma atividade permanente e concreta de apoio às Artes Cênicas na
cidade cidade de Goiânia.
·
Considerando-se a necessidade de formação e ampliação de platéia
·
Considerando-se a necessidade
de desenvolver atividades conjuntas das Secretarias de Cultura e
Educação.
·
Considerando-se a necessidade
permanente de geração de emprego e renda para manutenção das atividades
artísticas da cidade de Goiânia.
·
Considerando-se a necessidade de uma política cultural que contemple
a diversidade artística.
Propomos:
O incentivo prioritário, anual e permanente aos
grupos de Artes Cênicas existentes e
estímulo aos novos. Que editais públicos procurem prioritariamente incentivar
materialmente a prática contínua e a manutenção do pessoal nela envolvida com a
seleção em base a propostas de projetos artísticos e culturais que
objetivem trabalho ininterrupto. Que o
orçamento seja prioritamente gasto com atividades que partam dos produtores de
nossa cidade.
Que a seleção para editais da Secretaria de Cultura seja
feita por pessoas de intensa atividade no teatro brasileiro, selecionados em
base a critérios artísticos, por indivíduos não pertencentes e/ou ligados ao
meio artístico goiano e que possuam atividade constante na área da crítica ou
da prática nas artes cênicas.
Que sejam discriminadas políticas diferenciadas para os
diferentes setores de atividades nas Artes Cênicas, evitando-se que concorram
num mesmo edital atividades de diferentes características ( ex: grupos de
pesquisa, grupos estruturados, revelações/iniciantes, trabalhos individuais,
cursos, etc.), estimulando-se assim a abertura à diversidade artístico
cultural.
Que se disponibilizem
espaços públicos municipais
ociosos para instalação dos grupos, a
serem preenchidos através de editais públicos.
Que se criem oportunidades diversas de qualificação
profissional através da realização de cursos e oficinas, ministradas por pessoas
de reconhecimento nacional, assim como a exibição e debate permanente de
espetáculos de diferentes centros produtores.
Que os Conselhos de Cultura, as entidades e fóruns sejam
partícipes e constantes colaboradores na elaboração e acompanhamento das
políticas públicas.
Que se realize constante, pública e imediata prestação das
contas dos resultados das atividades realizadas.
Pelo aumento imediato dos recursos públicos para as
atividades artísticas e culturais, eliminando-se gradativamente as leis de
incentivo, na medida que a Prefeitura deve assumir as atividades artísticas
como bem público, devendo por ela serem mantidas, estimuladas e conservadas.
A necessidade de estímulo prioritário às atividades
artístico-culturais que tenham como objetivo a atividade constante de formação
de platéia em todos os níveis.
Que sejam constituídas comissões partidárias pela
Secretaria Municipal de Cultura, compostas por representantes dos artistas e da
administração pública, para a construção de projetos conjuntos.
Que os cachês pagos aos artistas locais sejam equiparados
ao dos artistas de outros estados brasileiros, não havendo distinção.”
V. Edital
“PREFEITURA
MUNICIPAL DE GOIÂNIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
Edital da II Conferência Municipal
de Cultura da Cidade de Goiânia /2004
A Prefeitura de Goiânia através da
Secretaria Municipal de Cultura, no uso de suas atribuições que lhe confere o
art. 2°, parágrafo 2°, da lei 8.154 de 16 de Janeiro de 2003, comunica a todos
os interessados a convocação da II Conferência Municipal de Cultura da Cidade
de Goiânia, de acordo com as disposições que seguem:
Art 1º - Fica convocada a II Conferência Municipal de Cultura da Cidade
de Goiânia à se realizar nos dias 13, 14 e 15 de Dezembro de 2004 no Centro de
Tecnologia do Espetáculo – CETE, situado
à Rua 01, esquina com a Avenida
Anhanguera, número 7025, Setor Oeste.
Art. 2º - Poderão participar da II Conferência Municipal de Cultura da
Cidade de Goiânia, com direito a voz e voto:
Parágrafo 1º - Pessoas e entidades que desenvolvam atividades culturais no
município de Goiânia e que se inscreverem até o dia 13 de dezembro na sede da Secretaria
Municipal de Cultura, na avenida 84, nº 535, setor sul, de segunda a
sexta-feira, horário comercial.
Parágrafo 2º - Entende – se por pessoas que desenvolvem atividades culturais
todas aquelas que desempenham funções de ofício artístico e autoral. Terão
direito aos efeitos de que trata o caput desse artigo todos aqueles que vêm
desempenhando suas atividades num tempo igual ou superior a 01 ( um ) ano no
município de Goiânia.
Parágrafo 3º - Entende – se por entidades que desenvolvam atividades culturais
Federações, Associações, Agremiações, Agrupamentos Culturais, Fundações,
Organizações Não – Governamentais ( ONGs ) e Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público ( OSCIP ) que estejam ligados a questão artístico - cultural. Terão direito
aos efeitos de que trata o caput desse artigo todas entidades acima citadas que
vêm desempenhando suas atividades num tempo igual ou superior a 02 ( dois )
anos no município de Goiânia. Será credenciado 01 ( um ) delegado por entidade
cultural inscrita na Conferência. Este delegado deverá estar com documentação
que comprove sua indicação pela entidade.
Parágrafo 4º - Pessoas
de representantes de entidades culturais e pessoas físicas que não conseguiram
se credenciar como Delegados poderão participar da II Conferência Municipal de
Cultura da Cidade de Goiânia na qualidade de observadores com direito a voz.
Art. 3º – Os
trabalhos da II Conferência se darão das 14 às 23 horas com intervalo de uma
(01) hora a ser definido pela organização.
Art. 4º - Com
objetivo de debater as questões vitais da cultura no município a II Conferência
Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia será realizada na data e local e
horário que trata o Art. 1º e seu parágrafo único do presente Edital com os
seguintes eixos temáticos:
a)
Políticas Públicas de Cultura num
viés democrático;
b)
Processos de financiamento da
produção cultural;
c)
Goiânia: Diversidade Cultural e
Gestão Pública.
Art. 5º - Os
Grupos Temáticos serão divididos por linguagem, a saber:
a)
Artes Cênicas (Teatro, Dança e
Circo);
b)
Literatura e Biblioteca;
c)
Música;
d)
Artes Plásticas e Visuais;
e)
Audiovisual;
f)
Cultura Popular e Humanidades;
g)
Terceiro Setor de Ação Ampla e
Instituições Culturais.
Parágrafo 1º - Os
Grupos Temáticos terão como pauta do debate temas comuns a todas as áreas e
questões específicas de cada linguagem que serão apresentados pelos
Coordenadores dos trabalhos nos grupos.
Parágrafo 2º - O
Grupo de Trabalho terá liberdade de modificar os temas propostos pela
Organização que achar pertinente mantendo fiel ao princípio da ampla discussão
entre seus pares e contribuindo para a consolidação da atividade cultural no
município de Goiânia.
Art. 6º - O
Regimento Interno de funcionamento da II Conferência Municipal de Cultura da
Cidade de Goiânia será aprovado em sua Plenária de Instalação, por delegados já
inscritos e devidamente credenciados.
Parágrafo Único – Após
a leitura, debate e aprovação do Regimento Interno pela Plenária de Instalação
não serão permitidas a entrega de credenciais de Delegados sendo todos
considerados: Observadores para efeito de participação.
Art. 8º - Os
casos omissos relativos ao presente Edital serão decididos pela Organização da
II Conferência Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia.
SANDRO
RAMOS DE LIMA
Secretário
de Cultura”
VI.
Programação
DIA 13 – 12 – 2004
14h - Mesa de Abertura:
·
Pedro
Wilson – Prefeito de Goiânia
·
Fábio
Tokarski – Deputado Estadual PC do B
·
Representante
da AGEPEL
·
Sandro
di Lima – Secretário Municipal de Cultura
·
Levy
Silvério – Vice-Presidente do Conselho Municipal de Cultura
·
Onofre
Guilherme dos Santos – Secretário da Sociedade Goiana de Cultura / Coordenador
da Pastoral de Cultura da Arquidiocese
15h – Distribuição da proposta de Regimento da Conferência.
16h – Plenária de instalação da Conferência pela Secult e
CMC.
Ø Coordenação
da Mesa:
Sandro di Lima e Levy Silvério
§
Composição
da Mesa Coordenadora
§
Aprovação
do Regimento Interno da Conferência
§
Fim
das Inscrições e Cadastramento de Delegados
§
Discussão
e aprovação do Temário e acolhimento de teses
18 – 19h30 –
Intervalo
20h – Painel: Processos
de Financiamento da Produção Cultural.
Local: Teatro Otavinho Arantes
Debatedores:
§
Eládio
Garcia Sá Teles – Presidente da AGCV.
§
Fábio
Tokarski – Dep. Est. PC do B.
§
Márcio
Meira – Representante MinC.
Coordenação:
§
Marcus
Fidélis – Conselho Municipal de Cultura
DIA 14 – 12 – 2004
Local: Teatro Otavinho Arantes
14h – Painel: Políticas
Públicas de Cultura num viés Democrático.
Debatedores:
§
Sandro
di Lima – Secretário Municipal de Cultura.
§
Flávio
Peixoto – Representante do Prefeito Eleito de Goiânia.
§
Luis
Fernando Valadares – Pres. do Conselho Estadual de Cultura.
Coordenação:
§
Wilmar
Ferraz – Conselho Municipal de Cultura
16h - Plenária de Definição e Distribuição dos Grupos
Temáticos
Ø Coordenação
da Mesa:
Michael Valim - SeCult
17h – 18h – Grupos Temáticos
18 – 19h30min –
Intervalo
20 – 23h Grupos Temáticos
DIA 15 – 12 – 2004
Local: Teatro Otavinho Arantes
14h – Plenária de Apresentação dos Relatórios dos Grupos
Temáticos.
Ø Coordenação
da Mesa:
Eládio Garcia Sá Teles - CMC
16h - Painel: Goiânia – Diversidade
Cultural e Gestão Pública
Debatedores:
§
Ricardo
Barbosa - Sociólogo UFG.
§
Manuel
Ferreira – UCG.
§
Luiz
Carlos Vasconcelos Furtado – UFG.
Coordenação:
§
Levy
Silvério – Conselho Municipal de Cultura.
18 – 19h30min -
Intervalo
20h - Plenária Final – Aprovação das Teses e Conclusão dos
Grupos Temáticos
Ø Coordenação
da Mesa:
Sandro di Lima e Levy Silvério
VII.
Regimento aprovado
“PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA
II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
DA CIDADE DE GOIÂNIA
REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO
I – Disposições Gerais
Art 1º –
A II Conferência Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia será realizada nos dias 13, 14 e 15 de Dezembro de 2004 no Teatro
Inacabado – Fundação Otavinho Arantes, Setor Oeste.
Art 2º - A II Conferência Municipal de Cultura da
Cidade de Goiânia é uma realização conjunta da Secretaria Municipal de Cultura
da Cidade de Goiânia e o Conselho Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia.
Art 3º - A II Conferência Municipal de Cultura da
Cidade de Goiânia tem com o objetivo discutir com a sociedade civil organizada,
com seus representantes e com os atores da cena cultural da cidade as questões
relativas à cultura goianiense, bem como servir de instrumento de construção e
deliberação de uma Política Cultural para a Cidade de Goiânia.
Art 4º - Os
trabalhos da II Conferência dar-se-ão das 14 às 23 horas com intervalo a ser
definido pela organização com prévia aprovação da plenária.
Art 5º - Ficam
estabelecidos com temas centrais desta II Conferência Municipal de Cultura da
Cidade de Goiânia:
d)
Políticas Públicas de Cultura num
viés democrático;
e)
Processos de financiamento da
produção cultural;
f)
Goiânia: Diversidade Cultural e
Gestão Pública.
Art. 6º - Ficam
estabelecidos os seguintes grupos temáticos que são divididos por linguagem, a
saber:
h)
Artes Cênicas (Teatro, Dança e
Circo);
i)
Literatura e Centros de Cultura,
Informação e Documentação;
j)
Música;
k)
Artes Plásticas e Visuais;
l)
Audiovisual;
m)
Cultura Popular e Humanidades;
n)
Terceiro Setor de Ação Ampla e
Instituições Culturais.
CAPÍTULO II – DOS
PODERES E DAS INSTÂNCIAS.
Art.7º
– A 2º Conferência Municipal de Cultura da Cidade de Goiânia de caráter
deliberativo composta por delegados (as) devidamente credenciados conforme
edital têm as seguintes instâncias e
poderes:
I – Plenária de delegados da Conferência – Instância
Máxima;
II – GTT´s – Grupos de Trabalho Temático composto pelas
categorias;
III – Coordenação Política, composto pela Secretaria e
Conselho Municipal de Cultura;
IV – Coordenação Executiva, composta pela Secretaria
Municipal de Cultura.
Parágrafo Único -
É facultada – no que se refere o artigo 9º, parágrafo primeiro – a indicação de
mais de 01(um) nome, caso o grupo assim o entenda, não ultrapassando um total
de 03(três), para cada cargo.
CAPÍTULO III – DA
COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO.
Art. 8º
- As Mesas e Painéis de Abertura e Debates são mecanismos de introdução e
apresentação dos temas e objetivos a serem apreciados em plenária e tem como
objetivo nortear e provocar a imaginação dos participantes, levantando pontos
de vistas que podem tornar-se interessantes nos Grupos de Trabalho e será
composto de:
I – Mesa de abertura com presença do
Prefeito de Goiânia, Secretário Municipal de Cultura, Representante do Conselho
Municipal de Cultura, autoridades e representantes da sociedade civil organizada.
II – Painéis de debates compostos por
dois(2) debatedores e um (1) coordenador.
III – Plenária composta por delegados
devidamente credenciados e ouvintes.
IV- O credenciamento de Delegado será até a
instalação do 1° GTT, que é 16 h do dia 14 de dezembro de 2.004.
§
Único – Entende-se por ouvintes todas as pessoas
não credenciadas até o momento da aprovação deste regimento interno. Os mesmos
terão direito universal de voz.
Art. 9º
- Os Grupos de Trabalho Temáticos – GTT`s – são instâncias de decisões por
categoria, tendo seus delegados amplos
poderes de definir, propor, votar e rejeitar temáticas na plenária final e
serão compostos de:
I – Um(a) Coordenador(a), um Secretário(a)
e um(a) Relator(a) responsáveis pela instalação e condução dos trabalhos.
II – Delegados devidamente credenciados,
obedecendo aos critérios de representatividade classista.
§ 1º
– As indicações dos coordenadores a que se refere o inciso I do presente artigo
poderá ser alterada e reencaminhada uma nova composição pelo próprio Grupo
Temático se assim o entender.
§ 2º
– O reencaminhamento das propostas de substituição de qualquer um dos membros
da coordenação citados no parágrafo anterior, caso haja necessidade, deverá ser
feito mediante processo de instalação do GT, não excedendo o tempo máximo de
10(dez) minutos para sua execução.
Art. 10º
- A Plenária final é a instância máxima para deliberação dos temas propostos na
Conferência Municipal de Cultura e tem por finalidade ratificar as decisões
tomadas nos grupos temáticos, bem como, consensuar os possíveis
questionamentos, polêmicas e encaminhar as sugestões ou propostas sobre
políticas públicas pertinentes à temática discutida, apresentadas pela
sociedade civil e pelos seus devidos representantes, tendo como competência:
I – Discutir, votar, aprovar, rejeitar ou
emendar estas propostas;
II – Propor formas de encaminhamentos ou
continuidade das discussões, naqueles aspectos que entender necessário;
Art. 11º
- A mesa dos trabalhos, em plenária, será composta por um(a) Coordenador(a), um
Secretário(a) e um(a) Relator(a), todos
indicados pela Plenária Geral.
CAPÍTULO V – DA
VOTAÇÃO
Art. 12º
- A forma de votação se dará por voto universal individual, aberto e por
maioria simples, facultada a todos os presentes nos Grupos Temáticos e na
plenária, desde que estejam devidamente credenciados com delegados.
§1º -
A totalização e referendação dos resultados que deverão ser registrados em ata,
bem como o seu respectivo encaminhamento para a plenária final será de
responsabilidade das coordenações dos Grupos Temáticos.
CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.
13° - Para a utilização da palavra nas plenárias
o delegado e observador encaminharão os crachás à mesa coordenadora que chamará
por ordem de entrega.
Parágrafo
Único – A mesa encerrará as inscrições após a fala
do terceiro orador
Art. 14°
– Os casos omissos nesse regimento serão tratados e discutidos nas plenárias de
instalação da presente Conferência.”
FIM
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