PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DE GOIÂNIA
METAS
DO PLANO MUNICIPAL DE CULTURA
PLANO
MUNICIPAL DE CULTURA DE GOIÂNIA
PREFEITURA
MUNICIPAL GOIÂNIA
CONSELHO
MUNICIPAL DE CULTURA
SECRETARIA
MUNICIPAL DA CULTURA
O Plano Municipal de Cultura
de Goiânia tem por objetivo instituir as políticas de cultura necessárias ao município.
Políticas estas, centradas em ações que busquem a valorização da cultura local
e regional. Daí faz-se necessário à elaboração e institucionalização de
programas e projetos estratégicos em diversas áreas de atuação da sociedade,
concretizando assim, a relação entre cultura e desenvolvimento.
Entendendo-se cultura em todas
as suas dimensões.
. Cultura, portanto, como a
dimensão simbólica da existência social de cada povo, argamassa indispensável a
qualquer projeto de nação sustentável.
. Cultura como eixo construtor
das identidades, como espaço privilegiado de realização da cidadania e de
inclusão social e Cultura como fator econômico gerador de riquezas.
O Município de Goiânia, por
meio da Secretaria Municipal da Cultura, em conjunto com a sociedade
civil e o Conselho Municipal de Cultura define sua atuação a partir de
estratégias norteadoras das Políticas Culturais.
LEI
Nº.... , DE... DE.... DE 2015.
Institui
o Plano Municipal de Cultura de Goiânia – PMC e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES
Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de Cultura,
com duração de 10 (dez) anos e regido pelos seguintes princípios:
I - liberdade de expressão, criação e fruição;
II - diversidade cultural;
III - respeito aos direitos humanos;
IV - direito de todos à arte e à cultura;
V - direito à informação, à comunicação e à crítica
cultural;
VI - direito à memória e às tradições;
VII - responsabilidade socioambiental;
VIII - valorização da cultura como vetor do
desenvolvimento sustentável;
IX - democratização das instâncias de formulação
das políticas culturais;
X - responsabilidade dos agentes públicos pela
implementação das políticas culturais;
XI - colaboração entre agentes públicos e privados
para o desenvolvimento da economia da cultura;
XII - participação e controle social na formulação
e acompanhamento das políticas culturais.
Art. 2º São objetivos do Plano Municipal de Cultura:
I - reconhecer e valorizar a
diversidade cultural;
II - proteger e promover o patrimônio
histórico e artístico, material e imaterial;
III - valorizar e difundir as criações
artísticas e os bens culturais;
IV - promover o direito à memória por meio
dos museus e arquivos;
V - universalizar o acesso à arte e à
cultura;
VI - estimular a presença da arte e da
cultura no ambiente educacional;
VII - estimular o pensamento crítico e reflexivo em
torno dos valores simbólicos;
VIII - estimular a sustentabilidade socioambiental;
IX - desenvolver a economia da cultura, o mercado
interno, o consumo cultural e a exportação de bens, serviços e conteúdos
culturais;
X - reconhecer os saberes, conhecimentos e
expressões tradicionais e os direitos de seus detentores;
XI - qualificar a gestão na área cultural nos
setores público e privado;
XII - profissionalizar e especializar os agentes e
gestores culturais;
XIII - descentralizar a implementação das políticas
públicas de cultura;
XIV - consolidar processos de consulta e
participação da sociedade na formulação das políticas culturais;
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO
Art. 3º Compete ao poder público, nos termos desta
Lei:
I-FORMULAR POLÍTICAS PÚBLICAS, com o CMPC e
sociedade civil organizada identificando as áreas estratégicas de nosso
desenvolvimento sustentável e inserção geopolítica, respeitando os diferentes
agentes culturais e sociais.
II-QUALIFICAR A GESTÃO CULTURAL, otimizando a
alocação dos recursos públicos e buscando a complementaridade com o
investimento privado, garantindo a eficácia e a eficiência, bem como o
atendimento dos direitos e a cobrança dos deveres, aumentando a racionalização
dos processos e dos sistemas de governabilidade, permitindo maior
profissionalização e melhorando o atendimento das demandas sociais.
III-FOMENTAR A CULTURA de forma ampla, estimulando
a criação, manutenção, pesquisa, produção, circulação, promoção, difusão,
acesso, consumo, documentação e memória, utilizando de subsídios à economia da cultura,
mecanismos de financiamento por fundos públicos, patrocínios e disponibilização
de meios e recursos.
IV-PROTEGER E PROMOVER A DIVERSIDADE CULTURAL,
reconhecendo a complexidade e abrangência das atividades e valores culturais,
ambientes e contextos populacionais do município Goiânia, buscando extinguir a
hierarquização cultural, e demais discriminações ou preconceitos.
V-AMPLIAR E PERMITIR O ACESSO compreendendo a
cultura a partir da ótica dos direitos e liberdades do cidadão, sendo o Estado
um instrumento para efetivação desses direitos e garantia de igualdade de
condições, promovendo a universalização do acesso aos meios de produção e
fruição cultural, fazendo equilibrar a oferta e a demanda cultural, apoiando a
implantação dos equipamentos culturais e financiando a programação regular
destes.
VI-PRESERVAR O PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL,
resguardando bens, documentos, acervos, artefatos, vestígios e sítios, assim
como as atividades, técnicas, saberes, linguagens e tradições que não encontram
amparo na sociedade e no mercado, permitindo a todos o cultivo da memória
comum, da história e dos testemunhos do passado.
VII-AMPLIAR A COMUNICAÇÃO E POSSIBILITAR A TROCA
ENTRE OS DIVERSOS AGENTES CULTURAIS, criando espaços, dispositivos e condições
para iniciativas compartilhadas, o intercâmbio e a cooperação, aprofundando o
processo de integração municipal, absorvendo os recursos tecnológicos,
garantindo as conexões locais com fluxos culturais contemporâneos e centros
culturais nacionais e internacionais.
VIII-DIFUNDIR OS BENS, CONTEÚDOS E VALORES oriundos
das criações artísticas e das expressões culturais locais, assim como promover
o intercâmbio e a interação desses com seus equivalentes estrangeiros,
observando os marcos da diversidade cultural para a exportação de bens,
conteúdos, produtos e serviços culturais.
IX-ESTRUTURAR E REGULAR A ECONOMIA DA CULTURA
construindo modelos sustentáveis, estimulando a economia solidária e
formalizando as cadeias produtivas, ampliando o mercado de trabalho, o emprego
e a geração de renda, promovendo o equilíbrio regional, a isonomia de
competição entre os agentes, principalmente em campos onde a cultura interage
com o mercado, a produção e o intercâmbio de bens e conteúdos da cultura e sem fronteiras.
X-GARANTIR A
AVALIAÇÃO e a mensuração do desempenho do Plano Municipal de Cultura e sua
efetivação pelos órgãos responsáveis;
XI – o poder público não deverá fomentar bens e
produção relativos a cultura de massa.
Art. 4º São fundamentais para o exercício da função
do Estado:
I- o compartilhamento de responsabilidades e a
cooperação com o Estado de GOIAS e Governo Federal;
II- a criação de instâncias de participação da
sociedade civil;
III- a cooperação com os agentes privados e as
instituições culturais;
IV- a relação com instituições universitárias e de
pesquisa;
V- a disponibilização de informações e dados
qualificados;
VI- a territorialização das políticas culturais;
VII- a atualização dos mecanismos de fomento,
incentivo e financiamento à atividade cultural;
CAPÍTULO III
DO FINANCIAMENTO
Art. 5º Os planos plurianuais, as leis de
diretrizes orçamentárias e as leis orçamentárias do Município e metas do Plano
Municipal de Cultura disporão sobre os recursos a serem destinados à execução
das ações constantes do Anexo desta Lei.
Art. 6º O Fundo de Apoio à Cultura – FAC e Lei de
Incentivo à Cultura serão os principais mecanismos de fomento às políticas
culturais.
Parágrafo único: O recurso da cultura será
acompanhado e fiscalizado pelo Conselho Municipal de Política Cultural.
Art. 7º a Secretaria Municipal da Cultura na
condição de coordenador executivo do Plano de Municipal Cultura, deverá
estimular a diversificação dos mecanismos de financiamento para a cultura de
forma a atender os objetivos desta Lei e elevar o total de recursos destinados
ao setor para garantir o seu cumprimento.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º O Plano Municipal de Cultura será revisto
periodicamente, tendo como objetivo a atualização e o aperfeiçoamento de suas
diretrizes e metas.
Parágrafo único: a primeira revisão do Plano será realizada após 4
(quatro) anos da promulgação desta Lei, assegurada a participação do Conselho
Municipal de Política Cultural e de ampla representação do poder público e da
sociedade civil.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Anexo I
PLANO DE CULTURA:
DIRETRIZES,
ESTRATÉGIAS, AÇÕES.
CAPÍTULO I
DIAGNÓSTICO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
1.Histórico
A história de Goiânia começa com as ideias iniciais de
mudança da Capital em 1753, proposta pelo, então, governador da Província de
Goiás, Dom Marcos de Noronha, que ambicionava transferir a capital de Vila Boa
para a atual Pirenópolis.
PEDRA FUNDAMENTAL
A pedra fundamental da cidade de Goiânia foi lançada em 24 de outubro de
1933 por Pedro Ludovico Teixeira, como homenagem aos 3 anos do início da
Revolução de 1930, em pleno altiplano, onde se encontra atualmente o Palácio
das Esmeraldas, na Praça Cívica. O local foi determinado pelo urbanista
Attílio Corrêa Lima.
BATISMO CULTURAL
O Batismo cultural, inauguração oficial de Goiânia, aconteceu somente
em 5 de julho de 1942. Estava implantada a mais nova Capital do Brasil.
Este documento tem o objetivo de apresentar as
bases para discussão sobre a Política Municipal de Cultura, e se apoia no
levantamento realizado pelas Câmaras Setoriais do Conselho Municipal de
Cultura, nas Conferências Municipais de Cultura realizadas, bem como na
experiência realizada em outros Estados. Este documento deverá servir como
base de discussão para estabelecimento da Política Cultural para o município de
Goiânia.
Compreendendo a cultura como uma teia de
significados simbólicos fundamentais à vida em sociedade e contribuindo para
favorecer, por meio dela, ações de cidadania e de direito cultural, a
Prefeitura de Goiânia e a Secretaria Municipal de Cultura, apresentam dados que
poderão contribuir para o amadurecimento das discussões sobre a cultura, bem
como a definição das linhas de ação da política cultural no município.
Compreende-se política cultural como um programa de intervenções realizadas
pelo poder público, instituições civis, entidades privadas e/ou grupos
comunitários com vistas a satisfazer as necessidades culturais da população,
restabelecendo seu direito à cultura e a promoção de suas necessidades
simbólicas.
A Política Municipal de Cultura deve, portanto,
favorecer um conjunto de iniciativas que promovem a produção, a distribuição e
o uso da cultura, sua preservação e divulgação.
Também merece observação o ordenamento do aparelho burocrático, expresso
em normas jurídicas e procedimentos que possam reger as relações entre os
diversos grupos e os objetos culturais. Promove ainda intervenções diretas de ação
cultural conforme as diretrizes estabelecidas mediante interação com os
princípios e aspirações culturais da população. Importante ressaltar que a
Política Cultural não compreende modelos únicos de representação simbólica, nem
que seja dever exclusivo do Estado promover a cultura e oferecer opções
culturais à população. A cultura é uma força social de interesse coletivo, não
pode ficar apoiada apenas no Estado ou nas disposições ocasionais do mercado,
mas deve ser revelada, estimulada, promovida e favorecida a partir de
princípios construídos coletivamente pelos seus diversos agentes[1]. Por
outro lado, a Política Municipal de Cultura pode se desenvolver em interface
com outras instâncias de desenvolvimento como as áreas de educação, patrimônio e cidadania, eixos explorados nas Conferências
Municipais de Cultura realizadas a partir da primeira edição.
Com base nessas ponderações, considera-se que uma Política
Municipal de Cultura é necessária, pois, planeja a ação cultural. A área
cultural se desenvolve, usualmente, por meio de ações e programas
desarticulados, sem um plano previamente pensado e discutido com a sociedade.
Como recomenda o Instituto Polis: “mais do que colocar eventos culturais ao
alcance de todos, a ação das prefeituras deve permitir aos cidadãos desenvolver
suas próprias práticas culturais, favorecendo a melhoria da qualidade de vida”[2].
A Política Cultural é uma ação do Poder Público
ancorada em princípios e procedimentos administrativos e orçamentários.
Necessita ter um amplo escopo, pois destina-se
a ação cultural para o Município e não para segmentos específicos da sociedade.
Sob esta ideia, a Política Cultural deve respeitar dois enfoques que se
complementam na sua execução, conforme as demandas culturais e sociais de cada
localidade:
A cultura para todos: a que
proporciona o acesso aos bens culturais e promove a democratização da cultura.
A cultura por todos: a que
possibilita ao cidadão participar da vida cultural do Município, apoiando-se em
instrumentos e meios necessários para que desenvolvam suas próprias práticas
culturais.
Nestes dois enfoques não há dicotomia entre as
culturas popular e erudita, considerando-se sua possível circularidade,
manifesta nas diversas dinâmicas culturais em que estão inseridas.
Ao se formular uma
política cultural, deve-se levar em conta o perfil e a composição da população,
reconhecendo a fisionomia cultural própria do Município. Além disso,
diagnósticos elaborados a partir de pesquisa sobre a produção, as atividades e
a dinâmica da cultura local podem ser úteis para se elaborar uma
política mais enraizada na história de cada lugar.
A Secretaria
Municipal da Cultura não dispõe, em suas atribuições legais, de competência
para a fiscalização do patrimônio. O Regimento Interno da Secretaria Municipal
da Cultura institui o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico,
Cultural e Ambiental da Cidade Goiânia, criado pela Lei 7164 / 92, como um
órgão colegiado com a finalidade de dar parecer conclusivo nos processos de
tombamento e de desenvolver ações sobre a proteção e preservação do Patrimônio
Histórico e Artístico do Município. Por sua vez, a Divisão de Patrimônio
Histórico tem a competência de prestar apoio técnico ao Conselho Municipal de
Preservação de Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia,
nos termos do Art.19 da Lei 7164/92, mas não tem em sua estrutura nenhum setor
especializado para realizar serviços de fiscalização, carecendo, portanto, de
estudo para criação desse setor com competência legal.
Os eventos
do Calendário Cultural de Goiânia realizado pela Prefeitura: FESTCINE, GOIÂNIA
EM CENA, GOIÂNIA EM PROSA E VERSO, CONCERTOS OURO, GOIÂNIA CANTO DE OURO,
GRANDE HOTEL VIVE O CHORO/ PROJETO RETRETA,
PINCEL E CORES DE GOIÁS, REVIRADA
CULTURAL.
1.1 -
FESTCINE
A qualidade e o desenvolvimento do cinema e do
audiovisual no Brasil e, em particular, em Goiânia, levaram a Prefeitura
Municipal de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, a lançar em
2005 o Primeiro Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia – 1º FestCine Goiânia
– cujo sucesso se repetiu em 2006, 2007, 2008,2009 ,2010 e 2011 e deverá transformar o evento em
tradição.
O FestCine Goiânia começa a sua história como o segundo festival não
temático com maior premiação e já entre a primeira edição e a segunda, a
Prefeitura de Goiânia, inaugurou um Cinema Municipal, no Centro Municipal de
Cultura Goiânia Ouro.
Paralelamente à Mostra Competitiva, que concorrem ficções e documentários nacionais, o FestCine Goiânia ainda promove uma Mostra Competitiva de Curta metragem (ficções, documentários e animações) de produtores goianos, Mostra de Vídeos Universitários, Mostra de Vídeos Caseiros e Mostra de Vídeo Escolar. O maior incentivo, entretanto, é o edital que seleciona roteiros para serem exibidos durante a mostra.
Paralelamente à Mostra Competitiva, que concorrem ficções e documentários nacionais, o FestCine Goiânia ainda promove uma Mostra Competitiva de Curta metragem (ficções, documentários e animações) de produtores goianos, Mostra de Vídeos Universitários, Mostra de Vídeos Caseiros e Mostra de Vídeo Escolar. O maior incentivo, entretanto, é o edital que seleciona roteiros para serem exibidos durante a mostra.
1.2 -
GOIÂNIA EM CENA
O Goiânia
em Cena é um Festival Internacional de Artes Cênicas que ocorre em Goiânia. Criado em
2001, o festival vem crescendo a cada edição, visando não só espetáculos
cênicos, mas oficinas de iluminação cênica, direção e composição de cena,
acrobacia circense, improvisação e composição coreográfica, dentre outros. Com
reconhecimento nacional, cada vez mais o público e as linguagens apresentadas.
1.3-
GOIÂNIA EM PROSA E VERSO
Iniciada em 2006, a Coleção Goiânia em Prosa & Verso
objetiva estimular a escrita e a leitura de obras literárias. Considera a
literatura como traço fundamental de expressão coletiva que, por meio da
escrita, busca a veiculação criativa de seus conteúdos culturais. Assim, a
coleção Goiânia em Prosa & Verso
favorece o acesso à publicação de autores novos, dá visibilidade à escrita fora
dos ambientes acadêmicos e guetos editoriais de mercado, dando voz a aqueles
que desejam expressar-se culturalmente por meio literário. A publicação de
autores iniciantes e já consagrados é, também, um estímulo ao aprendizado e ao
encontro. Lançada em dezembro, a Coleção Goiânia em Prosa & Verso é
realizada por meio da coleta de material literário em prosa e poesia.
1.4-
CONCERTOS OURO
Programa de Concertos de música erudita com vistas
ao estímulo e divulgação do trabalho de grupos experientes e novos e formação
de público. Realizados aos domingos, os concertos estimulam a participação de
público diversificado.
1.5-
GOIÂNIA CANTO DE OURO
Programa de Música Popular Brasileira com o
objetivo de divulgar a música brasileira feita em Goiás. Uma iniciativa
da Secretaria Municipal de Cultura, o Goiânia Canto de Ouro envolve
cerca de 80 artistas, entre cantores e instrumentistas. A cada semana um novo
elenco sobe ao palco. Ao todo são 10 semanas de shows com o melhor da MPB
produzida em Goiás.
1.6-
GRANDE HOTEL VIVE O CHORO/ PROJETO RETRETA
Programa que articula divulgação e formação
musical, com ênfase na história dos gêneros musicais. Realizado em torno de
espaços de preservação patrimonial, o programa associa a formação e divulgação
musical com patrimônio cultural.
1.7-
PINCEL E CORES DE GOIÁS
Projeto que incentiva e divulga trabalhos nas artes plásticas. Realizado
em Setembro, o Salão Municipal Pincel e
Cores de Goiás estimula expressões artísticas que tratem da temática
regional. Há premiação de obras e o conjunto é exposto no Museu de Arte de
Goiânia.
1.8–
REVIRADA CULTURAL
Instituída
em Agosto de 2010 , a Revirada Cultural
foi criada com o objetivo de fomentar e divulgar a diversidade cultural
goianiense, promovendo o intercâmbio entre os agentes da cena cultural de forma
a inserir o produtor cultural em um mercado que ele possa ser sustentado pelo
próprio talento. A cultura pode contribuir como ferramenta de desenvolvimento
social, pois tem o potencial de transformar e modificar sentidos, abrir frentes
de diálogos e ampliar as expressões sociais. Ao se pensar a cidade como espaço
de produção, intervenção e trocas culturais é possível ampliar o acesso da
população aos meios de fruição e difusão cultural.
2-EQUIPAMENTOS CULTURAIS
2.1- CENTROS DE CULTURA
Centros de Cultura são espaços privilegiados das
políticas culturais. Funcionam como espaços alternativos e subvencionados para
a produção do mercado e cumprem sua função específica abrindo-se para
atividades culturais tanto de mercado quanto relativas à iniciação e
compreensão da cultura. Nestes espaços, os aspectos mais visíveis da Política
Cultural devem ser explorados. Assim, no Plano Municipal de Cultura, propõe-se
a manutenção e ampliação do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro como
espaço cultural de acesso aos agentes culturais da cidade,
2.2 - CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA GOIÂNIA OURO
A criação do Centro Municipal de Cultura Goiânia
Ouro representa a preocupação da Prefeitura de Goiânia no sentido de dotar o
município de um espaço próprio para que a produção cultural se expresse. Assim,
o teatro, o cinema, o espaço multiuso, o espaço de inclusão digital, vêm ao encontro às necessidades da população
e de seu surpreendente crescimento na área das artes, com a existência de inúmeros
cursos universitários em Goiânia, o que capacita e qualifica os artistas para
uma produção que justifica a existência desse espaço.
A criação do Centro Municipal de Cultura Goiânia
Ouro agrega grande significado ao desenvolvimento cultural, que leva à reflexão
a fim de interpretar e identificar a fase dinâmica dos acontecimentos atuais. É
necessário repensar esta expressiva expressão cultural, redimensionando ações
estruturais e operacionais capazes de propiciar ao setor condições básicas e
suporte adequado para dar continuidade ao processo cultural que se instaurou no
município, contextualizado com o Projeto de Revitalização do Centro.
Estão entre
os objetivos:
1.1
– LEGISLAÇÃO
MUNICIPAL NÃO APLICADA.
LEI Nº 8366,
DE 22
DE DEZEMBRO DE 2005.
Fica instituída a Semana Municipal
de Incentivo à Leitura, a ser
comemorada, anualmente, de 23 a 29 de abril.
LEI
Nº 8368, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2005.-
Fica
instituído no Município
de Goiânia o “Festival
Desportivo e Cultural de Capoeira”, que ocorrerá, anualmente, no mês de novembro, na semana do Dia
Nacional da Resistência Negra.
LEI Nº 8795, DE
19 DE MAIO DE 2009.
Fica instituído o Registro de Bens Culturais de
Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural do Município.
LEI Nº
8847, DE 08 DE OUTUBRO DE 2009
Autoriza o Poder Executivo criar e
implantar no Município de Goiânia, o Sistema
Integrado de Bibliotecas-SIMBI.
LEI
Nº 8855, DE 03 DE
NOVEMBRO DE 2009.
Dispõe
sobre a criação do Museu Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Bairro de Campinas e dá outras providências.
LEI Nº 8872, DE
23 DE DEZEMBRO DE 2009.
Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal
autorizado a instituir o Projeto “Memórias
Goianienses”, com a finalidade de resgatar os
fatos e acontecimentos históricos ocorridos no âmbito desta Capital.
LEI Nº 9068, DE
30 DE AGOSTO DE 2011
Fica instituída a Semana de
Defesa do Patrimônio Cultural Goianiense, a ser comemorada, anualmente, na
semana que contenha o dia 24 de maio.
LEI Nº
9111, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.
1º Fica instituída a Semana da Cultura, no âmbito do Município de Goiânia, a ser realizada anualmente no
mês de fevereiro, a fim de mobilizar a sociedade e os poderes públicos para a
celebração e reflexão sobre a importância da formação cultural do cidadão
goianiense com o objetivo de:
I – resgatar os
valores culturais das comunidades locais;
II – conscientizar
o conjunto da população sobre a importância da cultura;
III – motivar o
jovem de forma a envolvê-lo no processo de produção cultural;
IV – desenvolver a
potencialidade do jovem através de expressões culturais próprias;
V – estimular a integração da escola com a comunidade local através de pesquisas, produção de trabalhos,
oficinas e exposições;
VI – incentivar e
valorizar todas as formas de manifestação cultural.
1. 2. As Conferências
Municipais de Cultura
As Conferências Municipais de Cultura constituem-se
em espaços de discussão das políticas públicas de Cultura, com vistas à sua
implementação. Para isso, reúnem membros do Governo, da Sociedade Civil
Organizada e outros segmentos para debater, trocar experiências e propor
prioridades para as políticas públicas nos próximos anos. São, portanto,
instrumentos de significativa relevância para o levantamento de dados que possibilitem
a elaboração da Política Cultural para o Município. As Conferências Municipais SÃO instrumentos que subsidiam o planejamento da
gestão pública, na medida em que reúnem setores significativos da sociedade
para discutir o assunto, uma vez que apresentam propostas de implementação de
conferências anteriores e promovem o encontro entre a sociedade civil, técnicos
e estudiosos da área e o governo municipal.
A Secretaria Municipal de Cultura desenvolve
inúmeras ações na área cultural. Há, também, em Goiânia, diversas demandas
advindas da população e da sociedade civil organizada. As Conferências
Municipais de Cultura podem se constituir num momento privilegiado de encontro
e aprofundamento das discussões sobre a área no Município. As Conferências Municipais
de Cultura ocorrem em Goiânia desde o ano de 2003.
A fundamentação legal e orientadora para a
realização da Conferência Municipal de Cultura da cidade de Goiânia está
normatizada pela ampla legislação aplicável, notadamente na Lei 6353 de 05/12/1985,
que Cria o Conselho Municipal de Cultura; Decreto 1508 de 29/12/1988, que
aprova o regimento do Conselho Municipal de Cultura e no seu anexo que descreve
o regimento do referido conselho; na Lei orgânica do Município de Goiânia,
editada em 1990; Lei 7957 de 06/01/2000 que institui Incentivo fiscal em favor
de pessoas físicas e jurídicas de direito privado para a realização de projetos
culturais; Lei 8146 de 27/12/2002, que Altera a Lei 7957 e instituiu incentivo
fiscal em favor de pessoas físicas e jurídicas de direito privado, para a
realização de projetos culturais; Lei 8154 de 16/01/2003, que revoga a Lei 6353
de 05/12/1985, que criou o Conselho Municipal de Cultura e dá outras
providências; Decreto 973 de 01/04/2003, que regulamenta a Lei 8146 e altera a
Lei 7957, instituindo incentivo fiscal em favor de pessoas físicas e jurídicas
de direito privado para a realização de projetos culturais no âmbito do
município de Goiânia; Decreto 2596 de 22/09/2003, que regulamenta a Lei 8154 e
dispõe sobre o Conselho Municipal de Cultura; Decreto 5520 de 24/08/2005, que
institui o Sistema Federal de Cultura e dispõe sobre a composição e o
funcionamento do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da
Cultura e o Decreto 3219 de 31/10/2005, que nomeia membros para compor o
Conselho Municipal de Cultura.
Destaque-se, portanto, a importância da Conferência Municipal de Cultura. Ela possibilita o encontro entre o poder
público, a sociedade civil organizada e outros segmentos. Neste esforço,
sociedade e governo podem estabelecer discussões e definir metas e prioridades
que sirvam como base para o estabelecimento para uma Política Cultural para o
Município. As Conferências Públicas são instrumentos para definir princípios e
diretrizes das políticas setoriais de cultura, bem como avaliar programas em
andamento, sugerindo mudanças e ampliações.
Realizadas desde 2003 na capital, a Conferência
Municipal tem privilegiado, em suas últimas edições, as discussões que se
estruturaram em torno de três eixos: memória
& patrimônio cultural, cultura
& educação e cultura &
cidadania. Cultura, como
algo latente e expresso, cultura, como algo que possa ser consumido e ensinado,
cultura como base de desenvolvimento social e ação cidadã, cultura como prática
que promove a qualidade de vida. Estas são algumas das discussões presentes na
pauta de reivindicação dos gestores e produtores culturais, isto é, daqueles
que recomendam mais atenção à área, com maior dotação orçamentária para o setor
nos níveis federal, estadual e municipal.
CAPÍTULO II
Diretrizes
A partir dos conceitos da política cultural, dos recursos
disponíveis, dos diagnósticos e desafios apontados para ada área cultural Do
município Goiânia, as Diretrizes definem a linha das políticas públicas de
cultura e as questões centrais a serem respondidas pelos planos, programas,
projetos e ações Estratégicos do Plano Municipal de Cultura.
1-Diretrizes
1.1 Fortalecer a ação do Poder Público Municipal no
planejamento e na execução das políticas culturais;
1.2 Intensificar o planejamento de Programas e
ações voltadas ao campo cultural;
1.3 Consolidar a execução de políticas públicas
para a cultura;
1.4 Reconhecer e valorizar a diversidade cultural;
1.5 Proteger e promover as artes e expressões
culturais;
1.6 Democratizar o acesso dos cidadãos à arte e à
cultura;
1.7 Qualificar os equipamentos culturais;
1.8 Facilitar o acesso às condições, meios de
produção e equipamentos culturais;
1.9 Ampliar a participação da cultura no
desenvolvimento socioeconômico sustentável e promover as condições necessárias
para a consolidação da economia da cultura;
1.10 Induzir as estratégias de sustentabilidade nos
processos culturais;
1.11 Estimular a organização de instâncias
consultivas;
1.12 Construir mecanismos de participação da
sociedade civil;
1.13 Ampliar o diálogo com os agentes culturais e
criadores;
1.14 Trabalhar com o conceito amplo de
cultura. Considerou-se que a cultura não pode ser restringida às artes ou à
visão etnográfica de cultura, nem mesmo à ideia que cultura é própria da elite
ou mesmo exclusiva da chamada “cultura popular”. Atentar-se para as
interconexões entre os diversos setores culturais e suas significações;
1.15 Comprometer-se com as Políticas da Cultura.
Defender ações que possuam como destinatários os cidadãos, garantindo seu
direito de acesso, à produção e fruição dos bens culturais. Cabe ao Estado
apoiar e incentivar as manifestações culturais, difundir a cultura e proteger
os bens culturais. A Cultura não pode ser produzida pelo Estado, mas deve
promover o consumo de bens culturais com respeito aos direitos culturais.
Realizar políticas que não incentivem o dirigismo ou o paternalismo cultural;
1.16 Garantir a manutenção e o fortalecimento do Conselho
Municipal de Cultura, tornando o mesmo, junto com as entidades e os Fóruns,
partícipes e constantes na elaboração e acompanhamento das políticas públicas;
1.17 Manter compromisso com a instituição de
sistemas de cultura, Arquivo, Museu e Bibliotecas. Deve-se instituir órgão de
planejamento e execução de política de cultura. Os membros do Conselho
Municipal devem ultrapassar mandatos político-institucionais. A Cultura deve
ter fonte de recursos próprios, promover a Lei de Incentivo à Cultura e
Gerenciar o Fundo Municipal de Cultura com fiscalização do Conselho Municipal de
Cultura;
1.18 Promover o estímulo à cultura local e
privilegiar os setores e expressões culturais que não possuem outras formas de
apoio e incentivo. Cuidar, entretanto, para que os interesses não se configurem
em fortalecimento de interesses específicos, manter a visão conjunta e ampla de
cultura para Goiânia;
1.19 Ampliar o diálogo e o compromisso com a Gestão
Democrática da Cultura, garantindo a realização das Conferências Municipais de
Cultura, bem como a eleição dos membros do Conselho Municipal de Cultura – CPC
e a indicação do gestor SeCult;
1.20 Fomentar seminários entre a Secretaria
Municipal de Cultura e outras Secretarias, entidades, sociedades e membros
diversos, que estejam ligados direta ou indiretamente à discussão
multidisciplinar entre história, cultura, ciência e tecnologia, educação, meio
ambiente e turismo;
1.21 Captar e estabelecer recursos para a
manutenção e criação de grupos e sociedades culturais, que possibilitem sua autonomia
financeira e administrativa. Em contrapartida, estes grupos ofereceriam
oficinas técnicas e instrumentais à comunidade, fechando o ciclo de interação e
investimento cultural;
1.22 Realizar Seminários entre Secretarias e
agentes culturais diversos para conscientização e sensibilização para a
preservação da memória e do patrimônio cultural. Elaborar e executar projetos
educativo-culturais;
1.23 Promover concursos abertos, em todas as
categorias, com premiações em espécie, para trabalhos que se relacionem à
preservação e conscientização histórico-cultural.
1.24 Fomentar projetos de inclusão social, voltados
para o fortalecimento da identidade cultural e a construção da cidadania plena,
garantindo espaço para as manifestações da cultura popular;
1.25 Apoiar e incentivar a realização de ações que
expressem e valorizem a diversidade cultural fortalecendo as múltiplas manifestações
em suas singularidades;
1.26 Reestruturar o projeto Casas de Cultura e
Pontos de Cultura, fortalecendo-as, bem como incorporando recursos municipais,
estaduais e federais que garantam a manutenção e divulgação dos espaços já
existentes e a criação de novos núcleos culturais;
1.27 Desenvolver planos de incentivo financeiro aos
Centros Livres de Artes, auxiliando na formação de artistas, bem como
facilitando a participação nos cursos em várias áreas de atuação;
1.28 Criar cursos profissionalizantes em todas as
modalidades artísticas e técnicas em convênio a Secretaria de Ciência e
Tecnologia
1.29 Reestruturar a Secretaria Municipal da cultura
para que o órgão, diante de suas estruturas financeira, física e de pessoal
possa absorver as novas diretrizes traçadas neste PMC;
1.30 Promover concursos públicos específicos para
SeCult abrangendo todos os setores.
CAPÍTULO III
ESTRATÉGIAS
No Plano Nacional de Cultura[3] está o
princípio que a expressão e fruição culturais devem ser cada vez mais
reconhecidas como direitos humanos. As estratégias do Plano Nacional de Cultura
são de fortalecer a ação do Estado no planejamento e na execução das políticas
culturais; incentivar, proteger e valorizar a diversidade artística e cultural
brasileira; universalizar o acesso dos brasileiros à fruição e à produção
cultural; ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico
sustentável, consolidar os sistemas de participação social na gestão das políticas
culturais.
O Plano Nacional de Cultura procurou atingir não
apenas a produção cultural, mas a sociedade como um todo. Prevê um conjunto de
medidas para melhorar a infraestrutura dos bens e serviços no país. A
Constituição de 1988, em seu artigo 215, reafirma a compreensão do direito à
cultura. Mas, para que tais direitos sejam incorporados ao cenário
político-social brasileiro, é necessário que ocorra um amplo acordo entre
diferentes setores de interesse e se defina um referencial de compartilhamento
de recursos coletivos. O Plano Nacional de Cultura valerá por 10 anos. Foi
elaborado como projeto de lei como obrigatoriedade desde que o Congresso
Nacional aprovou a Emenda Constitucional 48, em 2005[4].
As
Conferências Municipais de Cultura, no entanto, considerou-se que há lacunas
que precisam ser preenchidas e que a referida proposta deve contemplar aspectos
importantes para a cultura do século XXI
tais como a cultura digital, novos suportes de informação e tecnologia,
além do desenvolvimento sustentável.
1-Objetivos Estratégicos da Política Cultural:
I-Desenvolver a cultura em todos os seus campos
como expressão e afirmação de identidade.
II-Democratizar o acesso e descentralizar as ações
culturais, num movimento de mão dupla centro-periferia / periferia-centro.
III Inserir a cultura no processo econômico como
fonte de geração e distribuição de renda.
III-Consolidar Goiânia no circuito nacional e
internacional da cultura
IV- Abertura de
concurso que atenda às especificidades da área;
2-Programas
Estratégicos:
Objetivo:
Valorizar a diversidade cultural, promover ações e eventos
culturais com democratização, descentralização e valorização da cultura local e
garantir a acessibilidade dos cidadãos aos bens, serviços e eventos culturais.
Programar uma política de fortalecimento dos artistas e grupos ligados
às diversas manifestações da cultura popular, estimulando e apoiando a sua
estruturação para que tenham maior autonomia criativa e econômica,
possibilitando a preservação das expressões culturais locais e a sua auto
sustentabilidade.
3-DIREITOS CULTURAIS
3.1-Implementar
políticas de ações afirmativas para inclusão sociais e étnicas nos programas
culturais da cidade (afro descendentes, homossexuais, mulheres, mães solteiras
e pessoas com deficiência).
3.2- Realizar, incentivar e
promover debates sobre os direitos a cultura e criar meios de acesso da
população jovem da periferia aos teatros, cinemas e outras atividades
culturais, a preços acessíveis.
3.3-Garantir espaços públicos para realização de ensaios e aulas para as
diversas formas de expressão cultural.
3.4-Garantir às pessoas com
deficiência a acessibilidade aos equipamentos culturais e cursos de formação,
em qualquer nível ou linguagem artística promovida pelo município de Goiânia.
4-PROMOÇÃO DE POLÍTICAS DE
TRANSVERSALIDADE
4.1.Trabalhar a política cultural de forma transversal, integrada com as
políticas de educação, esporte, saúde, meio ambiente, turismo, segurança
pública, desenvolvimento econômico e social. Promover seminários e debates para
integração do setor público e da iniciativa privada destas áreas e traçar, a
partir destes encontros, metas para fortalecimento da política de cultura do
Município.
4.2.Estabelecer uma parceria com a Secretaria de Educação para exibição
nas escolas dos filmes e vídeos financiados através da Lei
de Incentivo à Cultura . Para tanto, deverá ser provisionado recursos para
produção de DVD com esta finalidade.
5-FORMAÇÃO DE PÚBLICO
Democratizar o acesso das pessoas à cultura,
através de apresentações, com programa a ser criado de Cinema Popular , Teatros do Parque,
Concertos Populares e Cinema na Praça,
nos bairros e em espaços públicos, o com apresentações da Orquestra Sinfônica
de Goiânia, Banda Sinfônica da Cidade Goiânia, teatro, cultura popular, todas
as formas artística; em teatros, templos religiosos e espaços públicos e
utilizando escolas, todos com ingressos a preços populares ou acesso gratuito.
Com pagamento de cachês pela Secult aos artistas que se apresentarem nestes
espaços.
CAPÍTULO IV
AÇÕES
A. Planejamento e integração com as políticas culturais públicas do
Ministério da Cultura; inclusão e participação do Plano Municipal de Cultura no
Plano Nacional de Cultura.
Programa: Pacto pela Cultura
B. Manutenção e estímulo às Conferências, fóruns e seminários culturais;
promover o amplo acesso da população aos projetos e trabalhos na área cultural
e participativa; ampliação dos pontos de cultura em parceria com associação de
moradores e organizadores locais.
Programa: Gestão Participativa
C. Qualificação Permanente da Gestão Cultural; abertura de concursos que
atendam às necessidades específicas da área; realização de parcerias para
cursos de formação e atualização dos servidores que atuam na área da cultura;
promoção de um plano de carreira.
Programa: Gestão Cultural
D. Desenvolver políticas públicas que potencializem a produção,difusão e
fomento cultural; desenvolver política de estímulo com respeito às linguagens
artísticas e à diversidade cultural.
Programa: Mais Cultura
E. Valorização do Patrimônio Material e Imaterial; proteção, conservação
e restauração do patrimônio histórico e cultural.
Programa: Patrimônio
Cultural
F. Valorização dos Bens, Domínios e Espaços Públicos para a Produção e
Expressão das Manifestações Culturais; manutenção e ampliação dos espaços
destinados ao setor cultural no Município.
Programa: Espaços Culturais
G. Estímulo às políticas de Valorização da Cultura;
incentivo à compreensão do contexto cultural, mobilização das vocações locais
para atuação na área cultural; estímulo à inclusão cultural.
Programa: Apoio à Cultura
I - Promoção de políticas públicas voltadas para
juventude, políticas que favoreçam a inclusão; estimular e apoiar trabalhos
voltados às manifestações folclóricas e festas populares.
II. Promoção e estímulo ao financiamento para a
cultura, por meio de recursos orçamentários previstos em lei; Gerir recursos
por meio de editais e com participação do Conselho de Cultura e sob as
diretrizes da política cultural.
I-Fortalecer as Grandes Festas Populares: Carnaval, Juninas e Natal -
valorizando a diversidade cultural e o caráter democrático destas festividades,
com a descentralização e o acesso gratuito do público a toda programação.
Assegurar que os diversos grupos da cultura popular, que representam as origens
e dão significado a estes eventos enquanto expressões da identidade cultural de
Goiânia tenham espaço de destaque na programação das festividades. Promover a
participação das comunidades na organização e agenda dos eventos. Garantir a
geração de renda através do comércio formal e informal. Qualificar os eventos
com a profissionalização da produção e intensificar a captação de recursos,
buscando transformar, a médio/longo prazo, estas festas populares em eventos
autossustentáveis.
II-Festival de Quadrilhas Juninas – Realizar
durante o ciclo junino, buscando preservar e valorizar as manifestações
culturais de tradição junina através de Concursos para os grupos da dança,
tanto infantis como adultos. Devem ser promovidos seminários e cursos para os
profissionais envolvidos com o evento e quadrilheiros, bem como atividades
informativas que levem ao público as origens e o significado desta manifestação
cultural em suas diversas formas. Deve ser consolidado o processo de
descentralização do Concurso de Quadrilhas, incentivando o surgimento de novos
grupos e fortalecendo os festejos juninos nos bairros.
III-Realizar o Carnaval, no centro da cidade e descentralizados nos
bairros, proporcionando, de forma planejada, a ocupação DESCENTRALIZADA do
espaço urbano pelos foliões e a democratização da festa, com uma programação
que contempla e valoriza todos os ritmos carnavalescos e todas as regiões da
cidade. Assegurar o acesso gratuito dos foliões. Manter a diversidade da cultura:
com todos os ritmos e expressões culturais do estado valorizados e com espaço
garantido na festa, bem como, assegurar as escolas de samba do repasse
antecipado com pelo menos oito (8) meses de antecedência, tendo em vista que
historicamente os recursos para realização do Carnaval de Rua geralmente chegam
apenas depois do Carnaval, comprometendo a estética, o visual e a qualidade dos
desfiles.
IV- Realizar as Festividades de Natal e Ano Novo, valorizando a
tradição cristã e as manifestações culturais típicas do período natalino,
contando ainda com as atrações artísticas se apresentando no centro da cidade e
dos bairros.
V-Assentamento das agremiações carnavalescas.
CAPÍTULO V
Secretaria Municipal da Cultura de Goiânia
1-AÇÕES DA SECRETARIA
I. Criar e manter uma política cultural de desenvolvimento que tenha na
educação o foco da cultura como um instrumento de construção de identidade e
cidadania.
II. Criar
projetos em parcerias com entidades e associações culturais com caráter de
preservar e desenvolver a identidade cultural.
III. Elaborar
projetos para suprir a demanda e contemplar o potencial cultural de Goiânia.
IV. Propiciar
o desenvolvimento racional da cultura a partir do estímulo setorial das
manifestações populares, os chamados pontos de cultura, previsto no programa
federal Cultura Viva.
V .Dar oportunidade
à execução de políticas e diretrizes públicas artístico-culturais,
possibilitando maior expansão ao espírito criador do goianiense.
VI. Manutenção, fortalecimento e ampliação da Agenda
Cultural Permanente do Município.
3-INCENTIVO À CULTURA
3.1 - LEI
MUNICIPAL DE INCENTIVO
À CULTURA
A Lei Municipal de Incentivo à Cultura é, nas três esferas da
administração pública, a que mais tem aceitação entre os patrocinadores, por se
tratar, realmente, de uma lei de renúncia fiscal. Os impostos (IPTU e ISSQN)
terão necessariamente que ser pagos, mas o contribuinte pode optar para que
esse recurso seja repassado para incentivar um projeto aprovado pela lei. O
procedimento é simples, fácil de ser utilizado pelos contadores e evitar, com
isso, dificuldades na hora da prestação de contas.
1.2-resoluções
das Conferências
AÇÃO dos setores culturais
1.2.1- criado um selo para as empresas que realmente apoiam a Arte e a Cultura
1.2.2- oferecidos cursos de
formação e qualificação
1.2.3- desapropriada a rua do Lazer (o calçadão
da rua 8)e transformá-la em rua das Artes
1.2.4- a sociedade civil organizada, principalmente através dos pontos
de cultura e casas de cultura, garantindo um mínimo de recursos, apoio e qualificação
às iniciativas que existem nas comunidades e bairros da periferia de nossa capital.
1.2.5- organizar um espaço onde possa funcionar
uma feira permanente de artesanato, em região a ser definida e estruturada em
parceria com as entidades representativas no setor.
1.2.6-Criação de
consórcio intermunicipal de cultura na região metropolitana,
garantindo as
condições adequadas de planejamento, gestão e agrupamento das instalações
culturais;
1.2.7-Realização
de seminário e oficinas de formação contínua para gestores de cultura.
1.2.8-Realização
da Conferência Metropolitana de Cultura.
1.2.9-Site da
SECULT transparente e democrático com informações atualizadas permanentemente;
AÇÃO
1.2.11-Qualificação
dos quadros efetivos e comissionados da SECULT;
1.2.12-Realização
de parcerias para cursos de formação e atualização dos
servidores que
atuam na área da cultura;
1.2.13-Promoção
da profissionalização contínua e gradual do servidor.
META – AÇÃO
1.2.14- Criação de uma rede de articulação entre diversas
instituições públicas e privadas de atuação cultural;
AÇÃO
1.2.16-Criação de consórcios entre as cidades da região
metropolitana para realizações de festivais e eventos culturais;
1.2.17- Construir uma concha acústica ;
1.2.18- Construir o espaço Centro Cultural e Lazer Casa de Vidro;
1.2.19- Criação do Centro de Memória;
1.2.20-
Tombamento, restauração e desapropriação de conjuntos urbanos e sítios de
excepcional valor histórico e cultural;
1.2.21-
Recuperação do conjunto Art Déco do Centro de Goiânia.
1.2.22 Realização de eventos culturais com potencial turístico;
1.2.23-
Divulgação de eventos culturais.
1.2.24- Construção de Centros Culturais em bairros periféricos com o
objetivo de proteger, valorizar e difundir as identidades, o patrimônio cultural
e as culturas populares da periferia e reestruturação das casas de cultura.
1.2.25- Criação
de centro de cadastro dos profissionais da cultura, de forma a utilizar
mão-de-obra especializada nos programas e projetos municipais;
AÇÃO – ESTRATÉGIA
1.2.26-Criação de linhas de crédito para compra de equipamentos, via
Banco do Povo;
1.2.27- Elaboração de política municipal de livro e leitura, apoiada
nas estruturas de educação e cultura, não limitada aos espaços formais, mas
também, às ruas, em projetos de salas populares de leitura e feiras de livros.
AÇÃO
1.2.28-revitalização do Setor Central
1.2.29-se realize seminários periódicos
1.2-30divulgar os
acontecimentos artísticos e culturais da cidade de Goiânia
DIRETRIZ
1.2.31Que os editais sejam
feitos com mais transparência, abrangendo todos os segmentos artísticos e
culturais (a exemplo da Folia de Reis, Quadrilhas, Carnaval, LGBTT, negro,
ciganos e etc.)
AÇÃO
1.2.32- ações de formação e
qualificação passem pela construção de espaços físicos e de infraestrutura para
as futuras produções
1.2.33- mapeamento
artístico na cidade de Goiânia:
Realização de um grande Mapeamento
Cultural da Região Metropolitana de Goiânia, numa perspectiva demográfica,
social e econômica tendo como meta o estabelecimento do Diagnóstico Cultural de
Goiânia e vizinhança.
Justificativa: Temos a clareza que antes
da apresentação de qualquer plano de ação é fundamental ouvir a comunidade que
constitui o setor, para tanto é necessário saber com precisão: quem e quantos
são; onde estão; o que fazem; o que existe de equipamentos sociais de apoio a
expressão cultural em suas microrregiões; como sobrevivem (se do trabalho
artístico-cultural ou de outras fontes), e; quais são as suas principais
demandas (necessidades). Podemos usar como referencia iniciativas similares que
foram desenvolvidas em outras capitais do país como, por exemplo, em Recife
pela Academia de Desenvolvimento Social.
2.1-Artes Plásticas e Visuais
AÇÃO
- A criação de um mecanismo que possibilite o intercâmbio cultural
em âmbito regional, nacional e internacional entre profissionais ligados às
artes visuais, através de ações como seminários, salões de arte e atividades
afins.
ESTRATÉGIA
- A
continuidade dos projetos que visam o processo de descentralização da cultura..
- A manutenção e o fortalecimento dos
equipamentos culturais já existentes.
- A viabilização da participação de
representantes locais na discussão de âmbito nacional sobre a criação da Câmara
Setorial de Artes Visuais.
AÇÃO
- Continuidade na implantação do Projeto
Estação Cultura.
- A manutenção do Fundo de Apoio à
Cultura – FAC, tornando público as orientações e abrindo discussões às
categorias sobre os critérios e as formas de utilização do mesmo.
2.2-Música
Projetos para Música:
ESTRATÉGIA
1.Que sejam mantidos os projetos já
existentes;
AÇÃO
2.Que em todas as contratações de
artistas e bandas, seja adotado o método de “Edital”, com ampla divulgação;
META-AÇÃO
3.Que seja realizado um evento específico para a área de Música, que além das apresentações
musicais sejam inseridos oficinas, debates, Workshops e palestras;
4.Que sejam incluídos os principais
eventos de música da cidade, de todas as vertentes, na agenda cultural do
Município, inseridos também no orçamento destinado a área, através de edital.
AÇÃO - ESTRATÉGIA
5.espaços para apresentações:
AÇÃO
6.Que seja feito um mapeamento, por parte da
Prefeitura, dos espaços existentes na cidade;
7.Que sejam municipalizados os espaços públicos
culturais;
8.Que a Prefeitura proponha
parceria ao Estado, na estruturação dos espaços, em contrapartida tendo
autonomia.para sugerir pauta;
9.Que seja criada infraestrutura adequada
para os espaços públicos municipais;
10.Que seja criado um espaço destinado à música.
2.3-Terceiro Setor
"As entidades do terceiro setor
profissionalizaram suas ações, aprendendo a gerir de modo empresarial as
doações recebidas e a buscar financiamento na iniciativa privada e em
organismos internacionais para compensar as crônicas limitações orçamentárias do Estado brasileiro. Contando com
uma enorme e poderosa rede de colaboradores para resolver problemas sociais de
forma rápida e eficiente, essas entidades negociaram importantes parcerias com órgãos governamentais, com o
objetivo de garantir maior regularidade e qualidade na prestação de seus
serviços, passando, assim, a atuar de maneira complementar ao poder público.
Quanto mais ele continuar crescendo, mais rapidamente o Brasil conseguirá
corrigir desigualdades que têm resistido a todas as políticas
governamentais", editorial - OESP, 15/12, Notas e Informações, p.A3
AÇÃO
2.3.1-Realização de
Seminário sobre políticas públicas de cultura, que tenha como referência os
relatórios da gestão municipal apresentados pela SECULT à comissão de transição
do próximo governo. O seminário deverá ser uma realização do Conselho Municipal
de Cultura e Agenda 21 municipal com a co-realização de outras entidades
parceiras entre as quais a FUNPEGO (Federação das Fundações e Entidades
Privadas do Estado de Goiás), Ministério Público e ABONG (Associação Brasileira
de Organizações Não-Governamentais)
ESTRATÉGIA
2.3.2-Reivindicar a manutenção e potencialização
dos projetos da SECULT que mobilizaram e ampliaram a participação da sociedade
através de uma política de descentralização que amplia o acesso aos bens
culturais em Goiânia.
Justificativa: Entendemos que o
fortalecimento das parcerias existentes e a ampliação da ação da política de
descentralização da SECULT através de
novas parcerias (a exemplo das casas de cultura e pontos de cultura) fortalece a organização do
segmento cultural sendo um dos mecanismos que possibilita as camadas
economicamente mais vulneráveis a terem um maior acesso aos bens culturais
2.4-Audiovisual
AÇÃO-ESTRATÉGIA
1.Criação de um programa para o audiovisual no
Município de Goiânia, financiado pelo imposto pago pelas empresas da área afim.
AÇÃO
2.Edição de Editais para produção em película e vídeos em
valores compatíveis para sua efetiva realização promulgada em Lei.
3.Criação de Edital de baixo valor para formação profissional tipo meu primeiro vídeo.
4.Programa de fomento do Audiovisual com empresas
municipais com recursos próprios.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
5.Estímulo a criação de cineclubes nas Escolas Municipais.
AÇÃO
6.Formação de um Circuito exibidor nas escolas Municipais
e espaços públicos.
7.Criação e realização de um calendário anual de
Oficinas de Formação Profissional.
8.Instalação da sala de exibição da Estação
Cultura.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
9.Na Política de descentralização da produção
cultural do Governo Federal fazer esforços para que o CTAV – Centro Tecnológico
do Audiovisual venha para Goiânia.
AÇÃO
10.Criação da cinemateca/videoteca no âmbito do Município.
2.5-Literatura, Centros de Cultura, Informação e
Documentação
AÇÃO-ESTRATÉGIA
2.5.1-Definir, criar e
efetivar uma subsecretaria ou coordenação na Secretaria Municipal de Cultura,
destinada a definir e coordenar políticas, planos, ações do segmento – Centros
de Cultura, Informação & Documentação pertencentes ao município de Goiânia.
Que seja coordenada por um (a) profissional da área de Biblioteconomia,
Documentação. Pois, se acredita inviável um plano de crescimento e promoção
destas áreas contando apenas com o pessoal que atua como servidor nestas
unidades de informação, portanto ainda de forma não integrada, pois trabalham
com uma sobre carga de atividades técnicas administrativas que inviabilizam o
planejamento integrado e ideal que promova e fomente políticas de atuação
nestas áreas.
AÇÃO
2.5.2-Que seja criada a
rede de bibliotecas municipais de Goiânia, atendendo a unificação de tratamento
técnico, interligando bibliotecas, serviços, produtos, ofertado em formato
automatizado e eletrônico em Intranet & Internet, devendo atender a
especificação das demandas das comunidades diversas, ou seja, cada biblioteca
comportando acervos, serviços e pessoal que atenda a comunidade a que se
destina.
META - AÇÃO
2.5.3-Estabelecer e criar uma rubrica para
bibliotecas públicas municipais embasadas em um projeto político de bibliotecas
públicas, com definição de planos e ações anuais, contendo dotação orçamentária
(previsão financeira) para formação e expansão qualificada da biblioteca,
acervos, coleções, servidores, mobiliário, segurança de acervo, patrimônio e
pessoal, atendendo aos vários possíveis suportes de informação, visando um
efetivo atendimento da comunidade a que se destina. Neste projeto deverá ser
planejada a criação de um regimento único de bibliotecas públicas, devendo ter
especificações de estudos de comunidade, usuário, não usuário, usuários em potencial,
formação e desenvolvimento de coleções, serviços e produtos a serem implantados
e ou implementados, seções, horários, atividades de extensão e outras
definições que atenderão ao regulamento e necessidades condizentes com cada
biblioteca e sua comunidade. A exemplo do projeto do
Leia Goiânia! Realizado nesta gestão que se encerra em 31 de dezembro.
AÇÃO
2.5.4-Que ao definir a subsecretaria
ou coordenação e projeto político de bibliotecas, haja a proposição de um plano
integrado que viabilize o planejamento de Software, Criação de páginas na
Internet e Rede Intranet que atendam a integração de todas as unidades de
informação do município, visando não duplicar trabalho e minimizar esforços
para criação de produtos, serviços, empréstimo entre bibliotecas e outras
unidades de informação, e acesso à informação para os usuários internos da
prefeitura e todo cidadão goianiense.
2.5.5-Que seja criado o
cargo de bibliotecário na rede municipal, atendendo ao perfil de
bibliotecário público e escolar.
ESTRATÉGIA
2.5.6-Que o projeto político contenha definições de
bibliotecas em parques, jardins e praças, promovendo a extensão da biblioteca
ao público que normalmente não tem acesso e em horários não muito comuns ao
funcionamento das bibliotecas públicas, como em fins de semana e feriados. E
que tenha como referência as recomendações do Manifesto da UNESCO para
bibliotecas públicas.
META
2.5.6-Que todos os anos
seja criada uma nova biblioteca pública, sucursal ou ramal da biblioteca
central compondo uma rede de bibliotecas públicas municipais, que deverá ser
composta por uma biblioteca central que centralizará planejamento, tratamento
técnico e um espaço maior, portanto com provisão maior de acervos e
profissionais, as bibliotecas sucursais visam atender as comunidades não
centrais, evitando a idéia de centralizar as bibliotecas apenas em bairros
“localizados”, atendendo a demanda das comunidades da periferia.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
2.5.7-Pesquisar na comunidade onde a biblioteca
está inserida, reconhecendo a comunidade e multiplicadores de ações. Buscando
conhecer de que tipo de informação e documento a comunidade necessita, como e
quando gostaria de recebê-la e quais são as possibilidades em relação ao
contexto da biblioteca e sua equipe de técnicos e servidores.
Planejar e implantar a partir de dados da pesquisa,
visando ativar serviços e atividades de informação voltadas à comunidade.
AÇÃO
2.5.8-Reavaliar e se necessário reorientar
serviços, atividades e projetos de informação, leitura, artístico-cultural que
já foram conduzidos pela biblioteca pública que é o nosso objeto de estudo e
prática e ou outras bibliotecas públicas no Brasil e exterior.
2.5.9-Planejar e implantar
a partir de dados da pesquisa, visando ativar serviços e atividades de
informação voltadas à comunidade.
2.5.10-Reavaliar e se
necessário reorientar serviços, atividades e projetos de informação, leitura,
artístico-cultural que já foram conduzidos pela biblioteca pública que é o
nosso objeto de estudo e prática e ou outras bibliotecas públicas no Brasil e
exterior.
2.5.11-Estabelecer
comunicação através de: Agentes na sociedade/ comunidade. Animadores culturais.
Com produtores de Home Pages
informativos da grande Goiânia. Incentivar a criação de multiplicadores –
comunicadores da mídia local. Criar um Boletim eletrônico com informações sobre
a biblioteca pública municipal. Criar uma Home
Page da Biblioteca com a divulgação de eventos, mapas e atividades
culturais em Goiânia.
2.5.12-Incentivar a parceria com livrarias e
editoras e se possível manter estantes para venda consignada de produtos, que
os lucros ou doações revertam para os acervos.
2.5.13-Estabelecer parcerias com professores
universitários de várias áreas, buscando o incentivo a projetos de pesquisa
visando melhorar serviços prestados na biblioteca e à comunidade.
2.5.14-Combater a desinformação sobre o que são
centros de cultura, informação e documentação, suas equipes e o que elas podem
oferecer ao cidadão goianiense. Que estes centros sejam notícia constante e de
referência para o cidadão.
2.5.15-Que planeje e
invista na criação de serviços de extensão da biblioteca pública atendendo a
várias comunidades, como a criação, controle e manutenção de serviços de
biblioteca pública na prisão, para pessoas de Maior Idade, deficientes físicos
e visuais, para tanto, deve-se planejar serviços de extensão como: carros e
ônibus bibliotecas, caixa estante, serviço assistido ao leitor, biblioteca na
praça e etc.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
2.5.16-Que o projeto “Leia
Goiânia!” Não se interrompa. O projeto foi criado na Gestão Municipal , que
prevê a criação de bibliotecas escolares em toda a rede municipal de educação,
e da oferta de um carrinho de livros nos CMEIS de autoria da Profa,
Bibliotecária e Mestre em Educação Maria das Graças Monteiro Castro, planejado
e executado em parceria com as Secretarias de Educação e Cultura do Município
de Goiânia e Curso de Biblioteconomia UFG, idealizado inicialmente para atender
98 escolas, mas que se ampliou para 110 escolas atendidas no planejamento,
tendo sido implantadas oficialmente na 1ª etapa - até o momento 48 bibliotecas,
e que a 2ª etapa se cumpra criando o restante de bibliotecas que já possuem
acervos e mobiliários devidamente planejados e comprados, que as expansões
sejam contempladas e que seja realizado concurso e efetivação de bibliotecários
para coordenar o trabalho das bibliotecas e seus auxiliares.
AÇÃO
2.5.17-Que regularmente
sejam publicadas pela prefeitura de Goiânia, com as devidas parcerias o guia
impresso e eletrônico constando o mapeamento dos centros de cultura e espaços
do livro de Goiânia, apresentando a comunidade goianiense os arquivos,
bibliotecas, museus, sebos, livrarias, e demais centros da cidade. Há uma
recente pesquisa idealizada e orientada pela pesquisadora Patrícia Martins,
executada pelas bibliotecárias Kênia e Odete e os formandos em Biblioteconomia:
Murillo, Regina, Sheila e Vilma, com colaboração de Rafael e Kenji, que mapeia
todos estes espaços, que é do interesse da prefeitura de informar para o
acesso, devendo ser distribuído em toda a rede escolar, centros de informação,
rodoviárias, aeroporto, shoppings, sindicatos, entidades do 3º setor,
presidentes de bairro e etc.
2.5.18-Que o coreto da
Praça Joaquim Lúcio abrigue, sob coordenação da Secretaria de Cultura e Setor
de Bibliotecas, um sistema de informação digital sobre Goiânia para turistas e
cidadãos interessados em conhecer/ visitar Goiânia. Que este sistema seja
idealizado por profissionais das áreas de ciência e tecnologia da informação
(bibliotecários, arquivistas, museólogos, agentes culturais e cientistas da
computação), turismo, designer, entre outros e que tenha apoio físico no local
para informações.
2.5.19-Que seja corrigida a
informação errônea de que no coreto da Praça Joaquim Lúcio existe uma
biblioteca virtual, não existe, e não é uma biblioteca, consistindo apenas de
terminais de acesso a Rede Internet, portanto, um serviço ao leitor goianiense,
que atende a uma divisão do serviço de referência da Biblioteca pública, que
pode e deve se espalhar por Goiânia, mas não é biblioteca, tão pouco virtual,
digital ou eletrônica.
META-AÇÃO
2.5.20-Que o serviço de
informação utilitária seja criado em cada biblioteca pública municipal,
permitindo parcerias para informar a comunidade produtos e serviços públicos de
interesse.
AÇÃO
2.5.21-Que a estação ferroviária/ estação cultura e
outros espaços abriguem centros de informação turística.
2.5.22-Que se crie um
manual norteador de possíveis parceiros nacionais e internacionais que apoiem
um projeto cultural para bibliotecas e centros de cultura, como referência da
comunidade goianiense, a exemplo da parceria com a Embaixada do Japão para a
reforma das bibliotecas, do recente apoio da Embaixada Americana por meio do
Sistema de Informação e Pesquisa da embaixada em Brasília que doou computadores
para as bibliotecas Braille do Estado e Marietta Telles Machado prefeitura,
entre outros parceiros possíveis, como a AECI (Agencia Espanhola de Cooperação
Ibero-americana).
2.5.23-Que o Dia Internacional do Livro, 19 de
abril, seja instituído no calendário cultural da prefeitura de Goiânia,
promovendo uma parceria entre Secretaria Municipal de Cultura e Educação,
visando incluir no planejamento das Escolas um dia de trabalho totalmente
voltado para a leitura, onde haja encontros entre pais, professores,
funcionários, estudantes, bibliotecários, artistas, contadores de histórias,
que dediquem o dia à “leitura”, realizem cotação, esquetes teatrais,
exposições, acesso ao livro, a leitura e ao encontro da informação, provendo
atividades interdisciplinares entre pessoal de escolas, e outros segmentos da
comunidade goianiense.
META-AÇÃO
2.5.24-Que seja instituindo um percurso cultural em
Goiânia, que permita por meio de parcerias promover um calendário de visitação
de estudantes e qualquer outro cidadão ou turista interessado em visitar
museus, bibliotecas e demais centros de cultura, como planetário, Memorial do
Cerrado, entre outros.
2.5.25-Que seja construído
um complexo multicultural onde a biblioteca abrigue estacionamento, auditórios,
espaços de exposição, áreas de lazer, um espaço para convenções de médio e
pequeno porte e que possa dar retorno financeiro para realizações na própria
biblioteca. Terminando assim com o “eterno provisório” e inúmeras mudanças que
ocorrem em centros de cultura, graças à falta de um planejamento adequado para
abrigar estes espaços culturais.
AÇÃO
2.5.26-Que o Complexo Chafariz e outros espaços
como o Coreto de Campinas, a Estação Cultura tenha um funcionamento integrado
entre café e biblioteca, permitindo o fomento de noites culturais, como Goiânia
com prosa, Goiânia continua lendo, Leia Goiânia! Facilitando a criação de
cardápios culturais, literários, promovendo encontros com estudantes,
acadêmicos, professores de diferentes áreas e idiomas. Aliando Alimento cultural
e gastronômico. Que o cardápio remeta aos sucos, cafés,
lanches, etc, nomes de autores, artistas, espaços culturais, obras literárias
entre outros.
2.5.27-Que seja criado na Biblioteca Central da
rede de bibliotecas municipais um acervo destinado à música, com instrumentos
musicais, partituras e outros recursos de informação na área de música.
2.5.28- Que a Secretaria de Cultura de Goiânia seja
parceira para o desenvolvimento de Bibliotecas Acessíveis ao público deficiente
visual, a exemplo da Biblioteca Braille do Estado de Goiás. Que todas as
bibliotecas tenham condições de acesso físico adequado aos deficientes físicos
e visuais.
2.5.29-Por fim, que a rede de bibliotecas
municipais (a ser criada), todas as suas sucursais e outros centros de cultura
se tornem referência de informação e espaço para a comunidade e da comunidade a
que se destina, criando parcerias necessárias, com entidades públicas,
particulares para atender esta meta.
2.6-Cultura Popular e Humanidades
Políticas
Públicas de Cultura num viés democrático
ESTRATÉGIA
2.6.1 Viabilizar o acesso à cultura popular à população
goianiense considerando as diversidades de gênero, raça, etnia, orientação
sexual, pessoas com deficiência, de idade e cultura, assim entendida no sentido
antropológico.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
2.6.2 Estabelecer parcerias entre a prefeitura e a
sociedade civil e artística (catira, samba-carnaval, folia de reis, congada,
capoeira, Hip hop, afro-brasileira,
dentre outras) no sentido de promover o acesso à cultura popular em locais públicos
destinando recursos específicos para esse fim.
AÇÃO
2.6.3 Promover seminários (prefeitura e sociedade civil e
artística) para conscientizar a iniciativa privada da importância da cultura
popular e incentivá-los a participarem das Leis de Incentivo à Cultura.
2.6.4 Apoiar através da mídia os eventos promovidos pelas
entidades que trabalham com o tema.
2.6.5 Manter a Diretoria de Ação Cultural,
órgão este que oriente e cadastre as entidades como pessoa jurídica.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
2.6.6 Ajuda financeira para a manutenção das
entidades de acordo com suas necessidades (instrumentos musicais, uniformes,
figurinos, e etc).
AÇÃO
2.6.7 Financiar pesquisas sobre a Cultura popular goiana,
com produção escrita e audiovisual disponibilizando em todas as bibliotecas do
município.
2.6.8 Promover políticas públicas de acesso à
cultura popular, aos grupos historicamente desprivilegiados socialmente, tais
como: GLS, mulheres, negros (as), idosos (as), pessoas com deficiência,
indígenas e etc.
2.6.9 Edição de Editais para catira, carnaval,
folia de reis, congada, capoeira, Hip hop,
afro-brasileira e escola de samba dentre outras.
2.7-Artes Cênicas
Levantou-se a necessidade de concretização das
propostas, assim como de se coloca eixos gerais de intervenção. Foram aprovadas
as seguintes propostas e moções.
ESTRATÉGIA
2.7.1 Considerando-se a necessidade da existência de uma
política permanente que possibilite o desenvolvimento pleno das Artes Cênicas
goianiense através de seus artistas.
2.7.2 Considerando a necessidade de avançar além da
política de eventos episódicos que pouco trazem para uma estruturação da
prática artística das Artes Cênicas na cidade de Goiânia.
AÇÃO-ESTRATÉGIA
2.7.3 Considerando a necessidade de criação de mecanismos
reais direcionados a estruturação de
processos de trabalhos dos coletivos artísticos ou de trabalhos individuais estáveis, evitando-se
o direcionamento apenas a espetáculos, para que se possibilite aos grupos a
estruturação de um planejamento e sua
manutenção a médio e longo prazo.
2.7.4 Considerando-se a necessidade de construir uma
atividade permanente e concreta de apoio às Artes Cênicas na cidade de Goiânia.
DESAFIO
2.7.5 Considerando-se a necessidade de formação e ampliação
de plateia
2.7.6 Considerando-se a necessidade de desenvolver
atividades conjuntas das Secretarias de Cultura e Educação.
2.7.7 Considerando-se a necessidade permanente de geração
de emprego e renda para manutenção das atividades artísticas da cidade de
Goiânia.
2.7.8. Considerando-se a necessidade de uma política
cultural que contemple a diversidade
artística.
PROPOMOS:
DESAFIO – ESTRATÉGIA
O incentivo prioritário, anual e permanente aos grupos de Artes Cênicas
existentes e estímulo aos novos.
AÇÃO
1.Que editais públicos procurem prioritariamente
incentivar materialmente a prática contínua e a manutenção do pessoal nela
envolvida com a seleção em base a propostas de projetos artísticos e culturais
que objetivem trabalho ininterrupto.
META-AÇÃO
2.Que o orçamento seja propriamente gasto com atividades que
partam dos produtores de nossa cidade.
AÇÃO
3.Que a seleção para editais da Secretaria de Cultura seja
feita por pessoas de intensa atividade no teatro brasileiro, selecionados em
base a critérios artísticos, por indivíduos não pertencentes e/ou ligados ao
meio artístico goiano e que possuam atividade constante na área da crítica ou
da prática nas artes cênicas.
DESAFIO – ESTRATÉGIA
4.Que
sejam discriminadas políticas diferenciadas para os diferentes setores de
atividades nas Artes Cênicas, evitando-se que concorram num mesmo edital
atividades de diferentes características ( ex: grupos de pesquisa, grupos
estruturados, revelações/iniciantes, trabalhos individuais, cursos, etc.),
estimulando-se assim a abertura à diversidade artístico cultural.
5.Que
se disponibilizem espaços públicos
municipais ociosos para instalação dos grupos, a serem preenchidos através de editais
públicos.
AÇÃO
6.Que
se criem oportunidades diversas de qualificação profissional através da
realização de cursos e oficinas, ministradas
por pessoas de reconhecimento
nacional, assim como a exibição e debate permanente de espetáculos de
diferentes centros produtores.
ESTRATÉGIA-AÇÃO
7.Que
os Conselhos de Cultura, as entidades e fóruns sejam partícipes e constantes
colaboradores na elaboração e acompanhamento das políticas públicas.
AÇÃO
8.Que se realize constante, pública e imediata prestação das
contas dos resultados das atividades realizadas.
ESTRATÉGIA-AÇÃO
9.Pelo aumento imediato dos recursos públicos para as
atividades artísticas e culturais, eliminando-se gradativamente as leis de
incentivo, na medida que a Prefeitura deve assumir as atividades artísticas
como bem público, devendo por ela serem mantidas, estimuladas e conservadas.
AÇÃO
10.A
necessidade de estímulo prioritário às atividades artístico-culturais que
tenham como objetivo a atividade constante de formação de platéia em todos os
níveis.
11.Que
sejam constituídas comissões paritárias pela Secretaria Municipal de Cultura, compostas por
representantes dos artistas e da administração pública, para a construção de
projetos conjuntos.
12.Que os cachês pagos aos artistas locais sejam equiparados
ao dos artistas de outros estados brasileiros, não havendo distinção.
VER CULTURA DIGITAL????? ECONOMIA
CRIATIVA???
3-ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
AÇÃO
Definir, criar e efetivar uma Diretoria
na Secretaria Municipal de Cultura, para cada um dos seguintes segmentos:
Literatura, Centros de Cultura, Informação & Documentação; Artes Plásticas
e Visuais; Música; Audiovisual; Artes Cênicas; Cultura Popular e Humanidades;
Terceiro Setor de ação Ampla e Instituições Culturais; e, Descentralização destinada a definir e coordenar políticas,
planos, ações dos segmentos pertencentes ao município de Goiânia.
3.1 Criação do Departamento de Patrimônio
Histórico, Artístico e Cultural.
Ao longo da história o conceito de
cultura firmou-se como um processo dinâmico que carrega em si os elementos
fundadores das expressões espontâneas de uma comunidade, com suas assimilações
e misturas. É papel de o Estado garantir as condições de criar, difundir e
fruir as expressões das culturas, o acesso à educação e formação de qualidade
que respeite a diversidade cultural brasileira. Em relação ao patrimônio, as
primeiras ações institucionais voltadas para a tutela e conservação passam a
ter relevância a partir dos estudos sociais de Gilberto Freire, sendo
atualmente ampliado para o conceito de patrimônio imaterial que consiste na
preservação dos saberes e modos de fazer tradicionais enraizados no cotidiano das
comunidades, das festas e celebrações religiosas e dos espaços culturais.
O Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – IPHAN – trabalha desde 1937, data de sua criação, com os
bens culturais nacionais tombados, representativos de diversos segmentos da
cultura brasileira, apoiados no Decreto-Lei 25, de novembro de 1937. Dela para
cá, foram sucessivas leis federais, estaduais e municipais instituindo,
complementando, conceituando, definindo o que seria o patrimônio.
REDEFINIR
LOCAIS PARA AÇÃO META ESTRATÉGIA
CAPÍTULO VI
1-Plano de Metas-2015-2025
Meta 1 – Fixar o percentual de participação
orçamentária da Secretaria Municipal de Cultura em no mínimo 1% do Orçamento
Geral do Município de Goiânia relativo ao ano corrente com 100% de destinação
para a difusão, investimento e manutenção em equipamentos artístico-culturais. (01 ANO)
Meta 2 – Implantar o Sistema Municipal de
Informações e Indicadores Culturais (SMIIC), com vistas a contribuir no
mapeamento de 100% das atividades culturais desenvolvidas em Goiânia. (03
ANOS)
Meta
3 –
Ampliar em pelo menos mais 150 Pontos de Cultura, abrangendo trezentos e oitenta bairros de todas as
regiões de Goiânia e integração com outros equipamentos culturais, via editais. (06 ANOS > pendente de nova redação da
Conferência > com Conselheiro Alex Gontijo)
Meta
4 – Estruturar a Secretaria Municipal de Cultura com vistas
à implantação do Plano Municipal
de Cultura e Planejamento estratégico da pasta. (01 ANO)
Meta
5 –
Revitalizar 100% dos equipamentos e espaços públicos culturais existentes
para o cumprimento de sua função social e adequados para as normas de
acessibilidade. (03 ANOS)
Meta
6 – Ter
pelo menos 01 equipamento cultural multiuso adequado às normas de
acessibilidade e em pleno funcionamento em cada região do município. (06 ANOS > pendente de nova redação da
Conferência > com Conselheiro Alex Gontijo)
Meta
7 –
Instalar e garantir o pleno funcionamento de cineclubes em 100% das regiões do
município. (01 ANO)
Meta 8 – Contemplar projetos e demandas das
áreas setoriais de criação, produção e realização de eventos por meio de
editais. (01 ANO)
Meta 9 – Implantar Planos de Ocupação em
100% dos equipamentos e espaços culturais públicos garantindo o pleno
funcionamento, via editais. (01 ANO)
Meta 10 – Incrementar as atividades de
difusão artística e cultural garantindo, via edital, o intercâmbio da produção
municipal nos níveis estadual (10%), nacional (5%) e internacional (2%). (06 ANOS)
Meta
11 –
Garantir a capacitação em gestão, projetos, captação de recursos e gestão
administrativa nas áreas artísticas e culturais. (01 ANO
> em ações continuadas)
Meta 12 – Criação e
implantação de 100% dos sistemas municipais setoriais. (01 ANO)
Meta 13 – Capacitar
tecnicamente 100% dos setoriais de cultura nos níveis inicial, intermediário e
avançado. (06 ANOS em ações
continuadas)
Meta 14 – Diagnosticar e
mapear a diversidade e expressões culturais existentes no município. (01 ANO)
Meta 15 – Aumentar
os recursos do Fundo Municipal de Cultura para 3% em relação ao Orçamento Geral
do Município. (06 ANOS)
Meta 16 – Aumentar os
recursos da Lei de incentivo à Cultura para 1,5%
em base da arrecadação do IPTU e ISS. (01 ANO)
Meta 17 – Implantar
política municipal de proteção e valorização dos conhecimentos e expressões das
culturas populares e tradicionais. (01 ANO)
Meta 18 – Garantir
políticas culturais voltadas para as questões étnico-racial, da mulher, das
culturas emergentes, das pessoas com deficiências, dos movimentos periféricos e
LGBTT. (01 ANO)
Meta 19 – Estabelecer diretrizes,
ações e metas voltadas para infância e juventude em 100% dos planos
setoriais (01 ANO > pendente de
nova redação da Conferência > com Conselheiro Alex Gontijo)
Meta 20 – Elaborar política cultural transversal associando as
ações da Cultura às demais áreas da Administração Municipal. (01 ANO)
(Ação CULTURA INTERATIVA - Elaborar política cultural
transversal associando as ações da Cultura às ações da Saúde, da Educação, da
Igualdade Racial, da Juventude, do Trabalho e da Assistência Social,
possibilitando interação das atividades culturais com as demais atividades do
município.)
Meta 21 – 100% das bibliotecas públicas municipais revitalizadas
e estruturadas.
(03 ANOS)
Meta 22 – Construir e estruturar
bibliotecas em todas as regiões da cidade e implantar a Biblioteca Virtual de
Goiânia como forma de democratizar o acesso e difundir a cultura da leitura na
cidade. (06 ANOS)
(Ação
I - Um grande parque ambiental poderia sediar a biblioteca pública de Goiânia.
A ideia é que, um espaço restrito de área verde, de sons de pássaros e do
barulho relaxantes das águas, os frequentadores da biblioteca, além do
prédio-sede, pudessem ler e estudar ao ar livre, deitados em puffs, entre
outras formas que permitissem a interação lazer, conhecimento e natureza. O
prédio da biblioteca, que já nasceria como a maior (em tamanho e acervo, físico
e digital) do Centro Oeste e uma das maiores do Brasil, poderia ser estruturado
de forma a permitir a interação leitor-natureza sem prejudicar a preservação
do acervo; e ser construído a partir de técnicas e com materiais ecologicamente
corretos, assim como toda a manutenção predial poderia considerar as diretrizes
da sustentabilidade;)
Meta 23 – 100% dos bairros e/ou microrregiões de Goiânia beneficiados com projetos
artísticos e culturais promovidos pela sociedade civil e/ou em parceria com o
poder público. (03 ANOS)
AÇÃO
– 100% dos bairros e/ou micro-regiões do município de Goiânia com apoio a
concursos literários e festivais de música, teatro e outras expressões, de
iniciativa da própria comunidade local, como forma de democratizar as ações
culturais na cidade e promover a valorização dos artistas destas regiões
Meta 24 – Buscar o reconhecimento
do município de Goiânia como um Território
Criativo, conforme Meta 8 do
Plano Nacional de Cultura. (01 ANO)
Meta 25 – Distribuir às escolas
públicas municipais ou à comunidade em geral, obras ou produtos artísticos e
culturais apoiados pela Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia através do
Fundo Municipal de Cultura e Lei Municipal de Incentivo à Cultura, observando a
compatibilidade e classificação indicativa e no que for compatível. (01
ANO)
Meta 26 – Aumentar em 60% o número
de frequentadores de museus, cinemas, centros culturais, espetáculos de teatro,
circo, dança e música. (06 ANOS)
Meta 27 – 100% das escolas
públicas municipais de Educação Básica de Goiânia desenvolvendo permanentemente
atividades de arte e cultura. (03 ANOS)
Meta 28 – 100% das escolas
públicas municipais de Educação Básica de Goiânia com disciplina de Arte no
currículo escolar regular, com ênfase em cultura brasileira, afro-brasileira,
linguagens artísticas e patrimônio cultural. (03 ANOS)
Meta 29 – 150 professores de Arte
de escolas públicas municipais com formação continuada na área. (01 ANO)
[1] COELHO, Teixeira. Política
Cultural. In. Dicionário de Política
Cultural. São Paulo, Ed. Iluminuras, 2004. p.293.
[2] Política Municipal de Cultura.
Instituto Pólis. Disponível em: http://federativo.bndes.gov.br/dicas
[3] Plano Nacional de Cultura.
Ministério da Cultura. Abril/ 2009
[4] Idem, p.7
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